Lula é o primeiro nome na lista de exoneração do governo Dilma
Lista publicada no Diário Oficial também inclui Cardozo, Mercadante e Jaques Wagner
Evandro Éboli e André de Souza - O Globo
BRASÍLIA - A seção 2 do Diário Oficial da União, que trata de nomeações e exonerações no governo federal, desta quinta-feira publica uma demissão em massa na gestão de Dilma Rousseff, que assina esses decretos. O nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, exonerado da Casa Civil sem sequer ter ocupado o cargo, é o primeiro da lista, bem na capa do D.O. Dilma nem esperou o resultado da sessão do impeachment, que ocorreu na manhã desta quinta. A data dos decretos com as demissões é de 11 de maio, ontem, quarta-feira.
Funcionários do alto escalão dos ministérios também foram exonerados. Na lista segue: Eva Chiavon (interina da Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Advocia-Geral da União), Luiz Augusto Fraga (Controladoria-Geral da União), Jaques Wagner (Chefia de Gabinete), Marco Aurélio Garcia (assessor especial para Assuntos Internacionais), Carlos Gabas (Aviação Civil), Edinho Silva (Comunicação Social), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), Mauricio Carvalho (Secretaria de Portos), Katia Abreu (Agricultura), Juca Ferreira (Cultura), Aldo Rebelo (Defesa), Aloizio Mercadante (Educação), Nelson Barbosa (Fazenda), José Moura (Integração Nacional), Eugênio Aragão (Justiça), Inês Magalhães (Cidades), André Figueiredo (Comunicações), Nilma Lino (Mulheres, Igualdade Racial, Juventude e Direitos Humanos), Mauro Vieira (Relações Exteriores), Marco Antônio Almeida (Minas e Energia), Patrus Ananias (Desenvolvimento Agrário), Tereza Campello (Desenvolvimento Social), Ricardo Leyser (Esporte), Izabella Teixeira (Meio Ambiente), Valdir Simão (Planejamento), Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência), Alessandro Teixeira (Turismo) e Antônio Carlos Rodrigues (Transportes).
Consta também na relação de exonerados o sub-chefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil Jorge Messias, o "Becias", citado por Dilma na conversa com Lula, na gravação feita pelo juiz Sérgio Moro.
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