Caso você seja um leitor interessado em acompanhar a Guerra
da Síria, soube de todos os desenvolvimentos dos russos por lá, com
aviação da mais moderna, testes de todos os seus mísseis e bombas
guiadas, uso de ‘cluster bombs’ chamadas erradamente de ‘bombas de
fragmentação’, proibidas internacionalmente, equipamentos
computadorizados para combatente individual, mísseis de cruzeiro,
blindagem reativa para tanques que só eles tem, e até mesmo dois modelos
de tanques robôs com semi-autonomia.
Óbvio que ninguém da esquerda acusa a Rússia de ter feito da Síria um campo de batalha-teste para depois vender suas armas. Tal acusação é apenas contra Israel quando precisa combater o Hamas em Gaza.
Não bastasse a instalação de mísseis antiaéreos S-300 e os mais potentes S-400 no lado oeste da Síria, deixando ao alcance não só o Vale de Bekaa, o principal reduto do Hezbollah, bem pertinho, como também até mesmo o aeroporto Bem Gurion, ou seja, ameaçando todo tráfego aéreo e militar em Israel, agora a ameaça é atômica.
Ficou satisfeito com as notícias de dias atrás de que a Rússia dava por encerrada sua missão na Síria? Todo mundo ficou, mas isso é ‘palavra de honra’ dos filhos de Putin.
Enquanto os soldados saem, os militares russos restantes passaram a receber, instalar e operar em solo sírio sistemas de mísseis Iskander-M, denominados SS-26 pela OTAN. Este modelo jamais foi vendido para outro país ou operado fora de solo russo. Tem um alcance de 500 km, podendo atingir os subúrbios de Ankara caso instalado bem a noroeste, na região autônoma curda, ou absolutamente todo o Estado de Israel e Chipre, caso instalado na região da capital, Damasco. Da capital Síria a Tel Aviv, são apenas 200 km.
Caso o leitor goste de armas, vai perceber que o Iskander-M é algo meio ficção-científica. Possui 7 metros de comprimento por 90 cm de diâmetro, e sua ogiva pode ser de 480 a 700 kg com uma enorme variedade: auto-explosivo, fragmentação, cluster (submunições – centenas de bombas menores), penetração de bunkers, explosivo gás-ar, pulso eletromagnético (para destruir sistemas eletrônicos num grande raio) e nuclear com uma ogiva de 50 kton (50 mil toneladas de TNT – veja os efeitos contra Tel Aviv e Jerusalém nas imagens). Vale recordar que a de Nagazaki tinha apenas 20 kton.
É um míssil cruzador guiado por sistemas inerciais, GPS e óticos e não se classifica como supersônico, pois está na categoria dos hiper-sônicos voando a até 50.000 metros de altitude (aviões comercias 12.000 metros e militares 15.000) vem velocidades 7 vezes maiores que a do som. Os caças mais modernos chegam a 2,4 vezes a velocidade do som. O míssil avança 2,5 km por segundo. Pode voar em trajetórias complexas e possui um sistema automático para fugir de mísseis antiaéreos, podendo fazer curvas impressionantes de até 30 G (30 vezes a força da gravidade). Possui sistemas passivos e ativos de enganar radares e ao se aproximar do objetivo, lança alvos falsos para atrair o fogo antiaéreo. Sua precisão para atingir o alvo é de apenas 7 metros.
Entenda as imagens de previsão de destruição de uma bomba atômica de 50 kton. Amarelo é a bola de fogo com 380 metros de diâmetro. Rosa, raio de 800 m, 100% de mortes. Verde raio de 1.600 metros, dose de radiação sem possibilidade de tratamento, 50 a 90% de mortes de poucos minutos até algumas semanas. E o círculo maior indica 2.870 m de diâmetro queimaduras de terceiro grau. O número estimado de vítimas seria de 215 mil mortos e 300 mil feridos para Jerusalém e 120 mil mortos e 180 mil feridos em Tel Aviv. Como comparação temos também o efeito de explosão semelhante em Botafogo, no Rio de Janeiro.50 kton no centro de Jerusalém50 kton no centro de Tel Aviv50 kton no Rio de Janeiro
O Iskander-M é um míssil de combustível sólido, portanto não precisa ser reabastecido e sua unidade é composta por um caminhão lançador, podendo ficar em movimento e assumir qualquer posição de lançamento, da ordem de lançar até o disparo são apenas 15 segundos, mesmo se o caminhão receber a ordem em movimento. O sistema de computador e GPS calcula automaticamente a trajetória. Há versões de caminhões com um ou com dois mísseis.
Note, querido leitor ou leitora, como o Irã não é a ameaça nuclear contra Israel.
Óbvio que ninguém da esquerda acusa a Rússia de ter feito da Síria um campo de batalha-teste para depois vender suas armas. Tal acusação é apenas contra Israel quando precisa combater o Hamas em Gaza.
Não bastasse a instalação de mísseis antiaéreos S-300 e os mais potentes S-400 no lado oeste da Síria, deixando ao alcance não só o Vale de Bekaa, o principal reduto do Hezbollah, bem pertinho, como também até mesmo o aeroporto Bem Gurion, ou seja, ameaçando todo tráfego aéreo e militar em Israel, agora a ameaça é atômica.
Ficou satisfeito com as notícias de dias atrás de que a Rússia dava por encerrada sua missão na Síria? Todo mundo ficou, mas isso é ‘palavra de honra’ dos filhos de Putin.
Enquanto os soldados saem, os militares russos restantes passaram a receber, instalar e operar em solo sírio sistemas de mísseis Iskander-M, denominados SS-26 pela OTAN. Este modelo jamais foi vendido para outro país ou operado fora de solo russo. Tem um alcance de 500 km, podendo atingir os subúrbios de Ankara caso instalado bem a noroeste, na região autônoma curda, ou absolutamente todo o Estado de Israel e Chipre, caso instalado na região da capital, Damasco. Da capital Síria a Tel Aviv, são apenas 200 km.
Caso o leitor goste de armas, vai perceber que o Iskander-M é algo meio ficção-científica. Possui 7 metros de comprimento por 90 cm de diâmetro, e sua ogiva pode ser de 480 a 700 kg com uma enorme variedade: auto-explosivo, fragmentação, cluster (submunições – centenas de bombas menores), penetração de bunkers, explosivo gás-ar, pulso eletromagnético (para destruir sistemas eletrônicos num grande raio) e nuclear com uma ogiva de 50 kton (50 mil toneladas de TNT – veja os efeitos contra Tel Aviv e Jerusalém nas imagens). Vale recordar que a de Nagazaki tinha apenas 20 kton.
É um míssil cruzador guiado por sistemas inerciais, GPS e óticos e não se classifica como supersônico, pois está na categoria dos hiper-sônicos voando a até 50.000 metros de altitude (aviões comercias 12.000 metros e militares 15.000) vem velocidades 7 vezes maiores que a do som. Os caças mais modernos chegam a 2,4 vezes a velocidade do som. O míssil avança 2,5 km por segundo. Pode voar em trajetórias complexas e possui um sistema automático para fugir de mísseis antiaéreos, podendo fazer curvas impressionantes de até 30 G (30 vezes a força da gravidade). Possui sistemas passivos e ativos de enganar radares e ao se aproximar do objetivo, lança alvos falsos para atrair o fogo antiaéreo. Sua precisão para atingir o alvo é de apenas 7 metros.
Entenda as imagens de previsão de destruição de uma bomba atômica de 50 kton. Amarelo é a bola de fogo com 380 metros de diâmetro. Rosa, raio de 800 m, 100% de mortes. Verde raio de 1.600 metros, dose de radiação sem possibilidade de tratamento, 50 a 90% de mortes de poucos minutos até algumas semanas. E o círculo maior indica 2.870 m de diâmetro queimaduras de terceiro grau. O número estimado de vítimas seria de 215 mil mortos e 300 mil feridos para Jerusalém e 120 mil mortos e 180 mil feridos em Tel Aviv. Como comparação temos também o efeito de explosão semelhante em Botafogo, no Rio de Janeiro.50 kton no centro de Jerusalém50 kton no centro de Tel Aviv50 kton no Rio de Janeiro
O Iskander-M é um míssil de combustível sólido, portanto não precisa ser reabastecido e sua unidade é composta por um caminhão lançador, podendo ficar em movimento e assumir qualquer posição de lançamento, da ordem de lançar até o disparo são apenas 15 segundos, mesmo se o caminhão receber a ordem em movimento. O sistema de computador e GPS calcula automaticamente a trajetória. Há versões de caminhões com um ou com dois mísseis.
Note, querido leitor ou leitora, como o Irã não é a ameaça nuclear contra Israel.
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