sábado, 2 de abril de 2016

Vala com 40 corpos decapitados é encontrada em Palmira
A fossa coletiva com vítimas do grupo Estado Islâmico foi localizada durante a busca por minas terrestres deixadas pelos terroristas na cidade histórica
VEJA
Fotos mostram destruição do sítio arqueológico de Palmira, na SíriaFotos mostram destruição do sítio arqueológico de Palmira, na Síria (Josep Eid/AFP)
Os Grupos de Defesa Nacional, as milícias pró-governo da Síria, encontraram nesta sexta-feira uma vala comum com os corpos de 40 pessoas, entre elas três menores e cinco mulheres, decapitadas pelo grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na cidade histórica de Palmira, que estava sob controle dos jihadistas e foi retomada pelas forças sírias no domingo. Fontes do governo explicaram à agência de notícias oficial síria Sana que os corpos também apresentavam sinais de torturas.
Os membros das Forças de Defesa Nacional e engenheiros do exército sírio encontraram a fossa quando realizavam trabalhos de rastreamento de minas terrestres no bairro de Masaken al Yahizia, nos arredores de Palmira, que fica no leste da província central síria de Homs. Esta cidade, cujas ruínas greco-romanas são Patrimônio Mundial da Unesco, foi retomada pelas autoridades sírias no domingo passado, após combates contra o EI, que a controlava desde o último dia 20 de maio.
As fontes acrescentaram que as tarefas de retirada de minas terrestres e de desativação de artefatos explosivos colocados pelos extremistas em Palmira e seus arredores ainda prosseguem. Nesta semana dois grupos de busca russos foram enviados ao país a pedido da Síria para ajudar às forças armadas nacionais a analisar 180 hectares da cidade, onde poderia haver minas e bombas deixadas pelos terroristas, segundo informações da Sana.

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