Mark Bridger está sendo julgado pelo sequestro e assassinato de April Jones, de 5 anos, em outubro do ano passado, quando ela brincava perto de casa
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April Jones, de cinco anos, está desaparecida desde segunda-feira
(Reuters)
No segundo dia de julgamento no País de Gales, onde o crime ocorreu, a promotora Elwen Evans contou ao júri formado por nove mulheres e três homens o que o acusado disse ao ser detido para interrogação, na tarde seguinte ao desaparecimento da menina. Bridger negou ter levado a garota para sua casa. “Eu olhei em todos os quartos de casa. Eu não a teria descartado. Ela é um ser humano. Eu realmente não sei onde ela está. Eu apenas quero saber o que eu fiz”. O homem disse que depois de bater com o carro em April, ela ficou com uma “cor estranha” e ficou desnorteado. “Eu não sabia o que eu estava fazendo”.
Mas a promotoria afirmou que não havia evidências de que o carro de Bridger esteve envolvido em uma colisão e não havia sinais de sangue no veículo. Por outro lado, manchas de sangue foram encontradas na casa do acusado, assim como fragmentos de osso do crânio de uma jovem foram achados em cinzas no forno. A acusação também lembrou que, segundo a polícia, a casa estava muito quente e com um forte cheiro de detergente, indicando que havia sido feita uma limpeza.
Caso – April Jones foi sequestrada no dia 1º de outubro do ano passado, enquanto andava de bicicleta e brincava com amigos perto de casa no bairro de Bryn-y-Grog, na cidade de Machynlleth. Ela foi vista por outras crianças entrando em uma caminhonete cinza. No dia seguinte, Mark Bridger foi detido pela polícia como suspeito e acusado formalmente de obstrução à Justiça e rapto infantil poucos dias depois. Ele nega as acusações.
O caso chocou a população e até o primeiro-ministro David Cameron fez um apelo a quem tivesse informações sobre o paradeiro da garota para que entrasse em contato com a polícia. No dia seguinte ao apelo, a polícia desistiu de encontrar a garota com vida e o acusado passou a responder por assassinato.
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