19/07/2008
Aluguei duas bicicletas, e ela apareceu, de banho tomado, vestia uma calça estilo pescador, verde musgo, blusinha branca e tênis de cano curto, sem meias. Andamos pelas estradinhas da região. Sentamos à beira da estrada, na sombra duma árvore e namoramos. Cenas, cenas, cenas. Ficam registrados os seus cabelos longos esparramados no meu colo e eu mexendo neles.
Na linguagem dos amantes, combinamos que ela ia pegar "as suas coisas" e ficar na minha cabana...
Seus pais vão embora, e depois é por minha conta. Peguei pra criar, só pode! Tentarei manter o ritmo (não sei se consigo).
Cheguei na cabna, tomei uma ducha e não desci para o almoço. Improvisei: atum enlatado, limão e uma cerveja gelada para acompanhar.
Resolvi ir à cidade, que ficava uns dez quilômetros da fazenda. Estava tirando o carro, quando ela chegou com funcionários do hotel e as suas malas (duas). Foi comigo até a cidadezinha.
Era uma cidade que vivia da pesca, com muitos rios em volta. Achei uma lan house, e enquanto eu fazia a tarefa do dia, postando textos, recados e resolvendo problemas, ela foi ao mercado mais legal da região.
Estava finalizando as minhas tarefas, quando ela chegou e trouxe consigo dois sacos de papel enormes. Tinha comprado tequila, limão (aquele limão deles, que não é gostoso como o nosso) e sal. Nenhuma comida.
Coloquei tudo isso no carro, e fui comprar algo para comer, pois estava disposto a ficar na cabana e não descer para a sede. Por enquanto, não.
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