tag:blogger.com,1999:blog-30831152787798356072024-03-13T21:29:18.690-07:00A Agonia de Prometeupaulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.comBlogger55488125tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-50582623126755469112018-10-27T10:42:00.000-07:002018-10-27T10:42:13.400-07:00<b> <span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Leonardo Mensdes Júnior - A Gazeta do Povo</span></span></b><br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="mcnTextBlock" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; border-collapse: collapse; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; min-width: 100%; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; width: 100%px; word-spacing: 0px;"><tbody class="mcnTextBlockOuter">
<tr><td class="mcnTextBlockInner" style="padding-top: 9px; text-size-adjust: 100%;" valign="top"><table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="mcnTextContentContainer" style="border-collapse: collapse; max-width: 100%; min-width: 100%; text-size-adjust: 100%; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td class="mcnTextContent" style="line-height: 24px; padding: 0px 18px 9px; text-align: left;" valign="top"><span style="color: yellow;"><span style="color: yellow;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>O misterioso sumiço do "kit gay" de Fernando Haddad</b></span></span> </span></span></span></span><br />
<div dir="ltr" style="line-height: 24px; margin: 10px 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="color: yellow;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">O
“kit gay” foi uma das âncoras do crescimento da rejeição a Fernando
Haddad e a intenção de voto em Jair Bolsonaro na reta final do primeiro
turno. A partir do momento em que foi relembrada a existência de pontos
problemáticos do material do projeto “Escola Sem Homofobia”, concebido
durante a gestão de Haddad no MEC, Bolsonaro conquistou eleitores,
especialmente entre os evangélicos.</span></span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 24px; margin: 10px 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="color: yellow;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Haddad
acusou o golpe. Sua campanha recorreu ao TSE para barrar o uso do
assunto por Bolsonaro. A Corte Eleitoral determinou a retirada do ar de
vídeos em que, erroneamente, Bolsonaro associava o livro “Aparelho
sexual e cia.” ao “kit gay”. A decisão judicial acabou servindo de senha
para que o “kit gay” fosse tratado como algo que nunca existiu.</span></span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 24px; margin: 10px 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="color: yellow;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Já falei com você sobre isso há alguns dias. Lembra, quando compartilhei a reportagem <a href="https://gazetadopovo.us18.list-manage.com/track/click?u=e1571e5d88147b73c839d4476&id=7d8281bffc&e=b49834f6c2" style="cursor: pointer; font-weight: normal; text-decoration: underline;" target="_blank">"’Kit Gay’: o que é mito e o que é verdade"</a>.
O assunto é extremamente delicado. Não apenas pela eleição de domingo,
mas por tratar de como uma interferência indevida do Estado pode afetar a
autonomia dos pais de educar os filhos segundo suas convicções morais.</span></span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 24px; margin: 10px 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="color: yellow;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Por
isso a Gazeta do Povo retorna ao assunto em editorial, ao apontar o
estranho sumiço do “kit gay” de Fernando Haddad. Um movimento com o
qual, mesmo que involuntariamente, muitos veículos de comunicação
acabaram colaborando.</span></span></span></div>
<div dir="ltr" style="line-height: 24px; margin: 10px 0px; padding: 0px; text-align: left;">
<span style="color: yellow;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Segue um trecho do editorial:</span></span></span><br />
<span style="color: yellow;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">"Na semana passada, o ministro Carlos Horbach, do Tribunal Superior Eleitoral, determinou que a campanha de Jair Bolsonaro retirasse do ar algumas menções ao “kit gay”, como ficou conhecido o conjunto de materiais didáticos oficialmente chamado de “Escola Sem Homofobia”, elaborado pelo governo federal quando Fernando Haddad, hoje adversário de Bolsonaro no segundo turno, era ministro da Educação do governo Lula. Bolsonaro havia – erroneamente – associado um livro específico, Aparelho sexual e cia., ao “kit gay”, o que levou ao questionamento que a Justiça Eleitoral acolheu. A blogosfera petista imediatamente divulgou a notícia como se o TSE havia declarado que o “kit gay” jamais tinha existido, alegação que ganhou eco até mesmo em outros veículos de imprensa sem alinhamento ideológico."<br />(...)</span></span></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
<table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="mcnTextContentContainer" style="border-collapse: collapse; max-width: 100%; min-width: 100%; text-size-adjust: 100%; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td class="mcnTextContent" style="line-height: 24px; padding: 0px 18px 9px; text-align: left;" valign="top"><br /></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="mcnTextBlock" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; border-collapse: collapse; color: black; font-family: sans-serif; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; min-width: 100%; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-size-adjust: 100%; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; width: 100%px; word-spacing: 0px;"><tbody class="mcnTextBlockOuter">
<tr><td class="mcnTextBlockInner" style="padding-top: 9px; text-size-adjust: 100%;" valign="top"><table align="left" border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="mcnTextContentContainer" style="border-collapse: collapse; max-width: 100%; min-width: 100%; text-size-adjust: 100%; width: 100%px;"><tbody>
<tr><td class="mcnTextContent" style="color: #202020; font-family: Helvetica; font-size: 16px; line-height: 24px; padding: 0px 18px 9px; text-align: left; text-size-adjust: 100%; word-break: break-word;" valign="top"><br /></td></tr>
</tbody></table>
</td></tr>
</tbody></table>
paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-30036432548443910652018-10-20T13:24:00.000-07:002018-10-20T13:24:31.318-07:00<span style="color: yellow; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: x-large;"><b>Desespero</b></span><br />
<b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large;">O Estado de S.Paulo </b><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Consciente de que será muito difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República, o PT decidiu partir para seu "plano B": fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. É uma especialidade lulopetista.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A ofensiva da tigrada está assentada na acusação segundo a qual a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no "subterrâneo da internet", segundo denúncia feita anteontem na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que lançou o seu J'accuse de fancaria.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">"Eu acuso o senhor (Bolsonaro) de patrocinar fraude nas eleições brasileiras. O senhor é responsável por fraudar esse processo eleitoral manipulando e produzindo mentiras veiculadas no submundo da internet através de esquemas de WhatsApp pagos de fora deste país", afirmou Gleisi, que acrescentou: "O senhor está recebendo recursos ilegais, patrocínio estrangeiro ilegal, e terá que responder por isso. (...) Quer ser presidente do Brasil através desse tipo de prática, senhor deputado Jair Bolsonaro?"</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Como tudo o que vem do PT, nada disso é casual. A narrativa da "fraude eleitoral" se junta ao esforço petista para que o partido se apresente ao eleitorado - e, mais do que isso, à História - como o único que defendeu a democracia e resistiu à escalada autoritária supostamente representada pela possível eleição de Bolsonaro.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Esse "plano B" foi lançado a partir do momento em que ficou claro que a patranha lulopetista da tal "frente democrática" contra Bolsonaro não enganou ninguém. Afinal, como é que uma frente política pode ser democrática tendo à testa o PT, partido que pretendia eternizar-se no poder por meio da corrupção e da demagogia? Como é que os petistas imaginavam ser possível atrair apoio de outros partidos uma vez que o PT jamais aceitou alianças nas quais Lula da Silva não ditasse os termos, submetendo os parceiros às pretensões hegemônicas do demiurgo que hoje cumpre pena em Curitiba por corrupção?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Assim, a própria ideia de formação de uma "frente democrática" é, em si, uma farsa lulopetista, destinada a dar ao partido a imagem de vanguarda da luta pela liberdade contra a "ditadura" - nada mais, nada menos - de Jair Bolsonaro. Tudo isso para tentar fazer os eleitores esquecerem que o PT foi o principal responsável pela brutal crise política, econômica e moral que o País ora atravessa - e da qual, nunca é demais dizer, a candidatura Bolsonaro é um dos frutos. Como os eleitores não esqueceram, conforme atestam as pesquisas de intenção de voto que expressam o profundo antipetismo por trás do apoio a Bolsonaro, o PT deflagrou as denúncias de fraude contra o adversário.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O preposto de Lula da Silva na campanha, o candidato Fernando Haddad, chegou até mesmo a mencionar a hipótese de "impugnação" da chapa de Bolsonaro por, segundo ele, promover "essa campanha de difamação tentando fraudar a eleição".</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que "eleição sem Lula é fraude".</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Tudo isso reafirma, como se ainda fosse necessário, a natureza profundamente autoritária de um partido que não admite oposição, pois se julga dono da verdade e exclusivo intérprete das demandas populares. O clima eleitoral já não é dos melhores, e o PT ainda quer aprofundar essa atmosfera de rancor e medo ao lançar dúvidas sobre a lisura do pleito e da possível vitória de seu oponente.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Nenhuma surpresa: afinal, o PT sempre se fortaleceu na discórdia, sem jamais reconhecer a legitimidade dos oponentes - prepotência que se manifesta agora na presunção de que milhões de eleitores incautos só votaram no adversário do PT porque, ora vejam, foram manipulados fraudulentamente pelo "subterrâneo da internet".</span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-47795933752053899842018-10-20T13:14:00.002-07:002018-10-20T13:14:29.695-07:00<span style="background-color: transparent; color: yellow; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"><b>A prepotência petista </b></span><br />
<b><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">OESP</span></b><br />
