Mônica Bergamo - FSP
A Odebrecht e o Ministério Público Federal assinaram na quarta passada o documento que formaliza a negociação de delação premiada e de leniência da empreiteira no âmbito da Operação Lava Jato. As conversas já vinham ocorrendo há alguns meses, mas a partir de agora são oficiais.
HIERARQUIA
Integrantes do Ministério Público pretendem, com a formalização, convocar até mesmo Emílio Odebrecht, ex-presidente da empresa e pai de Marcelo Odebrecht, que está preso, para dar informações.
TUDO E TODOS
A empreiteira se comprometeu oficialmente a detalhar o financiamento de todas as campanhas majoritárias de anos recentes com as quais colaborou –como as de Dilma Rousseff a presidente da República e Michel Temer vice e a de Aécio Neves a presidente, em 2014. Ou seja, nenhum dos grandes partidos (PT, PSDB e PMDB) deve ser poupado.
LINHA PONTILHADA
Apesar dos rumores insistentes de que Marcelo Odebrecht pode envolver diretamente Dilma, que teria pedido a ele recursos para a campanha de 2014 num encontro no Palácio da Alvorada, o tema não foi ainda abordado oficialmente com o Ministério Público Federal.
APERITIVO
Os procuradores negociaram para ter acesso a toda a contabilidade de caixa dois da empresa, o que pode envolver centenas de políticos e até mesmo autoridades de outros poderes. Para se ter uma ideia do alcance dos dados que devem ser fornecidos, só numa das operações de busca e apreensão feitas na empreiteira foi encontrada uma lista com o nome de mais de 300 políticos.
BATALHÃO
O termo assinado pela Odebrecht e pelos procuradores não define o número exato dos executivos que devem delatar. Mas ele pode chegar a 50.
VOCÊ DECIDE
O ex-ministro da AGU (Advocacia-Geral da União) José Eduardo Cardozo deve entrar hoje com denúncia contra o sucessor, Fábio Osório, na Comissão de Ética da Presidência da República. O petista se diz "estupefato" com a iniciativa de Osório de abrir sindicância contra ele por ter classificado o impeachment de "golpe" ao defender Dilma Rousseff no processo.
VOCÊ DECIDE 2
Osório sustenta que o ex-ministro "jamais poderia ter usado o cargo para atentar contra a imagem dos poderes constituídos, acusando-os de participarem de uma conspirata contra o chefe do Executivo". O advogado de Cardozo, Marco Aurélio Carvalho, diz que "nem nos anos de chumbo da ditadura militar" houve acusação de "delitos de opinião jurídica" contra advogados.
Integrantes do Ministério Público pretendem, com a formalização, convocar até mesmo Emílio Odebrecht, ex-presidente da empresa e pai de Marcelo Odebrecht, que está preso, para dar informações.
TUDO E TODOS
A empreiteira se comprometeu oficialmente a detalhar o financiamento de todas as campanhas majoritárias de anos recentes com as quais colaborou –como as de Dilma Rousseff a presidente da República e Michel Temer vice e a de Aécio Neves a presidente, em 2014. Ou seja, nenhum dos grandes partidos (PT, PSDB e PMDB) deve ser poupado.
LINHA PONTILHADA
Apesar dos rumores insistentes de que Marcelo Odebrecht pode envolver diretamente Dilma, que teria pedido a ele recursos para a campanha de 2014 num encontro no Palácio da Alvorada, o tema não foi ainda abordado oficialmente com o Ministério Público Federal.
APERITIVO
Os procuradores negociaram para ter acesso a toda a contabilidade de caixa dois da empresa, o que pode envolver centenas de políticos e até mesmo autoridades de outros poderes. Para se ter uma ideia do alcance dos dados que devem ser fornecidos, só numa das operações de busca e apreensão feitas na empreiteira foi encontrada uma lista com o nome de mais de 300 políticos.
BATALHÃO
O termo assinado pela Odebrecht e pelos procuradores não define o número exato dos executivos que devem delatar. Mas ele pode chegar a 50.
VOCÊ DECIDE
O ex-ministro da AGU (Advocacia-Geral da União) José Eduardo Cardozo deve entrar hoje com denúncia contra o sucessor, Fábio Osório, na Comissão de Ética da Presidência da República. O petista se diz "estupefato" com a iniciativa de Osório de abrir sindicância contra ele por ter classificado o impeachment de "golpe" ao defender Dilma Rousseff no processo.
VOCÊ DECIDE 2
Osório sustenta que o ex-ministro "jamais poderia ter usado o cargo para atentar contra a imagem dos poderes constituídos, acusando-os de participarem de uma conspirata contra o chefe do Executivo". O advogado de Cardozo, Marco Aurélio Carvalho, diz que "nem nos anos de chumbo da ditadura militar" houve acusação de "delitos de opinião jurídica" contra advogados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário