Alan Marques - 16.abr.2014/Folhapress | ||
O ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró |
Segundo o ex-diretor, em 2006, a negociação começou com uma reunião com o
ex-ministro Silas Rondeu (Minas e Energia), que o avisou que o PMDB o
apoiaria para a Diretoria Internacional em troca de auxilio financeiro
aos senadores do partido.
Durante um jantar na casa do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que também estariam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Sérgio Machado (ex-diretor da Transpetro), e o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, Cerveró se comprometeu com o repasse.
Cerveró contou ainda que US$ 5,5 milhões foram pagos para Barbalho, Renan e Delcídio do Amaral (ex-PT-MS). Outros US$ 5 milhões em propina foram pagos para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sendo que o STF já recebeu denúncia contra o peemedebista e o transformou em réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Ao todo, os desvios desses contratos eram de US$ 20 milhões –sendo que parte foi distribuída ainda para lobistas e outros empresários.
Renan, Barbalho e Delcídio já são investigados em inquéritos da Lava Jato no Supremo. Renan e Jader negam ligação com o esquema de corrupção da Petrobras e qualquer acerto com Cerveró. Delcídio fechou acordo de delação com a PGR (Procuradoria-Geral da República).
Durante um jantar na casa do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), que também estariam o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), Sérgio Machado (ex-diretor da Transpetro), e o ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa, Cerveró se comprometeu com o repasse.
Cerveró contou ainda que US$ 5,5 milhões foram pagos para Barbalho, Renan e Delcídio do Amaral (ex-PT-MS). Outros US$ 5 milhões em propina foram pagos para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sendo que o STF já recebeu denúncia contra o peemedebista e o transformou em réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Ao todo, os desvios desses contratos eram de US$ 20 milhões –sendo que parte foi distribuída ainda para lobistas e outros empresários.
Renan, Barbalho e Delcídio já são investigados em inquéritos da Lava Jato no Supremo. Renan e Jader negam ligação com o esquema de corrupção da Petrobras e qualquer acerto com Cerveró. Delcídio fechou acordo de delação com a PGR (Procuradoria-Geral da República).
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