quinta-feira, 28 de abril de 2016

Contra impeachment, MTST bloqueia rodovias e avenidas de São Paulo
Grupos de sem-teto montam barricadas de fogo nas pistas das Marginais Tietê e Pinheiros e nas rodovias Raposo Tavares e Régis Bittencourt
VEJA
Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) protestam nesta quinta-feira contra o processo de impeachment da presidente Dilma RousseffMovimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) protestam nesta quinta-feira contra o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff(Divulgação/Facebook Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST)/VEJA)
Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizam na manhã desta quinta-feira protestos em vários pontos da cidade de São Paulo. O objetivo é protestar contra o processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff e contra o que chamam de "agenda de retrocessos" do vice-presidente Michel Temer. Os bloqueios são feitos com pneus e pedaços de madeira que são incendiados no meio de rodovias e avenidas movimentadas de São Paulo.
Interdições foram registradas nas Marginais Tietê e Pinheiros, nas avenidas do Estado, Jacu-Pêssego, Giovanni Gronchi, Francisco Morato e Estrada M´Boi Mirim; e em trechos das rodovias Raposo Tavares e Régis Bittencourt. Em sua página na internet, o grupo informou que promove, ao todo, treze bloqueios em São Paulo e que há atos agendados para hoje em pelo menos mais oito Estados.
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), o trânsito registrava 174 quilômetros de pontos de lentidão às 8h30, congestionamento acima da média para o horário, que costuma ficar entre 67 e 91 quilômetros.
As manifestações de hoje ocorrem três dias depois da presidente Dilma Rousseff receber no Palácio do Planalto integrantes do MTST, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e Central Única dos Trabalhadores (CUT). Na terça-feira, os grupos se encontraram com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Na ocasião, eles anunciaram que iriam mobilizar os militantes pelo país nas semanas que antecedem a votação do impeachment no Senado, que pode resultar no afastamento da presidente Dilma por até 180 dias.

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