Convém conter meu coração
que não contenta mais ninguém:
possa eu, no entanto, amar, embora
colha desdém!
Meus dias são folhas de outono;
sumiram fruto e flor do amor;
(...)
Tão ermo como uma ilha vulcânica,
o fogo, que me dilacera
o peito que acende, em vez de tochas,
pira funérea.
(...)
Por que viver se tens saudade
da juventude...
Estás na terra
da morte honrosa: solta o alento
final da guerra!
Busca um jazigo de soldado,
que poucos buscam, mas te apraz;
olha ao redor e eleito o solo,
repousa em paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário