segunda-feira, 19 de junho de 2017

Isto tudo é muito grave e mostra a necessidade de uma alternativa política para 2018 que passe longe de petistas e tucanos. 
PEC DO VOTO DOS ESTRANGEIROS EXTINGUE A CIDADANIA BRASILEIRA
Percival Puggina - puggina.org
No excelente blog Crítica Nacional, em matéria datada do dia 15, Paulo Eneas põe holofote num fato gravíssimo. Transcrevo, abaixo, parte desse texto que pode ser lido na íntegra aqui.
Em mais um capítulo da aceleração da agenda de esquerda globalista que vem sendo implementada no país por iniciativa principalmente dos tucanos, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado Federal aprovou nessa quarta-feira, em um reunião esvaziada e sem qualquer discussão mais relevante, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC 25/2012) de autoria do senador e ministro Aloysio Nunes que estende aos estrangeiros que estejam no país, sejam em situação regular ou não, os mesmos direitos e garantias fundamentais asseguradas aos brasileiros natos ou naturalizados.
A Proposta de Emenda Constitucional prevê uma mudança relevante no artigo 5° da Constituição Federal. Esse artigo, na sua redação atual, assegura a todos os brasileiros e aos estrangeiros residentes no país (portanto, estrangeiros que se encontram no Brasil legalmente) aqueles direitos e garantias fundamentais dos quais derivam os demais direitos, inclusive o de votar. A PEC propõe excluir a denominação residentes do texto constitucional, ficando apenas o termo estrangeiros. Dessa forma, brasileiros natos, naturalizados e estrangeiros na sua generalidade (o que inclui estrangeiros residentes, turistas e estrangeiros ilegais) passariam a gozar dos mesmos direitos fundamentais.
 
COMENTO
A agenda globalista, do mundo sem fronteiras, do multiculturalismo sem cultura e da liberdade sem liberdade é uma agenda comunista. Esse espírito já animava a criação da Primeira Internacional, nascida em Londres no ano de 1864, reunindo operários de várias origens nacionais e de diferentes idiomas para a integração de seus objetivos sociopolíticos. Karl Marx entrou nessa associação como convidado e logo se tornou chefe de seu Conselho Central.
O objetivo do multiculturalismo não é a preservação de culturas, mas a diluição das bases da civilização ocidental. Os multiculturalistas não são defensores de todas as culturas e civilizações, mas inimigos da civilização ocidental. É esta, com sua mística judaico-cristã e o decorrente humanismo, com a filosofia que herdou, com o farol da liberdade a impulsionar o desenvolvimento e a prosperidade, e com a ética decorrente da sã filosofia, o inimigo a ser destruído. O multiculturalismo, a derrubada das prerrogativas nacionais por ação de organismos formais externos é o instrumento central dessa estratégia de destruição que transcorre em vários países do Ocidente.
As PECs do senador Aloysio Nunes (PSDB/SP) cuidam disso e estão em perfeita sintonia com esse "farol" do pensamento contemporâneo chamado George Soros, patrono do globalismo e de um mundo sem fronteiras e sem refúgio. Eu continuo favorável ao esquema tradicional - "minha casa, minhas regras".

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