Cai
Um dia, as fortalezas de Constantinopla caíram. E ele amou outra vez.
Cai, poema escrito pela pessoa que ele amava, pertencia às areias do deserto, pertencia ao passado.
Agora, eis que ressurge Constantinopla assolada. Trêmulo, toco estas teclas frágeis de incertezas. Mas o destino é o homem. Eu, pelo menos.
"Cai,
Desaba neste leito
Feito chuva
Vento
Num copo de silêncio
Acalento o som-ranger
Dos teus braços.
Ganidos de alma prisioneira.
Cai,
Ri assim
E me devora.
Deságua em mar,
Na boca,
Em mim.
Cai. "
L.
Nenhum comentário:
Postar um comentário