É fácil sacudir a água do capote e culpar as autoridades por todas as
desgraças. Mas o país é dos cidadãos e muitos deles são responsáveis por
muitos fogos: os que os ateiam intencionalmente (pirómanos), os que
lançam foguetes, os que atiram beatas para fora das viaturas, os que
fazem queimadas sem condições, os que fazem pic-nics e deixam a mata
suja com garrafas de vidro, os que fazem churrascos sem segurança, os
que não limpam o mato na sua floresta e
ao redor das suas casas e os que trabalham com máquinas (tractores) sem
cuidado e em condições altamente propícias à ocorrência de ignições.
Depois ainda temos as causas naturais, que não controlamos nem poderíamos controlar, ainda que por vezes as possamos prever parcialmente.
E depois ainda temos a desertificação do interior, a pobreza rural, as políticas da floresta, os interesses das celuloses, os dislates da autarquias, os lobis privados do combate aos incêndios, a ganância dos madeireiros.
E aqui as responsabilidades repartem-se pelos partidos que nos têm governado desde 74, no governo central e nas autarquias, pela AR e também por algumas empresas públicas e privadas.
Corrupção? Certamente.
Incompetência? Não duvido.
Desleixo? Provavelmente.
Mas sejamos honestos. Antes de apontar o dedo aos políticos, olhemos para as nossas próprias responsabilidades enquanto cidadãos.
PS – Não sou nem nunca fui político. Apenas um cidadão interessado na coisa pública, o que faz de mim um cidadão com uma atitude política.
Depois ainda temos as causas naturais, que não controlamos nem poderíamos controlar, ainda que por vezes as possamos prever parcialmente.
E depois ainda temos a desertificação do interior, a pobreza rural, as políticas da floresta, os interesses das celuloses, os dislates da autarquias, os lobis privados do combate aos incêndios, a ganância dos madeireiros.
E aqui as responsabilidades repartem-se pelos partidos que nos têm governado desde 74, no governo central e nas autarquias, pela AR e também por algumas empresas públicas e privadas.
Corrupção? Certamente.
Incompetência? Não duvido.
Desleixo? Provavelmente.
Mas sejamos honestos. Antes de apontar o dedo aos políticos, olhemos para as nossas próprias responsabilidades enquanto cidadãos.
PS – Não sou nem nunca fui político. Apenas um cidadão interessado na coisa pública, o que faz de mim um cidadão com uma atitude política.
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