Sindicatos e militantes petistas fazem protestos contra impeachment em 17 Estados e no DF
Manifestação
deve ser maior em Brasília, onde o ex-presidente Lula deve marcar
presença; Sergio Moro e Michel Temer são alvos de crítica
VEJA
Manifestantes
se concentram na Praça da Sé, no centro de São Paulo (SP), nesta
quinta-feira (31), em ato contra o impeachment de Dilma Rousseff,
organizado por centrais sindicais - 31/03/2016 (Foto: Paulo Lopes/Folhapress)
Movimentos sociais e sindicatos ligados ao Partido dos
Trabalhadores realizam na tarde desta quinta-feira protestos em defesa
da presidente Dilma Rousseff e contra o processo de impeachment em pelo
menos 23 Estados e no Distrito Federal. Manifestação deve ser maior em
Brasília, onde é aguardada a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva.
Os principais alvos de ataque dos manifestantes são o vice-presidente
Michel Temer, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e o juiz
Sergio Moro, que conduz a Operação Lava Jato em Curitiba na 1ª
instância. Entre os participantes do grupo, estão militantes do PT e
PCdoB, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e o
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra.
Todos os servidores da Câmara dos Deputados foram autorizados a sair
mais cedo por causa da manifestação, que acontece nas proximidades do
Congresso Nacional. O texto, enviado pelo diretor-geral da Casa, Romulo
Mesquita, "dispensa o ponto" dos funcionários a partir das 17h. A
decisão, segundo Mesquita, é para "facilitar o retorno dos funcionários
às suas casas, em decorrência do ato que bloqueará os acessos aos
prédios da Câmara". Ainda de acordo com a mensagem, "os servidores que
ainda não completaram a sua jornada ordinária terão automaticamente suas
horas abonadas".
Segundo uma sindicalista da CUT, entre 700 e 1.000 ônibus estão a
caminho de Brasília, onde a Polícia Militar estima que cerca de 10 mil
manifestantes participam do ato.
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