José Roitberg - Menorah
O rabino David Rosen e o cardeal Kurt Koch na divulgação do documento
Um documento avassalador publicado no final desta quinta-feira pelo Vaticano reforma a relação da Igreja com os judeus.
“O Cristianismo e o Judaísmo são interligados e Deus nunca anulou seu pacto com o Povo Judeu”, diz o documento da Comissão Vaticana para as Relações Religiosas com os Judeus. Tal pequena e simples frase é o oposto do que a religião católica e a imensa maioria dos cristãos veio cumprindo desde o século 4. A Igreja sempre foi mostrada como a “substituidora” do Judaísmo. Agora, não mais! Assim a Igreja contemporânea se afasta ainda mais das relações com seu próprio passado, que vários de seus setores abominam.
O
Cardeal alemão Kurt Koch disse que “A Igreja, daqui em diante, é
obrigada a ver a evangelização dos judeus, que acreditam em um Deus
Único, de forma diferente a de outros povos e religiões.”
Koch também disse que os católicos tem que ser particularmente sensíveis ao significado da Shoa (do Holocausto) para os judeu e determinou que os católicos “devem fazer o possível, junto a nossos amigos judeus, para repelir as tendências antissemitas.”
“Um cristão não pode nunca ser um antissemita, especialmente devido as raízes judaicas do Cristianismo”, prossegue o Cardeal no documento.
A divulgação da nova doutrina da Igreja em relação aos judeus, foi feita na data que marca os 50 anos da publicação da Nostra Aetate, documento que entre outras coisas, removeu dos judeus a culpa coletiva pela morte de Jesus.
A partir de ontem, dia 10 de dezembro de 2015, vale o que está escrito:
“Em termos concretos, isso significa que a Igreja Católica, não mais conduz ou apoia qualquer missão ou trabalho institucional dirigido à conversão dos judeus. Os princípios da ‘missão judaica’ estão rejeitados” definitivamente.
Agradecemos ao Vaticano que mais uma vez confessa por escrito 1.800 anos de maus-tratos aos judeus e esperamos que nas missas da Páscoa de 2016 no Brasil finalmente a CNBB remova o preconceito contra os judeus espargido sobre os fiéis católicos que lotam as igrejas, coisa que deveria ter feito há 50 anos.
Koch também disse que os católicos tem que ser particularmente sensíveis ao significado da Shoa (do Holocausto) para os judeu e determinou que os católicos “devem fazer o possível, junto a nossos amigos judeus, para repelir as tendências antissemitas.”
“Um cristão não pode nunca ser um antissemita, especialmente devido as raízes judaicas do Cristianismo”, prossegue o Cardeal no documento.
A divulgação da nova doutrina da Igreja em relação aos judeus, foi feita na data que marca os 50 anos da publicação da Nostra Aetate, documento que entre outras coisas, removeu dos judeus a culpa coletiva pela morte de Jesus.
A partir de ontem, dia 10 de dezembro de 2015, vale o que está escrito:
“Em termos concretos, isso significa que a Igreja Católica, não mais conduz ou apoia qualquer missão ou trabalho institucional dirigido à conversão dos judeus. Os princípios da ‘missão judaica’ estão rejeitados” definitivamente.
Agradecemos ao Vaticano que mais uma vez confessa por escrito 1.800 anos de maus-tratos aos judeus e esperamos que nas missas da Páscoa de 2016 no Brasil finalmente a CNBB remova o preconceito contra os judeus espargido sobre os fiéis católicos que lotam as igrejas, coisa que deveria ter feito há 50 anos.
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