Reynaldo-BH - Blog do Augusto Nunes
Tudo
que é podre se desmancha no ar. A América Latina vive sob a “ideologia”
do bolivarianismo. Fruto do delírio de um ditador que hoje apodrece em
uma urna de vidro – quando não se transforma em passarinho.
Faz 50 anos que vivemos uma época negra de ditaduras no Cone Sul. Generais que mais pareciam bonecos de filmes de terror, sem cultura, sem decência e sem limites inventaram um nacionalismo que lembrava o comunismo, no centralismo decisório e no aparelhamento do estado. Nas ditaduras, nada restava a todos nós. Somente a indignação e a luta.
Hoje, vivemos um cenário de protoditadores que também acreditam possuir o estado e até nosso futuro. Não são diferentes. Somente chegaram ao poder por outras vias. E lá pretendem se manter.
São covardes, pois ameaçam – até fisicamente – quem deles discorda. São megalomaníacos, pois se julgam pais da pátria como os caudilhos do passado. Mentem. Envergonham a nação frente ao mundo. São piadas que se transformaram em pesadelos.
Seja em uma Venezuela abertamente ditatorial – com um poder judiciário dominado, um Congresso que lembra uma reunião escolar de radicais e agressões de grupos paramilitares apoiados pelo estado – ou no Brasil, onde roubos e corrupções são escondidas sob o tapete do Planalto.
Sem falar na eterna Cuba, que mudando de métodos continua como um parasita em um mundo produtivo, usando de escravos para receber divisas. Não se nega que foi um avanço: se antes prostitutas frequentavam os hotéis de luxo (continuam…..), hoje médicos são prostituídos em nome da “revolução”.
O que enoja é o apoio de um país que relembra hoje os 50 anos dos golpe militar. Um país que não aprendeu, que não reconhece que ditaduras são iguais.
Comemorar o quê em 2014? Os 50 anos de caminhada em que desaprendemos o que é LUTA? Dignidade? Estado de Direito? Ética?
É pedir muito que meio século tenha servido a algo? Ou – como vemos – serviu somente para ensinar a América Latina a ter um novo tipo de regime que nunca se soube o que é e o que deseja?
De 1964 a 2014. Cinco décadas durante as quais o POVO brasileiro aprendeu a dor da falta de liberdade. E nas quais eles aprenderam com os algozes a ser uma mera cópia repaginada.
Faz 50 anos que vivemos uma época negra de ditaduras no Cone Sul. Generais que mais pareciam bonecos de filmes de terror, sem cultura, sem decência e sem limites inventaram um nacionalismo que lembrava o comunismo, no centralismo decisório e no aparelhamento do estado. Nas ditaduras, nada restava a todos nós. Somente a indignação e a luta.
Hoje, vivemos um cenário de protoditadores que também acreditam possuir o estado e até nosso futuro. Não são diferentes. Somente chegaram ao poder por outras vias. E lá pretendem se manter.
São covardes, pois ameaçam – até fisicamente – quem deles discorda. São megalomaníacos, pois se julgam pais da pátria como os caudilhos do passado. Mentem. Envergonham a nação frente ao mundo. São piadas que se transformaram em pesadelos.
Seja em uma Venezuela abertamente ditatorial – com um poder judiciário dominado, um Congresso que lembra uma reunião escolar de radicais e agressões de grupos paramilitares apoiados pelo estado – ou no Brasil, onde roubos e corrupções são escondidas sob o tapete do Planalto.
Sem falar na eterna Cuba, que mudando de métodos continua como um parasita em um mundo produtivo, usando de escravos para receber divisas. Não se nega que foi um avanço: se antes prostitutas frequentavam os hotéis de luxo (continuam…..), hoje médicos são prostituídos em nome da “revolução”.
O que enoja é o apoio de um país que relembra hoje os 50 anos dos golpe militar. Um país que não aprendeu, que não reconhece que ditaduras são iguais.
Comemorar o quê em 2014? Os 50 anos de caminhada em que desaprendemos o que é LUTA? Dignidade? Estado de Direito? Ética?
É pedir muito que meio século tenha servido a algo? Ou – como vemos – serviu somente para ensinar a América Latina a ter um novo tipo de regime que nunca se soube o que é e o que deseja?
De 1964 a 2014. Cinco décadas durante as quais o POVO brasileiro aprendeu a dor da falta de liberdade. E nas quais eles aprenderam com os algozes a ser uma mera cópia repaginada.
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