O ex-presidente tem interpretado um papel que sua megalomania sempre recusou, mas que agora recebe com entusiasmo de estagiário: o de coadjuvante
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
participa de cerimônia de posse da nova direção do Partido dos
Trabalhadores, na Assembleia Legislativa em São Paulo (SP) - 10/6/2017
(Renato S. Cerqueira/Futura Press/Folhapress)
A obsessão de Rodrigo Janot — o procurador que se acha — em derrubar e prender Michel Temer e Aécio Neves, somada à diligência do ministro Edson Fachin nesses casos e, sobretudo, à delação seletiva do amigo Joesley Safadão, têm destinado a Lula um papel que sua megalomania sempre recusou, mas que agora interpreta com entusiasmo de estagiário: o de coadjuvante. O delator mais premiado do mundo garante que Temer é o chefão de uma organização criminosa e Aécio Neves é bandido de primeira linha, enquanto Lula é um homem com quem manteve apenas relações republicanas. Tamanha desfaçatez seria engraçada, não fosse o mal que faz ao país.
Cabe aos brasileiros que pensam, como diz o enunciado desta página, “lembrar aos sem-memória o que não pode ser esquecido”. É Lula o chefe da organização criminosa que saqueou os cofres públicos como nunca na história deste país. Ninguém tira dele a pole position. E nem é preciso dizer que todos que cometeram crimes devem ser punidos, que ninguém deve ter bandidos de estimação e coisas do gênero, porque só não entenderam isso os cúmplices, comparsas e desmiolados.
Que Lula volte a monopolizar holofotes: ninguém os merece mais do que ele. De preferência treinando a utilização de algemas.
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