<b><span style="color: yellow; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;"><i>A título de arregimentar apoio fora do curral lulopetista, Haddad agora quer fazer o País acreditar que nada tem a ver nem com o PT nem com Lula</i></span></b><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">As análises estatísticas do primeiro turno da eleição presidencial mostram aquilo que todos já sabem: o PT continua a reinar soberano nos remotos grotões do País, onde eleitores sustentados pelo assistencialismo do Bolsa Família idolatram o chefão petista Lula da Silva. Foi basicamente esse clientelismo que impulsionou a transferência de votos de Lula para seu preposto na eleição, Fernando Haddad, levando o ex-prefeito paulistano para o segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL).</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Superada a primeira etapa da campanha, e a título de arregimentar apoio fora do curral lulopetista, Haddad agora quer fazer o País acreditar que nada tem a ver nem com o PT nem com Lula. Mais do que isso: pretende identificar-se como um candidato sem partido, preocupado unicamente com a democracia brasileira, que, segundo seu discurso, estaria ameaçada pelo seu oponente – um ex-capitão que faz apologia da ditadura e da tortura.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Assim, a candidatura de Haddad seria nada menos que a salvação da democracia – condição que, se verdadeira fosse, tornaria praticamente obrigatório o voto no PT no segundo turno para aqueles que prezam as liberdades democráticas. Na narrativa elaborada pelos estrategistas do PT, aqueles que rejeitam esse axioma lulopetista, recusando-se a declarar voto em Haddad ainda que considerem Bolsonaro realmente uma ameaça à estabilidade do País, são desde logo qualificados como cúmplices do ex-capitão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A isso se dá o nome de “coação moral”, como corretamente salientou o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em entrevista ao Estado. FHC relatou que vem sendo pressionado a “tomar posições”, isto é, a declarar voto em Haddad para, desse modo, reafirmar sua defesa da democracia contra o avanço do autoritarismo. Não fazê-lo, depreende-se, seria renunciar a essa defesa, permitindo que Bolsonaro e sua agenda retrógrada e fortemente iliberal prevaleçam. O ex-presidente rejeita categoricamente essa associação. “Não preciso provar que sou democrático”, declarou, como se isso fosse necessário.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">A artimanha eleitoreira petista está obrigando democratas acima de qualquer suspeita a vir a público para dizer que não votar em Haddad no segundo turno está longe de ser uma declaração de apoio a Bolsonaro, muito menos uma demonstração de desapreço pela democracia.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">O PT talvez tivesse melhor sorte na colheita de votos fora de seu reduto se fosse honesto e reconhecesse que, sob sua gestão, o Brasil mergulhou na maior crise econômica, política e moral de sua história. Ganharia simpatia se admitisse que não deveria ter elevado ao panteão dos “guerreiros do povo brasileiro” um magote de criminosos. Teria alguma chance de sucesso se seu discurso em defesa da democracia não fosse seletivo, poupando ditaduras companheiras como a da Venezuela. Poderia se redimir caso passasse a respeitar a opinião daqueles que não são petistas e caso confessasse que errou ao nunca considerar legítimo nenhum governo que não fosse o seu.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Como se vê, apenas retirar o vermelho e apagar Lula da propaganda eleitoral não é o bastante para convencer os verdadeiros democratas de que vale a pena apoiar Haddad nessa suposta luta em defesa da democracia. Em seu desabafo, Fernando Henrique Cardoso – cujo legado ao País sempre foi tratado como “herança maldita” pelo mesmo PT que agora demanda seu apoio – deu voz a muitos dos que estão cansados da retórica malandra e arrogante do lulopetismo. “Com que autoridade moral o PT diz: ou me apoia ou é de direita? Cresçam e apareçam. (...) Agora é o momento de coação moral... Ah, vá para o inferno. Não preciso ser coagido moralmente por ninguém. Não estou vendendo a alma ao diabo”, disse o ex-presidente.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: large;">Por ter sistematicamente desrespeitado aqueles que não aceitaram sua busca por hegemonia, por ter jogado brasileiros contra brasileiros e por ter empobrecido a política por meio da corrupção e do populismo rasteiro, o PT colhe agora os frutos amargos – na forma de um repúdio generalizado ao partido em quase todo o País e da desmoralização de sua tentativa de vestir o figurino democrático, que nunca lhe caiu bem.</span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-20525071849022890622018-10-20T13:08:00.001-07:002018-10-20T13:16:06.944-07:00<span style="color: yellow; font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: x-large;"><b>Tudo chute</b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large; font-weight: 700; line-height: 18.2px; position: static; width: auto;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;">j. R. GUZZO - Veja</span></span><b style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-large; line-height: 18.2px; position: static; width: auto;"><span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"> </span></b><br />
<span style="color: yellow; font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><b>Bolsonaro iria perder de ”qualquer adversário” no segundo turno </b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">Às vésperas da votação do primeiro turno, todas as pe</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">squisas (e a mídia insistia muito nesse ponto: todas as pesquisas) garantiam que Bolsonaro iria perder de qualquer dos outros candidatos no segundo turno. Repetindo: de qualquer candidato. Nove em cada dez análises se fixavam na importância terminal desta informação vinda da ciência estatística. Podia se contar com diversos cenários, mas uma coisa pelo menos estava certa, acima de toda e qualquer dú</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="font-size: medium;">vid</span></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;"><span style="font-size: medium;">a o </span></span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">candidato da direita iria perder a eleição no segund</span><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: large;">o turno, seja lá o adversário que sobrasse para a disputa com ele. Até o Meirelles? Aparentemente, não chegaram a medir a coisa nesses detalhes, mas as manchetes diziam que Bolsonaro perderia de todos os candidatos no segundo turno, e como Meirelles (ou o cabo Daciolo, ou o Boulos, ou o Amoedo, ou o Álvaro Dias etc.) eram candidatos, sempre dá para dizer, tecnicamente, que até essas nulidades iriam ganhar dele. Não aconteceu nada de extraordinário de lá para cá. Porque, então, as pesquisas preveem agora exatamente o oposto do que previam cinco minutos atrás?</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">Os institutos de pesquisa fariam uma especial gentileza ao público se explicassem, em umas poucas palavras compreensíveis, por que seus números devem ser levados a sério no segundo turno, se mostram agora o contrário do que mostravam no primeiro. Não conseguindo fazer isso, talvez ficasse mais simples dizer o seguinte às pessoas: “Esqueçam o que a gente deu no primeiro turno. Era tudo chute”. Chute ou torcida, tanto faz, porque uma coisa é tão ruim quanto a outra e, no fim das contas, nenhuma das duas será cobrada. Como sempre acontece, se Bolsonaro ganhar mesmo as eleições, os autores das pesquisas dirão que ficou provado o quanto eles acertaram – pois o resultado que costuma sobrar na memória é o último. Daqui a pouco, contando com esquecimento geral por parte do público, estarão propondo novas profecias para quem estiver interessado. E em 2022, ou já em 2021, prepare-se para ler que Lula está na frente de todo mundo com 50%, que Marina está subindo e Ciro Gomes começa a crescer. Bolsonaro, se for eleito agora e se candidatar à reeleição, estará com 0%. Na reta final os números serão ajustados de novo (“ocorreram mudanças no processo decisório”) e tudo continuará como sempre foi.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">As pesquisas eleitorais de 2018 deixaram claro, mais que em qualquer eleição anterior, o quanto elas estão sendo incapazes de medir aquilo que está realmente na cabeça do eleitor. Foi um desastre. Dilma Rousseff foi garantida como a senadora mais votada do Brasil e ficou num quarto lugar em Minas Gerais. O senador de São Paulo Eduardo Suplicy, outro “eleito” pelas pesquisas, foi exterminado após 27 anos de Senado. Houve erros grotescos nas pesquisas para governador de Minas e Rio de Janeiro – os que acabaram colocados em primeiro lugar tinham 1% dos votos, ou nada muito diferente disso, até poucos dias antes da eleição. Geraldo Alckmin ficou com menos de 5% dos votos. Marina Silva ficou com 1%. No Nordeste, que foi citado durante seis meses seguidos como o grande celeiro de onde Lula poderia operar a sua “volta”, o PT teve 10 milhões de votos a menos que em 2014. Das sete capitais da região, perdeu em cinco. Erros deste tamanho, por mais que os institutos neguem, são sintoma de alguma coisa profundamente errada no sistema todo. Como escrito acima, tudo isso tende a cair rapidamente no esquecimento, sobretudo porque não há paciência para ficar discutindo um assunto que não interessa mais até a próxima eleição. Mas o problema não vai sumir só porque não se falará mais nele.</span><br />
<span style="font-family: "verdana" , sans-serif; font-size: large;">As pesquisas, com certeza, não conseguiram captar as correntes que se movimentam no oceano da internet e do mundo digital como um todo. Não entenderam nada sobre o peso que as redes sociais tiveram no processo eleitoral. Seus questionários podem não estar fazendo as perguntas certas, na maneira certa, na hora e no lugar certos. Na disputa nacional, o papel da propaganda obrigatória na televisão, tido como algo sagrado, mostrou que está valendo zero – e as pesquisas não estavam preparadas para isso, nem para o efeito nulo dos “debates” entre candidatos na TV, das opiniões dos comentaristas políticos e da orientação geral da mídia. Está surgindo um mundo novo por aí. Não será fácil para ninguém começar a entender como ele vai funcionar. Uma boa razão, portanto, para começar já o esforço.</span><br />
<span style="background-color: transparent; color: #333333; display: inline; float: none; font-family: "uoltext" , "arial" , "verdana" , sans-serif; font-size: 10px; font-stretch: normal; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; line-height: normal; text-align: left; text-decoration: none; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; word-spacing: 0px;"></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-34380062463447311082017-11-16T10:26:00.000-08:002017-11-16T10:26:07.038-08:00CRISTINA AZUMA - Manu<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/lywQi4cwEmw" width="560"></iframe><br />paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-10010500179510397592017-11-16T10:24:00.001-08:002017-11-16T10:24:26.383-08:00GILVAN SAMICO<span style="color: yellow;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><b><img alt="Resultado de imagem para gilvan samico obras" class="irc_mi" height="402" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqJfIzxN2nrNzeRL9udUXfJMDn2mc0LSQVDc0JfgfDkxqvNC1akkPMMGXrwna0zid8QfO2PcNcAoElqOKUlnRJEHHUcWQ-A_JgtcvGW8ULQEhejEUlCZniiH4x0UPE_HC29D38uRKjYxSV/s1600/samico_oretorno.jpg" style="margin-top: 6px;" width="653" />O retorno (1995)</b></span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-90185637186942894082017-11-16T10:23:00.002-08:002017-11-16T10:23:49.787-08:00São Jorge - Hermeto Pascoal - arr Celso Machado<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/pg7yOfh-91A" width="560"></iframe><br />paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-48188577331913623732017-11-16T10:23:00.001-08:002017-11-16T10:23:08.940-08:00GILVAN SAMICO<img alt="" height="640" src="https://armorialbrasileiro.files.wordpress.com/2013/02/gilvan-samico-15.jpg" width="360" />paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-12311159344373888952017-11-16T10:22:00.001-08:002017-11-16T10:22:30.083-08:00<b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;">Brasil poderá perder até US$ 5 bilhões com uma moratória venezuelana</span></span></b><br />
<div class="author" itemprop="author">
<span style="font-size: small;"><span style="color: yellow;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>RAQUEL LANDIM - FSP</b></span></span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O prejuízo do Brasil com <a href="http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/11/1935291-standard--poors-diz-que-venezuela-deu-calote-seletivo-e-rebaixa-nota.shtml">o calote venezuelano</a> deve aumentar significativamente nos próximos meses. Sob condição de anonimato, técnicos do governo brasileiro disseram à <b>Folha</b> que a perda pode ficar entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões.
</span></span></div>
<article class="news" id="news"><div class="content" itemprop="articleBody">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O Ministério da Fazenda se recusou a informar oficialmente a exposição
do Brasil à Venezuela. Uma parte importante dos recursos devidos são
créditos à exportação avalizados pelo Tesouro Nacional, por meio do
Fundo de Garantia à Exportação.
</span></span><br />
<table class="articleGraphic rs_skip">
<tbody>
<tr>
<td class="articleGraphicSpace rs_skip" rowspan="3"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: yellow;"><b><br /></b></span></span></td>
<td class="articleGraphicCredit rs_skip"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: yellow;"><b><span style="font-size: x-small;">Federico Parra/AFP</span></b></span></span></td>
<td class="articleGraphicSpace rs_skip" rowspan="3"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: yellow;"><b><br /></b></span></span></td>
</tr>
<tr>
<td class="articleGraphicImage rs_skip"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: yellow;"><b><img alt="Moradores de Caracas fazem fila para sacar dinheiro em caixas eletrônicos do Banco da Venezuela" border="0" height="413" src="https://f.i.uol.com.br/fotografia/2017/11/15/15107194405a0bbfd0e178f_1510719440_3x2_md.jpg" width="620" /></b></span></span></td>
</tr>
<tr>
<td class="articleGraphicCaption rs_skip"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="color: yellow;"><b>Moradores de Caracas fazem fila para sacar dinheiro em caixas eletrônicos do Banco da Venezuela</b></span></span></td>
</tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Ou seja, no caso de calote, o banco aciona o seguro e o dinheiro sai do Orçamento do próprio governo brasileiro.
