Na solidão
o meu desespero inconsolado explode.
Remexendo nos meus arquivos
encontrei os recadinhos
que tu me enviaste.
Deus! como tenho saudade tua!
Quantas palavras amorosas
chego a pensar que,
um dia chegaste realmente a
me amar.
Hoje, agonizo
tal como as raízes secas do poema de Eliot.
Acredito que a causa dessa
terrível agonia
é ter amado, quanto amar se pode
sem ter amado quanto amar devia.
Um comentário:
você não é o Paulo, professor de história, é?
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