"Talvez o olhar perceba uns borbulhos de pérola
emergindo do abismo à hora em que o luar
macula-se nas dunas vendo o vento enfiar
as rosas que importuna nos fios que enovela,
mas o silêncio fia o manto: cada estrela
é uma ampola partida e pousada no ar
entre as ondas de um mar que não cabe na tela
e algum pincel febril obstina-se a pintar."
Bruno Tolentino
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