GABRIELA TERENZI - FSP
Na semana passada, Moura prestou depoimento
ao juiz Sergio Moro no qual negou que Dirceu tivesse sido o responsável
pela indicação de Renato Duque à diretoria de Serviços da Petrobras e
sugerido que ele saísse do Brasil durante o mensalão.
O lobista, que é amigo do ex-ministro há 30 anos, ainda insinuou que sua delação pudesse ter sido deturpada por procuradores da operação ou por seus advogados.
Nesta quinta-feira (28), porém, ele afirmou que mentiu em juízo em seu depoimento anterior e que sua delação é "estritamente a verdade".
"Eu sei que errei com os senhores", disse o lobista. ""O que eu preciso é de uma segunda chance. Se o juiz Moro puder me ouvir, eu tenho coisas a falar e coisas a acrescentar."
Moura diz que mentiu porque se sentiu ameaçado no dia anterior ao seu primeiro depoimento à Justiça. Segundo o lobista, ele foi abordado por um estranho em uma rua de Vinhedo (SP), onde vive, que lhe perguntou:
"Como é que estão seus netos no Sul?".
"Aí eu pensei: 'Quem vai perguntar dos meus netos vai perguntar do pai primeiro'", relatou. "Eu tenho dois netos que moram em Venâncio Aires (RS). Fiquei totalmente transtornado."
MENSALÃO
Moura disse que passou quatro meses no exterior, a conselho de Dirceu, em 2005. Afirmou ainda que recebeu dinheiro, nesse período, a pedido de Renato Duque, para que ficasse calado.
"Eu tive uma reunião com o Milton [Pascowitch] e o Duque. Ficou determinado que eu ganharia um dinheiro por ficar lá fora. Esse dinheiro vinha da Hope [prestadora de serviços da Petrobras]", relatou.
O lobista também confirmou que a empresa Etesco ganhou um contrato na Petrobras como retribuição de Duque pela indicação ao cargo na estatal, feita por Dirceu.
Após a mudança de depoimento, os advogados de Moura desistiram de sua defesa.
SAÍDA
Depois que o lobista Fernando Moura mudou pela primeira vez as informações contidas em sua delação, passando a isentar Dirceu, seus advogados renunciaram à sua defesa.
Os criminalistas Pedro Iokoi, Adriano Scalzareto, e toda sua equipe protocolaram a petição de saída nesta quinta (28) junto à Justiça Federal do Paraná. Foram eles os advogados que negociaram a delação premiada do lobista, homologada em setembro.
O lobista, que é amigo do ex-ministro há 30 anos, ainda insinuou que sua delação pudesse ter sido deturpada por procuradores da operação ou por seus advogados.
Nesta quinta-feira (28), porém, ele afirmou que mentiu em juízo em seu depoimento anterior e que sua delação é "estritamente a verdade".
"Eu sei que errei com os senhores", disse o lobista. ""O que eu preciso é de uma segunda chance. Se o juiz Moro puder me ouvir, eu tenho coisas a falar e coisas a acrescentar."
Moura diz que mentiu porque se sentiu ameaçado no dia anterior ao seu primeiro depoimento à Justiça. Segundo o lobista, ele foi abordado por um estranho em uma rua de Vinhedo (SP), onde vive, que lhe perguntou:
"Como é que estão seus netos no Sul?".
"Aí eu pensei: 'Quem vai perguntar dos meus netos vai perguntar do pai primeiro'", relatou. "Eu tenho dois netos que moram em Venâncio Aires (RS). Fiquei totalmente transtornado."
MENSALÃO
Moura disse que passou quatro meses no exterior, a conselho de Dirceu, em 2005. Afirmou ainda que recebeu dinheiro, nesse período, a pedido de Renato Duque, para que ficasse calado.
"Eu tive uma reunião com o Milton [Pascowitch] e o Duque. Ficou determinado que eu ganharia um dinheiro por ficar lá fora. Esse dinheiro vinha da Hope [prestadora de serviços da Petrobras]", relatou.
O lobista também confirmou que a empresa Etesco ganhou um contrato na Petrobras como retribuição de Duque pela indicação ao cargo na estatal, feita por Dirceu.
Após a mudança de depoimento, os advogados de Moura desistiram de sua defesa.
SAÍDA
Depois que o lobista Fernando Moura mudou pela primeira vez as informações contidas em sua delação, passando a isentar Dirceu, seus advogados renunciaram à sua defesa.
Os criminalistas Pedro Iokoi, Adriano Scalzareto, e toda sua equipe protocolaram a petição de saída nesta quinta (28) junto à Justiça Federal do Paraná. Foram eles os advogados que negociaram a delação premiada do lobista, homologada em setembro.
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