</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Até agora, os venezuelanos já atrasaram o pagamento de uma parcela de
US$ 262 milhões desses créditos no âmbito do CCR (convênio de pagamentos
e créditos recíprocos) —que funciona como uma câmara de compensação
entre os bancos centrais de 12 países latino-americanos.
</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">A parcela está vencida desde setembro, e o Brasil tentou enviar uma
missão a Caracas para negociar, mas o governo de Nicolás Maduro se
esquivou e não marcou data para a reunião.
</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">O Brasil então comunicou o calote ao Clube de Paris, que reúne governos
credores e do qual faz parte há um ano, para tentar receber o dinheiro
de volta em conjunto com outros países.
</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Segundo técnicos do governo brasileiro, a dívida total da Venezuela com o
Brasil no âmbito do CCR chega a pouco mais de US$ 1 bilhão (R$ 3,31
bilhões no câmbio desta terça-feira).
</span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Boa parte desses valores são <a href="http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/10/1926707-dissidente-publica-video-de-delator-da-odebrecht-com-acusacao-a-maduro.shtml">obras das construtoras Odebrecht</a> e Andrade Gutierrez, <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/03/1867332-nos-tres-anos-da-lava-jato-veja-quais-sao-as-principais-frentes-da-operacao.shtml">envolvidas na Lava Jato,</a> na Venezuela, que foram financiadas pelo BNDES.
</span></span><br />
<span style="color: yellow;"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>LULA E CHÁVEZ</b></span></span></span>
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Graças à aproximação entre os ex-presidentes Hugo Chávez (1954-2013) e
Luiz Inácio Lula da Silva, o BNDES emprestou US$ 3,2 bilhões para a
Venezuela desde 2002.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Os dois países chegaram até a anunciar uma parceria —que nunca se concretizou— entre a Petrobras e a PDVSA para a construção da <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/01/1576627-refinaria-de-abreu-e-lima-dara-prejuizo-de-us-32-bi.shtml">refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco</a>. A estatal brasileira acabou sendo obrigada a tocar a obra sozinha.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Os financiamentos do BNDES continuaram sendo liberados no governo Dilma
Rousseff até o início de 2016, quando a Venezuela deixou de depositar as
garantias necessárias para operar o CCR por causa da deterioração de
sua economia. Depois disso, o Brasil interrompeu a concessão de novos
créditos.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Além do US$ 1 bilhão registrado no CCR, os técnicos brasileiros estimam
haver entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões de dívida não paga pela
Venezuela a empresas brasileiras.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Nesse cálculo, estão desde importação de alimentos até pagamentos de passagens para as companhias <a href="http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2016/05/1776358-companhia-aerea-latam-anuncia-suspensao-de-voos-para-a-venezuela.shtml">TAM</a> e <a href="http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/02/1738055-gol-nao-consegue-repatriar-receitas-e-interrompe-rota-venezuelana.shtml">GOL,</a> que operavam voos regulares para Caracas.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Com a dificuldade para receber, as empresas brasileiras <a href="http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/09/1920383-brasil-tenta-evitar-calote-de-r-15-bilhoes-da-venezuela.shtml">abandonaram o mercado venezuelano</a> nos últimos anos, e o comércio bilateral minguou.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Em 2008, no auge das trocas entre os dois países, o Brasil exportou US$
5,15 bilhões para a Venezuela. De janeiro a outubro deste ano, foram US$
388 milhões.
</span></span><br />
<table class="articleGraphic rs_skip">
<tbody>
<tr>
<td class="articleGraphicSpace rs_skip" rowspan="2"><br /></td>
<td class="articleGraphicCredit rs_skip"><br /></td>
<td class="articleGraphicSpace rs_skip" rowspan="2"><br /></td>
</tr>
<tr>
<td class="articleGraphicImage rs_skip"><span style="font-size: large;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><img alt="" border="0" src="http://f.i.uol.com.br/folha/mundo/images/17318322.png" height="1591" width="620" /></span></span></td>
</tr>
</tbody></table>
<span class="three-star rs_skip"></span>
<div class="sharebox" style="left: 206.5px; position: absolute; top: 2793px;">
<div class="sharebox-container">
<span class="sharebox-caption">Compartilhe</span><a class="sharebox-twitter sprite twitter" href="https://www.blogger.com/null">Compartilhe no Twitter</a></div>
</div>
</div>
<aside>
<a href="https://www.blogger.com/null" id="article-aside" name="article-aside"></a>
</aside>
</article>
paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-48053480636305358392017-11-16T10:19:00.001-08:002017-11-16T10:19:21.087-08:00<span style="font-size: x-large;"><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><b>Ministro do STF rejeita delação de marqueteiro e questiona papel da PGR</b></span></span><br />
<div class="author" itemprop="author">
<span style="font-size: small;"><span style="color: yellow;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><b>LETÍCIA CASADO - FSP</b></span></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), devolveu a <a href="http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2017/11/1933312-vazamento-de-delacao-de-marqueteiro-incomoda-ministros-do-stf.shtml">delação premiada</a>
do marqueteiro Renato Pereira, que trabalhou para o PMDB, para a PGR
(Procuradoria-Geral da República) fazer ajustes nos benefícios
concedidos ao colaborador.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Ele tirou o sigilo e não homologou o material.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A delação foi fechada pelo ex-vice-procurador-geral José Bonifácio, que trabalhava junto com Rodrigo Janot.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Para o magistrado, os termos fechados pela Procuradoria foram demasiadamente benéficos ao delator.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Pereira <a href="http://www1.folha.uol.com.br/colunas/plinio-fraga/2017/09/1922759-marqueteiro-conta-em-delacao-quem-pagou-o-pato.shtml">relatou</a>
oito fatos de corrupção. A Procuradoria concedeu perdão em todos, "à
exceção daqueles praticados por ocasião da campanha eleitoral para o
governo do Estado do Rio de Janeiro no ano de 2014".
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O marqueteiro citou ilegalidades envolvendo a senadora Marta Suplicy
(PMDB-SP). Por isso, a delação ficou atrelada ao Supremo, foro de
senadores.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Como punição decorrente do esquema de caixa dois em 2014, a PGR
concordou que Pereira deveria pagar R$ 1,5 milhão como multa em até 18
meses.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O valor foi considerado baixo por Lewandowski. Para ele, cabe apenas ao
Judiciário "apreciar se o montante estimado é o suficiente para a
indenização dos danos causados pela infração, considerados os prejuízos
sofridos pelo ofendido [erário e povo brasileiro]".</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A gestão Janot propôs pena unificada de 4 anos de reclusão, sendo que o
primeiro ano seria de recolhimento domiciliar noturno por um ano, das
20h às 6h.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Nos outros três anos, Pereira deveria prestar 20 horas semanais de serviço comunitário.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Durante o período ele poderia viajar para o Brasil e para o exterior, a trabalho ou para visitar parentes.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O ministro destaca que a Lei de Execução Penal permite a saída da prisão
para viajar apenas "em caso de falecimento ou doença grave".
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Na avaliação de Lewandowski, algumas cláusulas chegam a ser
inconstitucionais. Ele destaca que o Ministério Público não pode agir
como Judiciário e que cabe apenas a um juiz estabelecer pena ao réu.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">"Inicialmente observo que não é licito às partes contratantes fixar, em
substituição ao poder judiciário e de forma antecipada a pena privativa
de liberdade e o perdão de crimes ao colaborador", escreveu o ministro.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">"O Poder Judiciário detém, por força de disposição constitucional, o
monopólio da jurisdição, sendo certo que, somente por meio da sentença
penal condenatória proferida por magistrado competente afigura-se
possível fixar ou perdoar pena privativa de liberdade relativamente a
qualquer jurisdicionado", afirmou Lewandowski.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Além disso, a Procuradoria acertou com o delator que os prazos de
prescrição começariam a valer apenas daqui a dez anos. A suspensão dos
prazos prescricionais não está prevista no Código de Processo Penal.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">"Validar tal aspecto do acordo corresponderia a permitir ao Ministério
Público atuar como legislador. Em outras palavras, seria permitir que o
órgão acusador pudesse estabelecer, antecipadamente ao acusado, sanções
criminais não previstas em nosso ordenamento jurídico ademais de caráter
hibrido", diz a decisão do ministro.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">"Penso que também não cabe às partes contratantes estabelecer novas
hipóteses de suspensão do processo criminal ou fixar prazos e marcas
legais de fluência da presunção diversos daqueles estabelecidos pelo
legislador, sob pena de o negociado passar a valer mais que o legislado
na esfera penal."
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Lewandowski foi um dos críticos dos benefícios concedidos pelo colega Edson Fachin aos delatores da JBS.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Durante julgamento sobre questões relativas à colaboração, em junho,
Lewandowski defendeu que a legalidade dos acordos deveria ser analisada
em um sentido "amplo".</span></span><br />
<br />
<aside>
<a href="https://www.blogger.com/null" id="article-aside" name="article-aside"></a>
</aside>
paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-19550854464665358632017-11-16T10:15:00.003-08:002017-11-16T10:15:42.131-08:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Vazio ministerial</b></span></span><br />
<span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">FSP</span></span></b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O tucano Bruno Araújo ensaiou deixar o cobiçado Ministério das Cidades
em maio, no turbilhão político desencadeado pela delação da JBS. Tal
intento <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1935065-tucano-bruno-araujo-pede-demissao-do-ministerio-das-cidades.shtml">só foi levado a cabo agora</a>, seis meses depois, em meio a avançado processo de desmoralização de seu partido e do governo Michel Temer (PMDB).
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Acredita-se que a troca na pasta, detentora de verbas para obras em
urbanismo, habitação e saneamento, vá dar início à saída do PSDB da
coalização situacionista.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Ao mesmo tempo, prevê-se uma reforma ministerial destinada a recompor o
quinhão das demais siglas no Executivo federal —o que, com um tanto de
pensamento positivo de operadores do mercado financeiro, pode ser
encarado como uma nova chance para a essencial reforma da Previdência.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Convém moderar apostas, entretanto, em desfechos favoráveis de imediato às duas partes.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Do lado tucano, o eventual rompimento com o governo não se dará,
decerto, por razões programáticas. Seu candidato ao Planalto em 2018,
qualquer que seja —o governador de são Paulo, Geraldo Alckmin, parece
hoje o nome mais provável—, dificilmente poderá propor uma agenda
econômica distinta da conduzida por Temer.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Tampouco será simples apregoar que a retirada ocorreu por motivos de
ordem ética, enquanto o partido abriga em sua cúpula, a salvo de
questionamentos, o mineiro Aécio Neves, tão fulminado quanto o
presidente da República pelas gravações de Joesley Batista.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Já na seara ministerial, frustraram-se uma a uma as expectativas criadas
pela gestão peemedebista: primeiro, a redução drástica do primeiro
escalão; depois, a composição de uma equipe de notáveis; por fim, mesmo a
promessa mais modesta de afastar os denunciados pelo Ministério
Público.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Anunciou-se que o número de pastas cairia de 32 para 23; são 28
atualmente. Mais relevante que a quantidade é a ausência de sentido
administrativo —num exemplo, não se entende que propósito teve a
recriação da Secretaria-Geral da Presidência além de proporcionar foro
privilegiado a seu titular, Moreira Franco (PMDB).
