sábado, 31 de outubro de 2015

Venezuela: escassez de remédios chega a níveis críticos
A dívida venezuelana com laboratórios farmacêuticos, que chega a 13,5 bilhões de reais, impede a normalização do abastecimento
VEJA
Falta de abastecimento na VenezuelaEscassez no abastecimento de medicamentos na Venezuela(VEJA.com/Divulgação)
O presidente da Federação Farmacêutica Venezuelana, Freddy Ceballos, afirmou que os atrasos no repasse de recursos para a importação de remédios estão prejudicando o tratamento de pacientes com doenças crônicas, especialmente aqueles que sofrem com doenças respiratórias, como a asma.
Segundo o diário venezuelano Tal Cual, Ceballos explicou que a maioria dos inaladores comercializados no país são importados e que até o momento o governo mantém um dívida de 3,5 bilhões de dólares, aproximadamente 13,5 bilhões de reais, com laboratórios, o que tornou impossível a normalização do abastecimento.
"A situação é extremamente grave para doenças respiratórias ou qualquer outro caso que requer o uso de broncodilatadores". Ceballos afirmou que durante este ano chegaram ao país alguns lotes destes produtos, mas advertiu que a oferta é insuficiente. Ele destacou ainda que, até que a dívida seja resolvida, os estoques permanecerão vazios. "Enquanto o Cencoex (Centro Nacional de Comercio Exterior venezuelano) não cumprir sua parte, a situação não poderá ser resolvida", disse.

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