Eduardo Gonçalves - VEJA
O presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA)(Andressa Anholete/AFP)
O
risco de perder o mandato e, consequentemente, o foro privilegiado foi o
que mais pesou na decisão do presidente interino da Câmara dos
Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA), de voltar atrás
em anular o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Maranhão é investigado na Operação Lava Jato por suspeita de receber
propina do doleiro Alberto Youssef, que o implicou em sua delação. Em
reação ao ato de ontem, o PP marcou reunião de emergência agora para
discutir a situação de Maranhão. Se o partido decidisse expulsá-lo, como
ameaçou nesta segunda-feira, ele perderias o mandato - e terminaria nas
mãos do juiz Sergio Moro, seu maior medo. "Ele decidiu trocar o Moro
pelo foro", avaliou um deputado governista.
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