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Com uma nova rodada de loteamento da Esplanada brasiliense entre as
forças aliadas do Congresso Nacional, a política econômica tende a se
tornar, de modo ainda mais acentuado, o esteio básico, talvez único, do
governo.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Conta-se com algum progresso adicional da pauta reformista, mais uma
melhora digna de nota da produção e do emprego, para que haja um legado a
ser defendido nas eleições de 2018. Mais difícil, porém, será encontrar
um nome com credibilidade, convicção e votos para assumir essa tarefa.
</span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-59710943060763761542017-11-16T10:14:00.003-08:002017-11-16T10:14:40.810-08:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Trabalhador teria de contribuir 44 anos para ter teto da aposentadoria</b></span></span><br />
<div class="author" itemprop="author">
<span style="font-size: small;"><span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">LAÍS ALEGRETTI/GUSTAVO URIBE/BRUNO BOGHOSSIAN - FSP</span></b></span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A nova proposta de reforma da Previdência, apesar de facilitar o acesso à
aposentadoria em relação à versão anterior, pode vir com uma regra que
reduz o valor do benefício de quem ganha acima do salário mínimo.
</span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A fórmula de cálculo em estudo pelo governo e pela Câmara, à qual a <b>Folha</b> teve acesso, exigirá 44 anos de contribuição previdenciária para o trabalhador receber o valor máximo do benefício.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A regra prevê que o benefício para quem completar idade mínima e 15 anos
de contribuição seja equivalente a 50% da média salarial do
trabalhador. A mudança não afeta quem tem direito a um salário mínimo,
que tem o valor integral garantido.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Após os 15 anos de contribuição, a fórmula prevê o aumento de um ponto
percentual por ano de 16 a 25 anos de contribuição; 1,5 ponto de 26 a 30
anos; 2 pontos de 31 a 35 anos e 2,5 pontos a partir de 36 anos de
contribuição, com limite de 100%.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O texto já aprovado pela comissão especial na Câmara exige 40 anos de
contribuição para ter acesso ao valor máximo do benefício. O relatório
do deputado Arthur Maia (PPS-BA) reduziu os 49 anos previstos na
proposta original do governo. Agora uma nova proposta está sendo
elaborada para compensar a redução de economia prevista para os próximos
anos com a flexibilização da reforma.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Arthur Maia anunciou, na semana passada, que ele e o governo negociam
com líderes da base uma nova versão da reforma. Ele adiantou que vai
retirar a exigência de 25 anos de contribuição e manter os atuais 15
anos. Afirmou, ainda, que manterá a proposta de idade mínima de 65 anos
(homem) e 62 (mulheres).
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A expectativa é que mudanças na aposentadoria rural e no benefício
assistencial pago a pessoas com deficiência e idosos de baixa renda
também sejam retiradas.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Nesse contexto, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, declarou que a
redução da proposta não pode ser superior a 50% da economia prevista
originalmente. O texto do governo previa cerca de R$ 800 bilhões de
ganho com a reforma, mas o relatório aprovado na comissão prevê 75% da
economia original.
</span></span><br />
<span style="color: yellow;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>'OSSO'</b></span></span></span>
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Em entrevista à <b>Folha</b>, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha,
afirmou nesta terça-feira (14) que não é possível fazer mais
flexibilizações na reforma previdenciária e que ela "já chegou no osso".
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Segundo ele, não haverá redução na idade mínima para mulheres, de 62
para 60 anos, apesar da pressão da base. "O governo cumpriu seu papel
quando aceitou fazer flexibilizações, agora é hora do Congresso votar."
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A mudança na idade mínima tem sido reivindicada por deputadas e
senadoras governistas. No governo, há assessores que consideram a
redução como uma carta na manga caso a proposta enfrente resistências no
plenário.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A tramitação da reforma da Previdência parou em maio, após a aprovação
do texto em comissão especial. Para entrar em vigor, a proposta depende
de aprovação dos plenários da Câmara e do Senado, em dois turnos, e com o
apoio de pelo menos três quintos dos parlamentares em cada Casa.
</span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-28870621311725338112017-11-16T10:13:00.000-08:002017-11-16T10:13:17.222-08:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Sandes Júnior a um passo de escapar de Moro</b></span></span><br />
<div class="meta">
<div class="author">
<span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Juliana Braga - O Globo</span></span></b></span></div>
</div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-645" style="width: 100%;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><img alt="Ailton de Freitas" class="ed-photo" height="240" src="https://s2.glbimg.com/M9isADh_Mx3ZJFs8xKvH6DOmu_0=/645x388/top/i.glbimg.com/og/ig/infoglobo1/f/original/2017/11/16/18495147_bsb-_brasilia-_brasil03-04-2012_-_pa_-_o_deputado_federal_sandes_junior_5bpp-go5d_durant.jpg" width="400" /><label style="width: 557px;"> </label></span></span></div>
<div class="foto componente_materia midia-largura-645" style="width: 100%;">
<span style="color: yellow;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><label style="width: 557px;">Ailton de Freitas | Agência O Globo</label></span></b></span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O ex-deputado <b>Sandes Júnior</b>, denunciado no Quadrilhão do PP, pediu a Edson Fachin para seu processo ficar no STF.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O ministro havia determinado o desmembramento do processo,
encaminhando os autos para a 13ª Vara Federal de Curitiba, de onde
despacha Sérgio Moro.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Raquel Dodge, chamada a se manifestar, posicionou-se parcialmente
favorável ao pedido. Não manteve processo para o STF, mas o mandou para
Tribunal Regional Federal da 1ª Região.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Cabe agora à Edson Fachin a palavra final.</span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-7689163353260724152017-11-16T10:11:00.004-08:002017-11-16T10:11:59.355-08:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Uso e abuso</b></span></span><br />
<span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">FSP</span></span></b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Numa decisão capaz de trazer importantes consequências para o futuro das
delações premiadas, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal
Federal, <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1935444-ministro-do-stf-rejeita-delacao-de-marqueteiro-e-questiona-papel-da-pgr.shtml">determinou a revisão do acordo</a>
que beneficiava um publicitário do Rio de Janeiro, suspeito de
irregularidades na campanha do governador Luiz Fernando Pezão em 2014.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O marqueteiro Renato Pereira obtivera da Procuradoria-Geral da República
diversas vantagens, em troca das revelações feitas sobre o esquema de
que participou.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Para o ministro, não se justificaria deixar de lado sete dos oito casos
delituosos em que estava envolvido o colaborador, assim como prever
condições especiais no cumprimento da pena de quatro anos que lhe
restasse a cumprir.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A medida de Lewandowski reflete as polêmicas surgidas no STF, quando se
discutiu a validade do acordo que, com aberrante generosidade,
beneficiou os irmãos Joesley e Wesley Batista, da JBS.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Do ponto de vista teórico, duas teses se confrontaram, com bons argumentos, no interior da corte.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Não há como admitir, ponderava parte dos ministros, que o Ministério
Público detenha a última palavra sobre a sorte de um acusado. A
instituição deixaria de ser a parte acusadora para se tornar juiz,
estipulando penas e garantindo liberdades, sem que um magistrado pudesse
alterar o decidido.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Para a outra corrente de opinião, alterar os termos de um acordo
abalaria a própria credibilidade do Estado. Como assegurar o auxílio dos
colaboradores, se estes não têm certeza de obter os benefícios
prometidos?
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Em tese, pode-se considerar que o Ministério Público decide somente
quanto a solicitar ou não à Justiça penas contra um suspeito.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Foi este o caso, aliás, do acordo com Renato Pereira, no qual a
Procuradoria não extrapolou seu papel para "perdoar" o acusado;
comprometeu-se, apenas, a propô-lo nas próximas etapas do processo,
cabendo como sempre ao juiz decidir sobre sua aceitação.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Na prática, todavia, o risco de impunidade e acertos generosos em
excesso subsiste —e a correta dosagem das vantagens oferecidas só
poderia ser avaliada caso se auditassem todas as idas e vindas de uma
longa negociação.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Do uso ao abuso, as fronteiras são incertas. Uma atitude mais ativa e
rigorosa do magistrado no momento da homologação —afastando-se o risco
de confundi-la com uma chancela automática— é de todo modo justificável.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Só na prática será possível verificar se, com isso e com as inseguranças
que decorrem das visões distintas em curso no Supremo Tribunal Federal,
o estímulo à colaboração sofrerá real arrefecimento.
</span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-63501802338298032772017-11-16T10:10:00.003-08:002017-11-16T10:10:51.460-08:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Sob pressão, Temer recua e reavalia reforma ministerial ampla </b></span></span><br />
<span style="color: yellow;"><span style="font-size: small;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">MARINA DIAS/BRUNO BOGHOSSIAN/GUSTAVO URIBE - FSP</span></b></span></span><br />
<div class="author" itemprop="author">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Sob pressão dos partidos de sua base aliada, o presidente Michel Temer
recuou e vai reavaliar a decisão de fazer uma reforma ministerial ampla
no fim desse ano -em que sairiam do governo todos os políticos que
disputarão eleições em 2018.
</span></span></div>
<article class="news" id="news"><div class="content" itemprop="articleBody">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Temer agora estuda fazer substituições pontuais no primeiro escalão nas
próximas semanas para contemplar as siglas de sua coalizão,
redistribuindo os demais cargos de forma fatiada apenas nos meses
seguintes.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O presidente e seu núcleo político preferem fazer uma reforma completa
em dezembro, antecipando a exoneração de 17 ministros que vão se
candidatar no ano que vem e precisariam deixar o cargo em abril.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Após reação negativa de pelo menos cinco partidos, o presidente passou a
considerar novos cenários para fazer em duas etapas as mudanças que
serão determinantes na fase final de seu governo.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Nesta quarta-feira (15), em conversa reservada, Temer disse que fará
apenas um ajuste em dezembro, uma vez que uma alteração ampla neste
momento pode prejudicar os resultados de sua administração.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Em conversas com aliados, ele afirmou ainda que vai ouvir presidentes e
líderes das siglas da base e admitiu que é praticamente impossível
adotar o critério eleitoral como norma geral.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O presidente já começou a rediscutir as regras que deve adotar para
redistribuir os ministérios. A linha de corte das eleições ainda é
considerada o principal critério, defendido pelos principais auxiliares
de Temer: os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral) e Eliseu
Padilha (Casa Civil).
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1935613-trocar-ministro-que-disputa-eleicao-e-bom-mas-nem-tanto-diz-moreira-franco.shtml">Moreira disse nesta quarta-feira (15)</a> à <b>Folha</b>
que exonerar os ministros que disputarão as eleições "é bom para o
país, mas nem tanto para o governo" e que o presidente ainda está
avaliando os critérios que utilizará em sua reforma ministerial.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O Palácio do Planalto está disposto a negociar a permanência de alguns
ministros que vão disputar eleições. Henrique Meirelles (Fazenda),
Gilberto Kassab (Comunicações) e Marcos Pereira (Indústria e Comércio
Exterior), por exemplo, ainda não decidiram se disputarão eleições.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Eles poderiam ficar em seus postos até o início de abril, quando a
legislação eleitoral obriga que os futuros candidatos deixem seus
cargos.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Temer também vai estudar os pedidos de outros ministros que querem continuar no cargo até essa data.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Os políticos que ocupam os cargos de primeiro escalão reclamam que a
saída prematura de suas pastas, antes do fim do ano, os impediria de
colher os benefícios dos projetos desenvolvidos pela máquina federal
-com impacto em suas bases eleitorais.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O presidente pode dilatar o prazo da troca ministerial para permitir que
as ações dos ministérios sejam finalizadas. Nesse caso, ele discutiria,
caso a caso, a data de exoneração de cada titular.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Integrantes do governo dizem ser provável a realização de uma reforma
por etapas. A primeira mudança deve ser a nomeação de novos ministros
para os cargos ocupados pelo PSDB, que está em <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1935065-tucano-bruno-araujo-pede-demissao-do-ministerio-das-cidades.shtml">processo de desembarque do governo</a>, e substituições em outras pastas.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Aliados de Temer dizem que Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo),
alvo de críticas frequentes de partidos do "centrão", pode ser deslocado
para o Turismo.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O atual ministro, Marx Beltrão, sairia do cargo porque deve trocar o PMDB pelo PSD, que já tem dois postos no primeiro escalão.
</span></span><br />
<table class="fe300 rs_skip">
<tbody>
<tr>
<td class="fo1c rs_skip"><span style="font-size: x-small;"><span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Editoria de Arte/Folhapress</span></b></span></span></td>
</tr>
<tr>
<td><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><img alt="" border="0" src="http://f.i.uol.com.br/folha/poder/images/17319185.png" height="1094" width="300" /></span></span></td>
</tr>
</tbody></table>
<span style="color: yellow;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>A SITUAÇÃO DE CADA UM</b></span></span></span>
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Ricardo Barros (PP)</b>: PP não quer abrir mão do posto</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Mendonça Filho (DEM)</b>: Tendência é que DEM mantenha a pasta, mas ministro deve sair para disputar eleições</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Raul Jungmann (PPS)</b>: Ministro pretende se candidatar, o que o levaria a deixar o cargo na reforma</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Ronaldo Nogueira (PTB)</b>: Ministro deve sair, mas PTB quer manter o ministério e ganhar espaço na Esplanada</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Maurício Quintella (PR)</b>: PR pretende manter o espaço, mesmo que o ministro deixe o cargo para as eleições</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Henrique Meirelles (PSD)</b>: Temer quer manter o ministro no cargo até março, mesmo que ele decida disputar o Planalto em 2018</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Gilberto Kassab (PSD)</b>: Ministro quer permanecer no cargo até março, quando decide sobre possível candidatura no ano que vem</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Bruno Araújo (PSDB)</b>: Pediu demissão. PP e PMDB reivindicam o posto; Gilberto Occhi, do PP, é o favorito para o cargo</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Blairo Maggi (PP)</b>: Por mais espaço no governo, PP diz que abre mão do posto em troca do Ministério das Cidades</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Helder Barbalho (PMDB)</b>: Ministro deve deixar o cargo na reforma para se candidatar ao governo do Pará</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Fernando Coelho (Sem partido)</b>: PMDB reivindica o cargo. O ministro deve se filiar ao partido, mas deixa o posto para disputar as eleições do ano que vem</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Sarney Filho (PV)</b>: Pasta pode ser redistribuída, uma vez que PV não vota com o governo e o ministro é indicação da família Sarney</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Aloysio Nunes (PSDB)</b>: Ministro quer permanecer no cargo até março, quando#decide sobre possível candidatura nas eleições de 2018</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Marcos Pereira (PRB)</b>: Ministro quer permanecer no cargo até março, quando#decide sobre possível candidatura nas eleições de 2018</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Leonardo Picciani (PMDB)</b>: Pasta deve continuar sob o comando do PMDB do Rio</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Osmar Terra (PMDB)</b>: Ministro deve se candidatar a deputado federal</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Luislinda Valois (PSDB)</b>: Deve ser exonerada por causa de polêmicas e da crise interna do PSDB, mas não há cobiça pela pasta, que tem orçamento limitado</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Marx Beltrão (PMDB)</b>: Ministro deve se filiar ao PSD e concorrer às eleições de 2018. PMDB quer manter o cargo</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>Antonio Imbassahy (PSDB)</b>: PMDB reivindica o posto</span></span><span style="font-size: large;">.</span></div>
<aside>
<a href="https://www.blogger.com/null" id="article-aside" name="article-aside"></a>
</aside>
</article>
paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-85031075620684309602017-11-16T10:08:00.002-08:002017-11-16T10:08:31.335-08:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>E a JBS, hein?</b></span></span><br />
<span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Roberto Dias - FSP</span></span></b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Suponha que você seja dono de um açougue no interior. Um dia descobre uma ótima oportunidade de negócio: o ramo do crime.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Você decide dar bola a tantos quantos conseguir. Prefeitura e Câmara,
eleitos e candidatos, fiscais sanitários, o gerente do banco público que
pode liberar generosos empréstimos, o gestor da empresa estatal que
terá súbito interesse em injetar capital no seu açougue —quem quiser
levar algo só precisa entrar na fila. Seus novos amigos não cabem no
dedos de muitas mãos, você leva alguns deles para passear de iate,
planilhas registram quem ganhou o quê.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Sua generosidade transborda. É essa gente, montada na Viúva, que lhe fará super rico.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Só que uma hora a casa cai. Você acaba <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/09/1917256-joesley-batista-e-ricardo-saud-se-apresentam-a-pf-em-sao-paulo.shtml">levado em cana</a>.
Toma multas suaves —a mais "dura" delas faz com que pague a cada ano um
dia de seu faturamento diário. É preso e afastado da gestão do açougue.
Mesmo assim, mantém as rédeas da empresa; vende um pedaço aqui outro
ali e coloca seu pai para cuidar da lojinha, a despeito do beiço do
banco e da empresa estatal que lhe ajudaram.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">É justo que você mantenha todo esse patrimônio após muita corrupção? É
moral que você continue tendo dinheiro público sob seu controle?
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Pois bem, caminha nesse sentido a narrativa da JBS, seja pelo que ainda está em investigação, seja pelo muito já confessado.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Quem pensa que seu crescimento explosivo se deveu a um método incrível de gestão deve acreditar também na Mula-sem-cabeça.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Quem compra o discurso de que "é preciso preservar os empregos" esquece que já se comia carne antes de Tony Ramos nascer.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Quem sonhou mudar os dicionários da língua portuguesa foi Joesley Batista, que <a href="http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2017/07/1902530-joesley-batista-vai-processar-temer-e-doar-possivel-indenizacao-a-caridade.shtml">ameaçou processar</a>
quem lhe chamava de "criminoso confesso". E quem, soube-se depois,
definia-se a si próprio como "criminoso", esse também foi Joesley
Batista.
</span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-58455189671689938622017-11-16T10:07:00.001-08:002017-11-16T10:07:31.222-08:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>MST procura outra freguesia</b></span></span><br />
<span style="color: yellow;"><i><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Já que reforma agrária faz cada vez menos sentido, MST busca apoio a outros temas</span></span></b></i></span><br />
<b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">OESP</span></span></b><br />
<div class="image">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><img alt="" class="attachment-size_g size-size_g wp-post-image lazyloaded" data-sizes="(max-width: 930px) 100vw, 930px" data-src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/11/mst-bagunc3a7a.png?w=930&h=505&crop=1" data-srcset="https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/11/mst-bagunc3a7a.png 930w, https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/11/mst-bagunc3a7a.png?w=150&h=81&crop=1 150w, https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/11/mst-bagunc3a7a.png?w=300&h=163&crop=1 300w, https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/11/mst-bagunc3a7a.png?w=768&h=417&crop=1 768w, https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/11/mst-bagunc3a7a.png?w=650&h=353&crop=1 650w" height="217" src="https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/11/mst-bagunc3a7a.png" title="mst-bagun%c3%a7a" width="400" />O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nunca se preocupou de fato com os agricultores sem-terra, mera massa de manobra para alimentar sua agenda política e ideológica, que se confunde com a do Partido dos Trabalhadores (PT). Sendo assim, não é difícil para esse grupo, que faz da baderna sua principal forma de atuação, escolher a clientela que melhor se enquadre em suas estratégias liberticidas, a depender das circunstâncias. E, no momento, a circunstância manda deixar os agricultores sem-terra de lado – já que a bandeira da reforma agrária faz cada vez menos sentido em um país que é hoje uma das maiores potências agrícolas do planeta – e procurar outra freguesia.</span></span></div>
<section class="article-content "><div class="n--noticia__content content">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Recente reportagem do <i>Estado</i> mostrou com números a mudança de foco do MST. Em 2016, houve 83 invasões de terra promovidas pelo movimento, contra 502 em 1997. Já a invasão de prédios públicos, além de bloqueios de estradas para extorquir dinheiro de motoristas, disparou: houve 87 ações desse tipo em 2016, e neste ano o número saltou para 126. Já os protestos supostamente “contra a corrupção” foram de 72 em 2016 para 139 em 2017. Mesmo quando invadiu algumas fazendas neste ano, o MST não o fez para discutir a reforma agrária propriamente dita, e sim para reivindicar para o “povo” a propriedade dessas terras, porque teriam sido adquiridas pela “oligarquia corrupta” de forma violenta, “assassinando indígenas, escravizando e cometendo atrocidades no processo de formação da sociedade brasileira”, conforme explicou uma das líderes do grupo na ocasião.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Com isso, o MST pretende buscar apoio a outras reivindicações além da questão fundiária, como o combate ao desemprego e à corrupção, além da oposição pura e simples ao governo de Michel Temer.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Não se pode levar a sério a pauta do MST. Nenhum programa que o grupo diz defender é capaz de gerar mais empregos ou de reduzir a corrupção. Ao contrário, o ideário estatizante e antidemocrático que está na essência de seu discurso é responsável, por exemplo, pelo desastre econômico na Venezuela chavista, não por acaso um modelo para o MST. Uma versão “light” desse modelo foi adotada pelos governos do PT, e as consequências são bastante conhecidas tanto pelos milhões de desempregados que gerou como pelos milhões de cidadãos que a corrupção lulopetista lesou.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">É evidente que o propósito primário do MST não é nem a reforma agrária nem a denúncia da corrupção. Se assim fosse, o grupo teria protestado com veemência contra o governo de Dilma Rousseff, que reduziu drasticamente o assentamento de agricultores sem-terra – um dos poucos acertos de sua gestão, é bom frisar –, e também contra o governo de Lula da Silva, sob cuja administração nasceram o mensalão e o petrolão, os maiores escândalos de corrupção de que se tem notícia no País.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Ademais, por ironia da história, foi no governo de Michel Temer, tão contestado pelo MST, que houve proporcionalmente o maior número de regularizações fundiárias no País. Neste ano, até julho, foram concedidos 7.356 títulos definitivos de posse de terra, contra 6.821 lavrados em 2006, o melhor ano dos governos petistas nesse quesito. Também até julho, foram assinados 58.837 contratos de concessão de uso da terra, enquanto o melhor desempenho petista foi de 47.073 contratos, em 2010, último ano do governo de Lula da Silva.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Portanto, as reivindicações do MST, seja para iludir os trabalhadores do campo, seja para engambelar os moradores das cidades, não valem as faixas em que estão escritas. Trata-se de simples pretextos estratégicos para explorar as liberdades democráticas contra a própria democracia, com o objetivo de instaurar no País um regime dito “revolucionário”. A ideia é fazer a sociedade habituar-se à violência e ao desrespeito à lei travestidos de “luta popular”, que os militantes lulopetistas do MST querem consagrar como legítima, em nome da democracia. Assim, para que a ordem democrática seja preservada contra esses farsantes, é preciso que eles deixem de ser considerados inimputáveis e comecem a sofrer os rigores da lei.</span></span></div>
</section>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-2441945360011748602017-11-16T10:03:00.004-08:002017-11-16T10:03:40.961-08:00<b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;">A disputa pela carniça do governo Temer</span></span></b><br />
<span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Vinicius Torres Freire - FSP</span></span></b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A <a href="http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/11/1935091-bolsa-sobe-apos-saida-de-ministro-do-psdb-abrir-caminho-para-reforma.shtml">troca de uns ministérios por votos</a>
parecia a maneira restante de aprovar alguma reforma da Previdência.
