Defesa que Dilma faz da CPMF espanca a língua e a história
Presidente volta a defender imposto, apelando ao dilmês castiço, uma língua que torna até o estelionato eleitoral pior do que é
Reinaldo Azevedo - VEJA
A presidente Dilma reiterou, no café da
manhã, a disposição de contrariar mais uma promessa de campanha. Voltou a
defender o retorno da CPMF para reequilibrar as contas do país. Em
dilmês castiço, a presidente afirmou o seguinte: “Equilibrar o Brasil
num quadro em que há queda de atividade implica necessariamente, a não
ser que nós façamos uma fala demagógica, ampliar impostos. Eu estou me
referindo à CPMF. Acho que é fundamental para o país sair mais rápido da
crise aprovar a CPMF, que é um imposto que se dissolve, se espalha por
todos, de baixa intensidade, ao mesmo tempo em que permite controle de
evasão fiscal e ao mesmo tempo faz outra coisa, que é muito importante:
tem um impacto pequeno na inflação, porque ele é dissolvido se você
considerar os demais impactos”.
Sim, leitores, é incompreensível. Vamos trocar o trololó por duas palavras: “estelionato eleitoral”.
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