Mãos
Acostumei as minhas mãos
a brincarem com
os teus longos cabelos negros.
Agora que partiste,
elas se encontram perdidas,
mal acostumadas que foram.
Não conseguem mais
sequer fazer um pequeno poema.
Elas sentem falta de ti.
Mas, distante,
noutro lado do oceano
Não me escutas, nem poderias fazê-lo!
Solitárias, as minhas mãos
sentem falta dos
teus cabelos longos e negros.
E o meu coração sente
a falta do teu.
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