Até que, agora se vê, a troca de ministérios também se tornou um
problema.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Quando não é apenas sintoma de doença letal do governo, "ampla reforma
ministerial" é um mito da política brasileira, tal como uma "profunda"
reforma política ou a reforma tributária. Mais fácil ver o fogo que a
mula sem cabeça solta pelas ventas que não tem.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A reforma ministerial enrola problemas tais como redistribuição de
feudos de exploração eleitoreira, a acomodação de gente desesperada por
um foro privilegiado e a composição de alianças para a eleição de 2018.
Melindres entre partidos maiores e a temporada de apostas em cavalos com
chance de vitória na eleição presidencial dificultam ainda mais os
acordos no Congresso.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Difícil ver que desse emaranhado de problemas e conflitos saiam 308 votos para mudar a Previdência.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Problema um, há disputa pela carniça do governo Temer. A redistribuição
de ministérios não deve ser bastante para comprar o apoio de partidos do
centrão, que começaram a brigar entre si pelo butim.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Os votos ganhos pela doação de tal pasta a tal partido criam desafetos
na outra turma, disputas de PR, PP, PRB e PSC. Além do mais, alas do
PMDB e o DEM também querem levar o seu. Começou mal a coisa.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Problema dois: muito ministro quer ficar na cadeira até o minuto final
do prazo da desincompatibilização para se candidatar em 2018, a fim de
usar o ministério como propaganda eleitoral, "business as usual".
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Três: Michel Temer precisa arrumar refúgios de foro privilegiado para
aliados com rolo na polícia. Em suma, não vai ter cadeira para todo o
mundo que queria vender voto por ministério.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Quatro: PMDB e DEM fazem ameaças cada vez mais críveis de que vão largar
o PSDB sozinho com Geraldo Alckmin. Não quer dizer que alianças e
candidaturas principais sejam logo definidas. Mas o jogo de ameaças
nesse sistema de alianças leva a guerra também ao Congresso.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Quanto maior a possibilidade de candidaturas variadas nesse bloco, menos
provável que os parlamentares das dissidências se empenhem muito em
votar com o governo, mesmo com juras de amores pelas reformas.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O PMDB já tem um racha lulista. O DEM se inclina cada vez mais pela
candidatura do "outsider" de direita que suba nas pesquisas, qualquer
um. O que vier traçam, desde que pareça um cavalo vencedor (que pode até
ser Alckmin, se por milagre o governador subir logo nas pesquisas). Se o
PSDB fingir que nada teve a ver com o governo Temer, parte do PMDB vai
querer vingança, como vem dizendo Romero Jucá, ministro virtual, senador
e presidente do partido.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Nenhum desses rolos vai se resolver tão cedo ou tão facilmente: reforma
agrária de feudos ministeriais, alianças locais, candidaturas a
presidente. Ainda que sejam desembaraçados, não se sabe o saldo de
insatisfações que restará. Esse tumulto, enfim, dificulta a
"recomposição da base", a aquisição de votos até para aprovar o remendo
do Orçamento ou da reforma trabalhista. Que dirá para a reforma da
Previdência.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Caso Temer aprove aprovar alguma mudança, terá tirado as meias sem tirar os sapatos.
</span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-86091055400427283732017-11-16T10:02:00.001-08:002017-11-16T10:02:35.591-08:00<b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;">O pato caiu na delação</span></span></b><br />
<b><span style="color: yellow;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Bernardo Mello Franco - FSP</span></span></span></b><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">As delações dos marqueteiros Duda Mendonça e João Santana ajudaram a
desvendar os esquemas do PT. Agora é a vez de Renato Pereira abrir a
caixa-preta do financiamento das campanhas do PMDB.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">As confissões do publicitário atingem figurões do partido nas duas
maiores cidades do país. No Rio, ele delatou Sérgio Cabral, Luiz
Fernando Pezão e Eduardo Paes. O primeiro está preso, o segundo é o
atual governador e o terceiro quer disputar a cadeira em 2018. O plano
pode ser abortado se a doutora Raquel Dodge completar o serviço do
antecessor.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Na delação, Paes é acusado de organizar um caixa clandestino com
dinheiro de empreiteiras e da máfia dos ônibus. Numa passagem, o
marqueteiro diz que o ex-prefeito o orientou a buscar R$ 1 milhão em
espécie na sede das empresas de Jacob Barata Filho, que voltou a ser
preso nesta semana. Paes nega as acusações.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Em São Paulo, Pereira delatou Paulo Skaf e Marta Suplicy. A dupla
defendeu as cores do PMDB nas últimas eleições para o governo e a
prefeitura. No ano que vem, Skaf pretende disputar o mesmo cargo. Marta
tentará a reeleição no Senado.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Segundo o publicitário, a ex-prefeita usou um contrato do Ministério da
Cultura para cobrir gastos eleitorais. Se as provas forem suficientes,
ela pode ser denunciada por peculato.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Na terça-feira, o ministro Ricardo Lewandowski cobrou ajustes no acordo
de delação. A decisão abre espaço para que Pereira esclareça alguns
pontos cegos do depoimento.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">No capítulo sobre Skaf, o marqueteiro diz que recebeu dinheiro da Fiesp e
do Sistema S para promover o empresário "com vistas à disputa eleitoral
de 2018". O desvio de finalidade está claro, mas o valor do serviço
ainda é desconhecido.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Pereira também afirma que a campanha "Quem vai pagar o pato?", que
ajudou a instalar o PMDB na Presidência, foi fruto de uma fraude. Ele
conta que Skaf direcionou uma licitação para beneficiar sua produtora.
Falta dizer quanto ganhou pela ideia.
</span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-84787074367780625392017-11-16T10:00:00.007-08:002017-11-16T10:00:57.250-08:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Para tentar tirar a última palavra do STF, Câmara retoma debate sobre fim do foro privilegiado</b></span></span><br />
<div class="author">
<span style="color: orange;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Painel - FSP </span></span></b></span></div>
<div class="author">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b><span style="color: yellow;">Senhores do destino</span> </b>O Congresso vai tentar dar a última palavra sobre o fim do<a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1935356-marco-aurelio-diz-que-foro-privilegiado-tende-a-acabar.shtml"> foro privilegiado.</a>
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputado
Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), convocou reunião extraordinária dia 22 para
discutir o tema. O debate acontecerá na véspera da sessão em que o
Supremo <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1935045-stf-volta-a-discutir-foro-privilegiado-no-dia-23.shtml">retomará votação </a>a
respeito do prerrogativa. A CCJ foi chamada para tratar só deste
assunto, a partir das 9h. Tudo para que a Câmara consiga fixar posição
antes que o STF decida.</span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Minhas regras</b></span> A proposta que está na Câmara e já foi
aprovada pelo Senado acaba com o foro privilegiado para autoridades
acusadas de crimes comuns, exceto chefes dos Poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Fronteira</b> </span>Em junho, o relator do caso no STF, Luís
Roberto Barroso, votou para que autoridades só tenham acesso à
prerrogativa quando cometerem crimes relacionados ao exercício do cargo e
durante o mandato. <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/06/1889397-com-quatro-votos-para-limitar-foro-stf-suspende-julgamento.shtml">Três integrantes da corte </a>acompanharam seu entendimento.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Tipo exportação</b></span> Barroso participa de debate na
Faculdade de Direito de Harvard sobre os papéis das supremas cortes,
nesta quinta (16), ao lado de Mark Tushnet, um dos mais renomados
constitucionalistas americanos. Entre os temas: “Que competências uma
suprema corte não deve ter?”.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Fica a dica</b></span> O ministro embarcou com a resposta na ponta da língua. “A competência que joga o STF na<a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/10/1930586-barroso-diz-que-gilmar-e-parceiro-dos-lenientes-com-a-criminalidade.shtml"> tempestade política</a>
é uma que ele não deveria ter: a de funcionar como juiz criminal de
primeiro grau para autoridades encrencadas. Tudo o mais é
administrável.”</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Hora do show</b> </span>Para aliados, ao <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1935444-ministro-do-stf-rejeita-delacao-de-marqueteiro-e-questiona-papel-da-pgr.shtml">devolver à PGR a delação</a>
do marqueteiro Renato Pereira com duríssimas críticas ao trabalho de
Rodrigo Janot, o ministro Ricardo Lewandowski abriu a porta para a nova
chefe do MPF, Raquel Dodge, “mostrar a que veio”.<b> </b></span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Não vai ficar barato</b> </span>Lewandowski designou seu juiz
auxiliar para acompanhar investigação da Polícia Federal sobre o
vazamento da delação de Pereira. Quer mesmo saber de onde partiu.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Sem fim</b> </span>A nova legislação trabalhista já é alvo de ao menos quatro ações no STF. O entendimento da corte deve derrubar <a href="http://painel.blogfolha.uol.com.br/2017/11/14/um-tribunal-duas-sentencas-na-bahia-um-juiz-acata-e-o-outro-renega-a-nova-legislacao-trabalhista/">decisões tomadas pelo primeiro grau</a>.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Sem trégua</b> </span>Ministros que serão candidatos em 2018
avisaram o Planalto que não desejam abrir mão de seus cargos neste ano.
Ato contínuo, os aliados no Congresso aconselharam o presidente Michel
Temer a <a href="http://painel.blogfolha.uol.com.br/2017/11/14/temer-mira-mudanca-ampla-em-ministerios-e-avisa-que-nao-vai-nomear-quem-for-candidato-em-2018/">não mexer em tantas peças</a>, e sim fazer trocas pontuais.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Quem avisa…</b></span> Sem cautela, advertem os parlamentares, em vez de agradar à sua base, o Planalto pode fragilizá-la mais.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Não queria?</b></span> Aliados do presidente ressaltam que a
pregação por uma mudança na composição da Esplanada nasceu no Congresso,
em especial no centrão, que pediu inúmeras vezes a redistribuição dos
cargos do PSDB. Ainda assim, admitem que o novo desenho vai demandar
muita conversa.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Só o que resta</b> </span>Temer fez um discurso emocional para tentar convencer Rodrigo Maia (DEM-RJ), comandante da Câmara, a não barrar a <a href="http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2017/11/1935458-temer-contraria-maia-e-assinara-hoje-mp-da-reforma-trabalhista.shtml">MP que fará salvaguardas à reforma trabalhista</a>.
Disse que em toda sua vida política nunca havia quebrado um acordo e
que não gostaria de começar agora, frustrando a promessa feita ao
Senado.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>Onde pega</b></span> A resistência de setores minoritários do
PSDB à aclamação do governador Geraldo Alckmin como presidente do
partido tem motivação explícita: eles sabem que, uma vez alçado ao
posto, o paulista nem sequer deverá ser submetido a prévias,
consolidando-se de imediato como o candidato tucano ao Planalto.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>A casa…</b></span> O congresso do PC do B, que começa nesta sexta-feira (17) com o lançamento de <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1933937-manuela-davila-oficializa-pre-candidatura-e-nega-ruptura-com-pt.shtml">Manuela D’Ávila à Presidência</a>, receberá outros dois nomes que estão na corrida pelo Planalto.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><span style="color: yellow;"><b>… é deles</b></span> Ciro Gomes (PDT) e o ex-presidente Lula (PT) aparecerão sábado (18), em horários diferentes.</span></span><br />
<hr />
paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-30756120855443617112017-11-16T09:56:00.005-08:002017-11-16T09:56:54.533-08:00<span style="font-family: "verdana" , sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Por quantos ministérios se compra a Previdência?</b></span></span><br />
<span style="color: yellow;"><i><b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Ora, hoje, na Câmara, não há 308 votos sinceros pela reforma. De maneira que a proposta só passa com votos fisiológicos </span></span></b></i></span><br />
<span style="color: white;"><b><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Carlos Alberto Sardenberg - O Globo</span></span></b></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">A gente tem que admitir: além de atrapalhada, essa mistura de
política, economia e mercados pode ser engraçada. Se não fosse
lamentável. O PSDB é o partido das reformas, credencial obtida no
primeiro governo FH. É verdade que parte da agremiação andou renegando
as privatizações, por exemplo, mas, no essencial, e hoje, está como o
partido das reformas. Pois quando o ministro do PSDB Bruno Araújo deixou
o governo, a Bolsa subiu, e os mercados se animaram, entendendo que a
saída favorecia a aprovação da reforma da Previdência. Ou, visto de
outro lado, o PSDB estava atrapalhando, mesmo com Araújo dizendo que, na
Câmara, votaria pelas reformas.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Quando a gente pensa que o PSDB
já fez todas as bobagens, o pessoal do partido acaba arranjando outras.
Mas o mais engraçado é que, no momento, o PSDB está mesmo atrapalhando,
no sentido prático, digamos.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Muitas lideranças da base Temer — a
turma do centrão fisiológico — andam dizendo que só votam o que sobrou
da reforma da Previdência se ganharem alguns ministérios. E os postos
que estão mais à mão são justamente os do PSDB, que tinha quatro
ministérios e entregou apenas metade de seus votos na Câmara para salvar
Temer.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Entre os deputados do centrão, certamente há muitos,
alguns, vá lá, que acreditam na necessidade das reformas. Mas está claro
que a maioria votou por dois motivos: um, obter mais vantagens do
presidente Temer; outro, bloquear as investigações que, pegando o
presidente, apanham muita gente em volta.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Ora, hoje, na Câmara,
não há 308 votos sinceros pela reforma. De maneira que a proposta só
passa com votos fisiológicos. E esse tipo de voto se compra. O
Ministério das Cidades, aquele deixado por Bruno Araújo, vale ouro. Com
orçamento gordo, de R$ 20 bilhões, administra o Minha Casa Minha Vida
(MCMV), incluindo o novo Cartão Reforma, que é um dinheiro dado para
famílias de mais baixa renda reformarem imóveis. Além disso, um
ministério tem centenas de cargos para nomeação direta, sem contar os
secundários.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Quantos votos pela reforma da Previdência vale uma carta dessa?</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">É esse tipo de conta que o presidente Temer e seu time da política estão anotando.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Dirão: realismo pragmático. O importante é que o cara vote, não interessando se é por consciência ou por negócio.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">É
também o que pensa o mercado. Vai até mais longe: o governo Temer tem
corrupção? Passa projetos no balcão de negócios? Compra votos?</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Sim,
mas entrega as reformas ou ao menos parte delas? Se entregar, tal é o
pragmatismo do mercado, está bom. É feio, não ajuda o saneamento das
instituições, mas, segue o pragmatismo, pode-se deixar isso para mais
tarde.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">No mercado e em meios econômicos, esse pensamento é
explícito. O comportamento não nega. O presidente escapa das denúncias, a
Bolsa sobe. Quando ele diz que a reforma da Previdência está morrendo, o
mercado desaba. E quando o presidente aproveita o susto do mercado para
voltar à reforma e dizer que vai negociar os votos, a Bolsa sobe.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Eis
como o PSDB, de partido das reformas, passou a atrapalhar. O presidente
Temer precisa dos ministérios para comprar os votos do centrão. Até
porque os votos dos deputados tucanos já estão garantidos.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Faz sentido, não faz? O PSDB diz que vota pela reforma com ou sem ministérios. O centrão, só com os ministérios. Logo...</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">É uma opção política que não tem nada a ver com persuasão e convencimento. É o que se tem por aí.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Quer dizer que está fácil?</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Não,
porque o presidente pode adquirir o voto de um deputado, mas não o dos
eleitores desse deputado. Ou seja, se a reforma da Previdência não
alcançar um bom apoio na sociedade, Temer poderá estar gastando
ministério à toa.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">De maneira que fica assim dividido: a equipe de
Meirelles trata de convencer o país da necessidade de ajustar as contas
públicas; a equipe política fica de arranjar os votos.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">E o PSDB
perde uma grande chance. Não pelos ministérios, mas porque o centro
político — não o centrão, mas o liberal, pelo ajuste da economia, por um
novo governo tipo FH — está inteiramente aberto. Com a polarização Lula
x anti-Lula ou Lula x Bolsonaro, o centro pede um nome que assuma o
programa que também está aí.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Mas com Aécio, a vacilação diante do
combate à corrupção, as disputas internas diante desses temas, o partido
atrapalha o país e a si mesmo.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Quem pode ocupar esse centro? O DEM? Meirelles até pode, se arranjar partidos e coligações. Huck? Mais difícil.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">A ver.</span></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="font-size: large;">Mas, por ora, estamos no balcão de negócios, de votos e papéis da Bolsa.</span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-87187335248690934092017-11-16T09:55:00.004-08:002017-11-16T09:55:34.895-08:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Sem Joaquim Barbosa, outros juízes podem quebrar jogo viciado da eleição</b></span></span><br />
<span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Elio Gaspari - FSP</span></span></b></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Para quem foi para a rua ou bateu panela, o que a oligarquia política
lhe está oferecendo para a eleição de 2018 é mais do mesmo, ou pior. A
boa notícia vem do repórter Raymundo Costa: o ex-ministro Joaquim
Barbosa disse aos dirigentes do PSB que, até janeiro, decidirá se aceita
o convite para <a href="http://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2017/06/1894741-estou-mais-para-nao-ser-diz-joaquim-barbosa-sobre-sair-candidato.shtml">disputar a Presidência da República</a>. Pelo cheiro da brilhantina, ele quer ser candidato.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A candidatura do ex-presidente do Supremo Tribunal rompe a lógica
maldita que os oligarcas estão montando. Ele não tem experiência
partidária, o que é uma virtude.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Nunca participou de governos, o que não chega a ser defeito. Falta-lhe a
experiência de Michel Temer, Eliseu Padilha e Moreira Franco.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Barbosa ficou 11 anos no Supremo Tribunal e notabilizou-se por ter desenhado o código genético do <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/01/1403468-joaquim-barbosa-diz-que-condenados-no-mensalao-merecem-ostracismo.shtml">mensalão</a>,
o escândalo que levou poderosos políticos e empresários para a cadeia.
