Paulo Okamotto argumenta ao STF que as investigações da nova fase da Lava Jato seriam "conexas" ao inquérito contra o ex-presidente e deveriam ter sido remetidas à corte
João Pedroso de Campos - VEJA
Okamotto pede, então, a anulação da Operação Carbono 14 e que o STF
tome "providências" contra suposto crime de desobediência praticado por
Sergio Moro. "Salta aos olhos, aliás, esta estranha maneira casuísta com
que a autoridade reclamada tem tratado os institutos da conexão e
continência, valendo-se a bel-prazer de pesos e medidas diferentes
conforme sua própria conveniência e corriqueiramente insistindo em
descumprir as decisões proferidas por este Supremo Tribunal Federal",
ataca o pedido da defesa de Paulo Okamotto, segundo a qual Moro se
apressou a deflagrar a Carbono 14 pouco depois da decisão do STF, "antes
que recebesse ofício com determinação para seu cumprimento".
Esta não é a primeira vez em que Okamotto procura o STF para fazer reclamações sobre Moro. Há duas semanas, a defesa do aliado de Lula afirmou ao Supremo que o magistrado não é o juiz natural para conduzir os processos da Lava Jato.
A 27ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje, conseguiu ligar o petrolão a dois dos maiores escândalos que mancharam a história do Partido dos Trabalhadores nos últimos anos: o mensalão e o assassinato do prefeito de Celso Daniel.
Esta não é a primeira vez em que Okamotto procura o STF para fazer reclamações sobre Moro. Há duas semanas, a defesa do aliado de Lula afirmou ao Supremo que o magistrado não é o juiz natural para conduzir os processos da Lava Jato.
A 27ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada hoje, conseguiu ligar o petrolão a dois dos maiores escândalos que mancharam a história do Partido dos Trabalhadores nos últimos anos: o mensalão e o assassinato do prefeito de Celso Daniel.
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