Para o lugar do petista vai o promotor de Justiça Wellington César Lima e Silva, do Ministério Público da Bahia. Ele foi procurador-geral de Justiça do Estado entre 2010 e 2014
Reinaldo Azevedo - VEJA
Dilma
resolveu deslocar Cardozo para outro cargo estratégico. Migra do
Ministério da Justiça para a Advocacia-Geral da União. Bem, finalmente
ele abandona a sua posição de juiz do jogo — é o papel reservado a um
ministro da Justiça, desde que exerça com honestidade intelectual o seu
papel — e passa para a de zagueiro. Nota: Cardozo sempre foi um falso
juiz.
Sim, ele vai
receber menos petardos na Advocacia-Geral do que no ministério. Dilma,
assim, mantém no governo um dos petistas que lhe são fiéis, coloca-o
numa área que é vital, sim, para tentar se defender das várias ameaças
que existem contra o seu mandato e ainda o preserva do fogo amigo dos
petistas.
Com a saída de Cardozo, o lulismo toma para si o Ministério da Justiça. Que implicações isso terá? Logo veremos.
Para o lugar
de Cardozo vai o promotor de Justiça Wellington César Lima e Silva, do
Ministério Público da Bahia. Ele foi procurador-geral de Justiça do
Estado entre 2010 e 2014 e é ligado a Jaques Wagner, ministro da Casa
Civil, que, por sua vez, obedece no governo às ordens de Lula, não de
Dilma.
A Polícia
Federal é administrativamente subordinada ao Ministério da Justiça, mas
tem autonomia funcional. Em princípio, um ministro não mete a mão lá,
mas sabem como é…
Bem, já que
era para botar um aliado de Wagner — e, pois, do lulo-petismo —, melhor
que seja alguém do Ministério Público, ainda que estadual. Parece
evidente que se tenta abrir um, digamos, “diálogo” com a força-tarefa de
Curitiba.
Dilma está se preparando para dias ainda mais difíceis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário