Venezuela: escassez de remédios chega a níveis críticos
A dívida venezuelana com laboratórios farmacêuticos, que chega a 13,5 bilhões de reais, impede a normalização do abastecimento
VEJA
Escassez no abastecimento de medicamentos na Venezuela(VEJA.com/Divulgação)
O
presidente da Federação Farmacêutica Venezuelana, Freddy Ceballos,
afirmou que os atrasos no repasse de recursos para a importação de
remédios estão prejudicando o tratamento de pacientes com doenças
crônicas, especialmente aqueles que sofrem com doenças respiratórias,
como a asma.
Segundo o diário venezuelano Tal Cual, Ceballos explicou que
a maioria dos inaladores comercializados no país são importados e que
até o momento o governo mantém um dívida de 3,5 bilhões de dólares,
aproximadamente 13,5 bilhões de reais, com laboratórios, o que tornou
impossível a normalização do abastecimento.
"A situação é extremamente grave para doenças respiratórias ou
qualquer outro caso que requer o uso de broncodilatadores". Ceballos
afirmou que durante este ano chegaram ao país alguns lotes destes
produtos, mas advertiu que a oferta é insuficiente. Ele destacou ainda
que, até que a dívida seja resolvida, os estoques permanecerão vazios.
"Enquanto o Cencoex (Centro Nacional de Comercio Exterior venezuelano)
não cumprir sua parte, a situação não poderá ser resolvida", disse.
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