Reynaldo Rocha - Blog do Augusto Nunes
Lula falou. Quando Lula fala, como diria Marilena Chaui, o Universo se cala para saber o que deus pensa. Lula confessou que o PT mentiu, enganou e roubou os votos que Dilma obteve nas eleições mais farsescas de sempre. E deixou claro que “a querida companheira Dilma sabe disto”. Pelo visto, ele não sabia… Não foi estelionato. Foi assalto.
O que se viu por uma hora foi o medo tentando se esconder no discurso da arrogância. Como um sequestrador cercado pela Polícia que finge que vai resistir. Já vimos esse tipo de descontrole abater diversos bandidos. O medo agrava os piores aspectos do ser humano.
Serão três anos de pancadaria, alerta Lula. Não é um aviso: é um desejo. Lula prefere ser saco de pancada, livre, que hospedar-se em Curitiba. Ele sabe que José Dirceu deixou de ser alvo de exposições pelo que fez. Dirceu não precisa mais defender-se, pois defesa já não há. Lula quer que nos próximos três anos o destino e a Justiça não o transformem num Dirceu repaginado.
Assustado com o camburão virando a esquina, prepara o álibi. Poderá sempre afirmar que a “pancadaria” que previu resultou na cadeia. Truque barato, como o estelionato de 2014 que deu certo por três meses. Ele sabe que chegará a 2018 sem a menor chance de ser eleito síndico do prédio no Guarujá.
Não atacou Joaquim Levy, cuja cabeça exigiu há quinze dias. Esqueceu-se de citar Eduardo Cunha, deixando a tarefa para os amarra-cachorros. Tentou fazer piada com a quadrilha que antes parecia uma família. Mais uma vez deixou pistas que levam a responsáveis pelo que lhe acontece. A imprensa (de novo), o Ministério Público e a Polícia Federal. Além da Justiça. O ser intocável reclama de ser sido mais que tocado: foi exposto.
Lula transfere a culpa para Dilma Roussef. A estelionatária que mentiu ao povo e fez o oposto do que prometeu fazer. Nem uma palavra sobre o partido, a herança que a estocadora de ventos recebeu. Nada sobre a “supergerente”, ou sobre a teia de corrupção que montou. A culpa é só de Dilma. Ele e o PT são vítimas do poste.
A reivindicação de Lula – ser alvo por três anos – não será atendido. Em muito menos tempo, terá de trocar pancadarias por recursos que o livrem da prisão e de ver os filhos encarcerados. Talvez convivam no mesmo presídio.
Dilma é um impeachment em gestação. Lula é um mandado de prisão prestes a ser consumado.
Lula falou. Quando Lula fala, como diria Marilena Chaui, o Universo se cala para saber o que deus pensa. Lula confessou que o PT mentiu, enganou e roubou os votos que Dilma obteve nas eleições mais farsescas de sempre. E deixou claro que “a querida companheira Dilma sabe disto”. Pelo visto, ele não sabia… Não foi estelionato. Foi assalto.
O que se viu por uma hora foi o medo tentando se esconder no discurso da arrogância. Como um sequestrador cercado pela Polícia que finge que vai resistir. Já vimos esse tipo de descontrole abater diversos bandidos. O medo agrava os piores aspectos do ser humano.
Serão três anos de pancadaria, alerta Lula. Não é um aviso: é um desejo. Lula prefere ser saco de pancada, livre, que hospedar-se em Curitiba. Ele sabe que José Dirceu deixou de ser alvo de exposições pelo que fez. Dirceu não precisa mais defender-se, pois defesa já não há. Lula quer que nos próximos três anos o destino e a Justiça não o transformem num Dirceu repaginado.
Assustado com o camburão virando a esquina, prepara o álibi. Poderá sempre afirmar que a “pancadaria” que previu resultou na cadeia. Truque barato, como o estelionato de 2014 que deu certo por três meses. Ele sabe que chegará a 2018 sem a menor chance de ser eleito síndico do prédio no Guarujá.
Não atacou Joaquim Levy, cuja cabeça exigiu há quinze dias. Esqueceu-se de citar Eduardo Cunha, deixando a tarefa para os amarra-cachorros. Tentou fazer piada com a quadrilha que antes parecia uma família. Mais uma vez deixou pistas que levam a responsáveis pelo que lhe acontece. A imprensa (de novo), o Ministério Público e a Polícia Federal. Além da Justiça. O ser intocável reclama de ser sido mais que tocado: foi exposto.
Lula transfere a culpa para Dilma Roussef. A estelionatária que mentiu ao povo e fez o oposto do que prometeu fazer. Nem uma palavra sobre o partido, a herança que a estocadora de ventos recebeu. Nada sobre a “supergerente”, ou sobre a teia de corrupção que montou. A culpa é só de Dilma. Ele e o PT são vítimas do poste.
A reivindicação de Lula – ser alvo por três anos – não será atendido. Em muito menos tempo, terá de trocar pancadarias por recursos que o livrem da prisão e de ver os filhos encarcerados. Talvez convivam no mesmo presídio.
Dilma é um impeachment em gestação. Lula é um mandado de prisão prestes a ser consumado.
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