sexta-feira, 5 de maio de 2017

Por disputa presidencial de 2018, Bolsonaro acelera negociações para trocar PSC por ‘Muda Brasil’
Painel - FSP
Porteira fechada O deputado Jair Bolsonaro (RJ) acelerou as negociações para trocar seu partido atual, o PSC, pelo “Muda Brasil”, legenda que ainda está em processo de criação e é patrocinada pelo ex-deputado Valdemar Costa Neto, condenado no mensalão. Bolsonaro, que aparece em cenários do Datafolha na segunda colocação para a disputa presidencial de 2018, não migrará sozinho. Ele planeja levar os três filhos para a nova sigla. Lançará dois à Câmara e um, Flávio Bolsonaro, ao Senado.
Testa de ferro José Renato da Silva, presidente do “Muda Brasil”, é quem está formalmente à frente da criação da legenda. Ele disse que, na próxima semana, entrega ao TSE as 486 mil assinaturas exigidas para que a sigla consiga logo o registro.
Conexões Ex-dirigente do PR de Valdemar Costa Neto, José Renato diz que ainda “não pode tocar conversas com quem quer que seja”, mas admitiu ligação com a família Bolsonaro. Em 2014, ele atuou na prestação de contas do deputado Eduardo Bolsonaro (PSC-SP).
Tempo fechado A decisão do ministro Edson Fachin de empurrar para o plenário o habeas corpus de Antonio Palocci causou irritação generalizada na segunda turma do Supremo, que originalmente trata da Lava Jato. O único que neste momento atua como bombeiro no impasse é o decano Celso de Mello.
Couraça Integrantes e assessores da corte não economizaram críticas a Fachin. Disseram que ele deu provas de que não tem “calosidade” para ocupar a posição em que está. Houve ainda ironia pelo fato de a decisão ter sido combinada com a presidente do Supremo, Cármen Lúcia.
Acho é pouco Advogados da Lava Jato aproveitaram para jogar ainda mais gasolina no episódio, dizendo que Edson Fachin descredibilizou a segunda turma.
E amanhã? Integrantes da corte não minimizaram o incômodo e fizeram questão de lembrar que, ganhando ou perdendo no plenário, Fachin terá de conviver com a segunda turma até o fim da Lava Jato.

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