Conversa foi registrada por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, na casa de Renan, três meses antes de Fabiano Silveira ser empossado ministro de Temer
A conversa aconteceu em fevereiro, cerca de três meses antes de
Silveira ser empossado ministro, à frente da pasta que substituiu a
Controladoria-Geral da União. Estavam presentes Machado, Renan, Silveira
e o advogado Bruno Mendes. Segundo o ex-dirigente da Transpetro, os
presentes trocaram reclamações sobre a operação que desarticulou a
quadrilha do petrolão. A certa altura, Machado expõe seu caso na Lava
Jato, e Silveira recomenda que ele procure o relator de certa medida
cautelar para prestar esclarecimentos.
Em outro momento, é Renan quem demonstra preocupação com um dos diversos inquéritos a que responde no Supremo Tribunal Federal, em particular o que trata da suspeita de recebimento de propina, na forma de doação eleitoral, em recompensa por contrato para renovação da frota da Transpetro. Silveira então faz uma ressalva à estratégia de Renan: o senador não deveria se antecipar à Procuradoria-Geral da República, pois isso daria aos promotores à oportunidade de contestar sua versão dos fatos. "Porque tem uns detalhes aqui que eles... (inaudível) Eles não terão condição, mas quando você coloca aqui, eles vão querer rebater os detalhes que colocou", diz Silveira.
Em outra conversa da coleção de Machado, Renan fala da atuação de Silveira - sem a presença dele - junto à promotoria. De acordo com o programa Fantástico, o hoje ministro procurou várias vezes membros da força-tarefa da Lava Jato para sondar a situação do presidente do Senado. Segundo relato de Renan, alguém da procuradoria teria dito que não haviam achado nada e o classificado como gênio. "Ele disse ao Fabiano: "Se o Renan tiver feito alguma coisa que eu não sei... Mas esse cara, p..., é um gênio... Porque nós não achamos nada", conta Renan. "Já procuraram tudo", diz Machado. "Tudo", encerra Renan.
Segundo a TV Globo, Silveira admitiu a reunião na casa de Renan, mas afirmou tratar-se de uma conversa informal da qual participou involuntariamente. Em nota, disse que não tem nenhuma relação com Machado e que jamais fez qualquer tipo de gestão junto a órgãos públicos em favor de terceiros.
Em outro momento, é Renan quem demonstra preocupação com um dos diversos inquéritos a que responde no Supremo Tribunal Federal, em particular o que trata da suspeita de recebimento de propina, na forma de doação eleitoral, em recompensa por contrato para renovação da frota da Transpetro. Silveira então faz uma ressalva à estratégia de Renan: o senador não deveria se antecipar à Procuradoria-Geral da República, pois isso daria aos promotores à oportunidade de contestar sua versão dos fatos. "Porque tem uns detalhes aqui que eles... (inaudível) Eles não terão condição, mas quando você coloca aqui, eles vão querer rebater os detalhes que colocou", diz Silveira.
Em outra conversa da coleção de Machado, Renan fala da atuação de Silveira - sem a presença dele - junto à promotoria. De acordo com o programa Fantástico, o hoje ministro procurou várias vezes membros da força-tarefa da Lava Jato para sondar a situação do presidente do Senado. Segundo relato de Renan, alguém da procuradoria teria dito que não haviam achado nada e o classificado como gênio. "Ele disse ao Fabiano: "Se o Renan tiver feito alguma coisa que eu não sei... Mas esse cara, p..., é um gênio... Porque nós não achamos nada", conta Renan. "Já procuraram tudo", diz Machado. "Tudo", encerra Renan.
Segundo a TV Globo, Silveira admitiu a reunião na casa de Renan, mas afirmou tratar-se de uma conversa informal da qual participou involuntariamente. Em nota, disse que não tem nenhuma relação com Machado e que jamais fez qualquer tipo de gestão junto a órgãos públicos em favor de terceiros.
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