Foi graças ao julgamento do mensalão que figuras intocáveis foram para a
penitenciária. Desse DNA saiu a Lava Jato.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O ministro meteu-se em memoráveis <a href="http://blogdofred.blogfolha.uol.com.br/2017/10/29/a-profecia-de-joaquim-barbosa/">bate-bocas</a>
com Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski. Mostrou-se um arbitrário
pedindo a transferência de uma servidora do tribunal com 12 anos de
serviço pelo crime de ser casada com um jornalista <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/10/1820852-justica-condena-joaquim-barbosa-a-indenizar-jornalista-por-danos-morais.shtml">a quem insultara</a>. Esse tipo de pavio poderá levá-lo a uma autocombustão diante das pressões de uma campanha presidencial.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Decidindo esperar até janeiro, Barbosa indica que poderá confirmar sua candidatura antes de uma <a href="http://www1.folha.uol.com.br/colunas/eliogaspari/2017/11/www1.folha.uol.com.br/poder/2017/09/1923233-lula-lidera-cenarios-para-2018-mesmo-apos-condenacao-diz-datafolha.shtml">eventual condenação</a>
de Lula na segunda instância. Aceitando o convite do PSB, o ex-ministro
aninha-se no partido em que estava o candidato Eduardo Campos até a
manhã de <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/08/1499718-presidenciavel-eduardo-campos-morre-em-acidente-aereo-em-santos-sp.shtml">sua morte</a>, na queda do seu jatinho de campanha, em 2014.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Outro dia Aécio Neves <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1934889-aecio-diz-que-candidatura-de-huck-significaria-falencia-da-politica.shtml">disse que</a>
uma candidatura como a de Luciano Huck significará a "falência da
política". Pode ter razão, mas será a falência produzida por ele, Aécio,
e não por Huck.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Admitindo-se que Barbosa resolva ficar fora da disputa, é possível que o
ministro Luís Roberto Barroso entre na raia. Ele não tem a marca do
ex-presidente do STF, mas preenche o requisito da ficha limpa de quem
nunca se meteu em política eleitoral nem com governos.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Além desses dois magistrados, há outro nome, o do juiz Sergio Moro. Ele <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/10/1923633-moro-diz-que-trabalho-da-lava-jato-em-curitiba-esta-acabando.shtml">já negou</a> que pretenda concorrer a seja lá o que for e sempre apresentou argumentos sólidos.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Especular em torno de uma candidatura de Moro é algo como viajar num lance de ficção política.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Imagine-se Moro em fevereiro do ano que vem, em sua poltrona de casa, em
Curitiba. Ele liga a televisão e vê os candidatos à Presidência. Moro
sabe como a oligarquia valeu-se da máquina do governo de Michel Temer
para jogar água no chope da Lava Jato. Poderá prever o que acontecerá
com a posse de um novo presidente daquele naipe. O juiz que mudou a cara
da política nacional verá que, continuando na poltrona, seu legado será
equivalente ao da Olimpíada do doutor Eduardo Paes.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Moro corre risco de entrar na História pelo que fez e de sair pelo que
não quis fazer. Dante Alighieri colocou no vestíbulo do inferno o
eremita que, uma vez eleito Papa, decidiu renunciar. (Pelo menos foi
essa a história que contaram ao poeta.)</span></span><span style="font-size: large;">.</span><br />
<br />
<aside>
<a href="https://www.blogger.com/null" id="article-aside" name="article-aside"></a>
</aside>
paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-68769930656926781832017-11-16T09:54:00.001-08:002017-11-16T09:54:17.617-08:00<div class="author">
<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Alckmin não sai do PSDB </b></span></span></div>
<div class="author">
<span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Merval Pereira - O Globo </span></span></b></span></div>
<div class="meta">
<div class="author">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Havia uma especulação em torno de uma possível saída do
governador Geraldo Alckmin do PSDB, caso Aécio Neves ganhasse a disputa
interna. Mas ontem, ele próprio desmentiu a história, dizendo que jamais
sairá do partido. O que ele quer é que o candidato do partido à
presidência saia de uma prévia e que os candidatos derrotados apoiem o
vencedor - e ele se coloca nesta posição. Aparentemente, está confiante
de que ganhará a prévia no PSDB.</span></span></div>
</div>
paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-55839002729486297072017-11-16T09:53:00.001-08:002017-11-16T09:53:30.035-08:00<b><span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;">Alckmin quer prévias</span></span></b><br />
<div class="meta">
<span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Merval Pereira - O Globo </span></span></b></span></div>
<div class="meta">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O governador de São Paulo Geraldo Alckmin telefona
para garantir que não sairá do PSDB mesmo que não seja escolhido pelo
partido como candidato à presidência da República. Mas ele tem uma
exigência: que o candidato tucano seja escolhido através de prévias
nacionais com os filiados. Ele garante que não existe possibilidade de a
nova direção partidária, a ser escolhida em dezembro, seja qual for,
decida sozinha o candidato do partido às eleições presidência de 2018.</span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">“Quem define o candidato não é a direção nacional, mas as prévias”,
afirma Geraldo Alckmin, que se compromete a respeitar o resultado mesmo
que não seja ele o escolhido. “Fui fundador do PSDB em 1988, a sétima
assinatura, não existe a hipótese de sair do partido para disputar a
presidência por outro partido”, garante.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Com isso Alckmin pretende encerrar as especulações, feitas inclusive
por mim, sobre uma possível saída do PSDB se o grupo do senador Aécio
Neves mantiver a presidência do partido através da eleição do governador
de Goiás Marconi Perillo em dezembro. A especulação é de que ele sairia
candidato pelo PSB, partido de seu vice Marcelo França.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Alckmin não acredita que uma direção nacional eventualmente contrária
à sua candidatura tenha condições de interferir na escolha do candidato
do partido em uma eleição interna prévia: “Não existe esse perigo de
uma prévia que não exprima a vontade majoritária do partido, serão
centenas de delegados, talvez milhares, não existe possibilidade de
manipulação”, analisa o governador de São Paulo.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">No partido há uma divisão clara entre os queapoiam a candidatura de
Geraldo Alckmin em 2018 e os partidários do senador Aécio Neves, que
teriam preferência pelo próprio Perillo ou ainda o prefeito de São Paulo
João Dória, em uma aliança com o PMDB de Temer. Essa possibilidade, por
sinal, está provocando movimentações na base aliada de Temer.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O PP, por exemplo, está pressionando para que a reforma ministerial
saia antes da convenção que vai escolher dia 20 de dezembro o novo
presidente e a executiva nacional do PSDB. Não quer correr o risco de,
saindo vencedor o grupo do senador Aécio Neves, os tucanos continuarem
agarrados em seus ministérios, mesmo que em caráter pessoal. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Na convenção estadual que elegeu um aliado de Alckmin para dirigir o
partido em São Paulo, gritos de “fora Aécio” foram ouvidos
insistentemente, o que demonstra o antagonismo entre as duas correntes
no momento.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A outra candidatura na disputa é a do senador Tarso Jereissati, que
foi destituído por Aécio da presidência interina sob a alegação de que
não poderia presidir a convenção, já que é parte interessada. Esse
grupo, apoiado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, tem como
candidato natural o governador Geraldo Alckmin, lançado pelo
ex-presidente tucano como nome de consenso também para presidir o
partido.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Se essa sugestão fosse acolhida, estaria praticamente definida a
candidatura à presidência da República. Até o momento, no entanto, não
há possibilidade de acordo, sendo que também o senador Jereissati tem
sido aventado como possível candidato à presidência. Existe ainda a
candidatura já lançada do atual prefeito de Manaus Arthur Virgilio.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O governador de São Paulo acha que, havendo mais de um candidato a
postos majoritários – senador, prefeito, governador e presidente da
República – a escolha deve sair de prévias partidárias, como aconteceu
na definição do candidato a prefeito de São Paulo, vencida por João
Dória com o apoio de Alckmin, que acabou derrotando o prefeito Fernando
Haddad no primeiro turno.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Alckmin acha que as prévias animam o partido e colaboram para dar
vigor à candidatura vencedora, desde que os demais candidatos assumam o
compromisso de apoiar o vencedor. Ele lembra que, nas eleições
americanas, o número de postulantes à vaga de candidato à presidência da
República sempre é muito alto no começo – chegaram, por exemplo, a 17
no Partido Republicano, antes da definição por Trump – e geralmente o
vencedor consegue unir em torno de si a maioria partidária. </span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3083115278779835607.post-28030006023127494242017-11-16T09:52:00.000-08:002017-11-16T09:52:14.675-08:00<span style="font-family: Verdana,sans-serif;"><span style="font-size: x-large;"><b>Paes, Pezão e Cabral atuaram para direcionar licitações, diz marqueteiro </b></span></span><br />
<span style="font-size: small;"><span style="color: yellow;"><b><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">FÁBIO FABRINI/LETÍCIA CASADO/REYNALDO TUROLLO JR. - FSP</span></b></span></span><br />
<div class="author" itemprop="author">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O marqueteiro Renato Pereira afirmou em sua delação premiada que o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/10/1923599-pezao-diz-que-pena-para-sergio-cabral-foi-excessiva.shtml">seu antecessor</a> no cargo, Sérgio Cabral, e o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes, todos do PMDB, participaram diretamente de negociações para <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1935680-ministro-picciani-direcionou-licitacao-afirma-marqueteiro.shtml">direcionar licitações</a> de publicidade.
</span></span></div>
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Nos depoimentos prestados à PGR (Procuradoria-Geral da República), ele
relatou reuniões e conversas com os três peemedebistas para combinar
fraudes nos processos de concorrência.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Pereira disse que, em 2015, foi aberto um novo edital para selecionar as agências prestadoras de serviço para o governo do Rio.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">"Indiquei diretamente a <a href="http://www1.folha.uol.com.br/poder/2017/11/1935329-pezao-mantem-indicacao-ao-tce-de-deputado-levado-a-depor-pela-pf.shtml">Fernando Pezão</a>
as agências Propeg e Nacional, que se sagraram vencedoras, juntamente
com a Prole e outras três, após direcionamento do certame", contou.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Pezão teria solicitado que um de seus subordinados, na Secretaria de
Comunicação, fosse avisado do "acerto". Como parte da negociação,
segundo ele, a Propeg repassaria à Prole parte de seus ganhos com o
contrato.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Trechos da delação foram antecipados pelo jornal "O Globo". Na terça
(14), o STF (Supremo Tribunal Federal) levantou o sigilo do caso.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Pereira explicou que as fraudes começaram logo que Cabral chegou ao Palácio da Guanabara, em 2007.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Naquela ocasião, o então governador, atualmente preso pela Lava Jato,
teria indicado já na primeira concorrência as agências que ganhariam
contas oficiais, entre elas a Prole. "Tal procedimento licitatório foi
direcionado e as cinco agências vencedoras foram previamente escolhidas
pelo próprio governador", disse Pereira.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Ele afirmou que as agências, uma vez contratadas, precisavam que os
órgãos encomendassem campanhas. Por isso, era necessário fazer uma
espécie de "leilão de propinas" para que as autoridades responsáveis
efetivamente demandassem os serviços.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Pereira disse que Cabral determinava até o montante a ser repassado a
veículos de mídia, com base em interesses políticos. Assim, emissoras de
TV vinculadas a políticos poderiam, por exemplo, receber verbas
desproporcionais à sua audiência.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">O colaborador também implicou Paes nas supostas negociatas. Num dos
depoimentos, contou que, em 2015, reuniu-se com ele para convencê-lo a
dar um contrato de acompanhamento das Olimpíadas à FSB Comunicação.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">"Marquei um encontro com Eduardo Paes na prefeitura e o convenci sobre a
pertinência de selecionar a FSB. Minha argumentação foi acatada e o
procedimento foi direcionado em favor da FSB."
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Segundo ele, a partir disso, o então prefeito entrou em contato com um
de seus subordinados, que teria passado a dirimir dúvidas ou solicitar
informações. Um outro contrato da FSB, para atuar em mídias digitais,
também teria sido direcionado.
</span></span><br />
<span style="color: yellow;"><span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;"><b>OUTRO LADO</b></span></span></span>
<br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A Nacional negou envolvimento em qualquer acerto de licitação. A Propeg
informou que as "supostas acusações" são "irresponsáveis, sem fundamento
e que jamais negociou qualquer acordo com a Prole". A agência
acrescentou que "todas as licitações das quais participa" são em
conformidade com a lei.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A FSB disse, em nota, que são "absolutamente inverídicas" as afirmações
de Pereira. Informou que as duas concorrências da prefeitura do Rio
foram fiscalizadas pelos "órgãos de controle e jamais foram objeto de
qualquer questionamento". Afirmou também que, caso a Prole tivesse o
poder de "direcionar" contrato, "faria mais sentido que ela própria
disputasse a licitação", o que não ocorreu.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">"Pautamos nossa atuação por um código de conduta e ética baseado em
normas de compliance. Por tudo isso, estamos permanentemente à
disposição para prestar esclarecimentos sobre nossa atuação",
acrescentou a FSB.
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">Paes respondeu que "a Prefeitura do Rio realizou a licitação para
publicidade obedecendo às regras da lei, em processo aprovado por órgãos
de controle interno e externo do município, como Procuradoria Geral do
Município, Controladoria Geral do Município e Tribunal de Contas do
Município".
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">"Certamente a comissão de licitação e o próprio procedimento licitatório
poderão esclarecer que não houve qualquer interferência minha (Eduardo
Paes) na escolha de qualquer empresa."
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><span style="font-size: large;">A <b>Folha</b> não localizou nesta quarta (15) as assessorias de Pezão e Cabral.
</span></span>paulo.oliveira.mellohttp://www.blogger.com/profile/13589431229514997432noreply@blogger.com0