Sérgio Malbergier - FSP
O ator Wagner Moura, que ganhou merecida fama ao interpretar Capitão Nascimento, o caçador de corruptos, escreveu nesta Folha que está chocado com a corrupção no governo do PT, que ela precisa ser investigada, mas que a investigação que a descobriu não serve para isso, apesar de ter feito justamente isso.
Se fosse possível um debate razoável no país, não seria preciso ouvir as
acusações contra o governo e o PT para incriminá-los. Sua defesa
bastaria.
O PT deveria, antes de tudo, pedir desculpas ao país e, mais ainda, aos seus eleitores pelo que já foi confessado e comprovado na Operação Lava Jato e por ter levado o país a perder mais uma década.
Mas faz o contrário. Transforma o palácio em bunker de uma minoria radicalizada e de lá tenta obstruir a Justiça e ainda ataca 7 de cada 10 brasileiros que defendem o impeachment e 8 de cada dez brasileiros que condenam sua forma de governar. Para Dilma e coro, são todos golpistas, fascistas, que querem o mal dos pobres e do país. São argumentos inverídicos, intelectualmente desonestos e de agressividade suicida.
Leia o que a filósofa-musa do lulopetismo, Marilena Chauí, disse nesta semana em pequeno ato pró-governo na USP: "Por que Moro tem tanto poder? Porque serve a dois objetivos: entregar o pré-sal para companhias norte-americanas de petróleo e enfraquecer o Mercosul".
Sim, ela disse isso.
Essas alusões ao imperialismo americano, à luta de classes, ao Golpe de 1964 e tantas outras mostram o quão falso, cínico, datado e descolado da realidade está o discurso da esquerda brasileira, cega pela ideologia e pelas benesses do Estado companheiro.
O novo vem de Curitiba e das ruas. As passeatas contra o governo são a evolução natural das passeatas de junho de 2013, primeiro grito da revolução para libertar o país da eterna ditadura da corrupção sustentada por praticamente todos os partidos políticos.
O governo, seus aparelhos e alguns artistas como Caetano Veloso reagem como se estivéssemos em 1964 porque são reacionários, presos a visões de mundo de séculos passados.
As manifestações contra o governo não são a favor da oposição. Seus políticos foram rechaçados. São a favor de uma política mais limpa e de um Estado mais eficiente. O governo do PT hoje é o símbolo do Antigo Regime brasileiro, corrupto e ineficiente, fisiologista até a medula. inimigo do desenvolvimento. Quem o apoia apoia isso.
Lula fez um bem enorme ao país quando abdicou das fantasias históricas da esquerda e governou pela direita. Foi mais importante pelo que não fez do que pelo fez. Abraçou o capitalismo e a partir daí ricos e pobres enriqueceram juntos. Foi essa a mágica.
Ao contrário do que escreveu Wagner Moura ingenuamente, não foi o governo que "tirou milhões de brasileiros da miséria e deu oportunidades nunca antes vistas para os pobres do país". Quem fez isso foram as empresas, os empresários e os trabalhadores brasileiros, que, diante da estabilidade econômica capitalista consolidada por Lula, investiram, prosperaram e geraram milhões de empregos e bilhões em impostos depois distribuídos aos mais necessitados.
O Brasil parecia ter encontrado o caminho com democracia e capitalismo até Dilma, a demolidora, decidir mudar de curso e intervir pesadamente na economia. Querendo tornar o Estado o indutor do crescimento, induziu o país à maior recessão da história e a mais uma década perdida, cujos maiores perdedores, como sempre, são os pobres e desprotegidos.
É por isso que a popularidade de Dilma está tão baixa e a rejeição a Lula, tão alta. Como mostram as pesquisas, quem determina essa oposição maciça ao governo e o apoio maciço ao impeachment é a base da pirâmide social brasileira, alinhada com o topo. O povo não é bobo. Sabe quem levou o país para o buraco e sabe que com eles vamos afundar ainda mais, por mais fundo que estejamos.
O PT deveria, antes de tudo, pedir desculpas ao país e, mais ainda, aos seus eleitores pelo que já foi confessado e comprovado na Operação Lava Jato e por ter levado o país a perder mais uma década.
Mas faz o contrário. Transforma o palácio em bunker de uma minoria radicalizada e de lá tenta obstruir a Justiça e ainda ataca 7 de cada 10 brasileiros que defendem o impeachment e 8 de cada dez brasileiros que condenam sua forma de governar. Para Dilma e coro, são todos golpistas, fascistas, que querem o mal dos pobres e do país. São argumentos inverídicos, intelectualmente desonestos e de agressividade suicida.
Leia o que a filósofa-musa do lulopetismo, Marilena Chauí, disse nesta semana em pequeno ato pró-governo na USP: "Por que Moro tem tanto poder? Porque serve a dois objetivos: entregar o pré-sal para companhias norte-americanas de petróleo e enfraquecer o Mercosul".
Sim, ela disse isso.
Essas alusões ao imperialismo americano, à luta de classes, ao Golpe de 1964 e tantas outras mostram o quão falso, cínico, datado e descolado da realidade está o discurso da esquerda brasileira, cega pela ideologia e pelas benesses do Estado companheiro.
O novo vem de Curitiba e das ruas. As passeatas contra o governo são a evolução natural das passeatas de junho de 2013, primeiro grito da revolução para libertar o país da eterna ditadura da corrupção sustentada por praticamente todos os partidos políticos.
O governo, seus aparelhos e alguns artistas como Caetano Veloso reagem como se estivéssemos em 1964 porque são reacionários, presos a visões de mundo de séculos passados.
As manifestações contra o governo não são a favor da oposição. Seus políticos foram rechaçados. São a favor de uma política mais limpa e de um Estado mais eficiente. O governo do PT hoje é o símbolo do Antigo Regime brasileiro, corrupto e ineficiente, fisiologista até a medula. inimigo do desenvolvimento. Quem o apoia apoia isso.
Lula fez um bem enorme ao país quando abdicou das fantasias históricas da esquerda e governou pela direita. Foi mais importante pelo que não fez do que pelo fez. Abraçou o capitalismo e a partir daí ricos e pobres enriqueceram juntos. Foi essa a mágica.
Ao contrário do que escreveu Wagner Moura ingenuamente, não foi o governo que "tirou milhões de brasileiros da miséria e deu oportunidades nunca antes vistas para os pobres do país". Quem fez isso foram as empresas, os empresários e os trabalhadores brasileiros, que, diante da estabilidade econômica capitalista consolidada por Lula, investiram, prosperaram e geraram milhões de empregos e bilhões em impostos depois distribuídos aos mais necessitados.
O Brasil parecia ter encontrado o caminho com democracia e capitalismo até Dilma, a demolidora, decidir mudar de curso e intervir pesadamente na economia. Querendo tornar o Estado o indutor do crescimento, induziu o país à maior recessão da história e a mais uma década perdida, cujos maiores perdedores, como sempre, são os pobres e desprotegidos.
É por isso que a popularidade de Dilma está tão baixa e a rejeição a Lula, tão alta. Como mostram as pesquisas, quem determina essa oposição maciça ao governo e o apoio maciço ao impeachment é a base da pirâmide social brasileira, alinhada com o topo. O povo não é bobo. Sabe quem levou o país para o buraco e sabe que com eles vamos afundar ainda mais, por mais fundo que estejamos.
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