No ano novo, Jaques Wagner recorre aos velhos recursos
VEJA
Entrevista coletiva do ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner em Brasília (DF) - 08/10/2015(Valter/Campanato/Agência Brasil)
Para começar o ano novo, o chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, recorreu a um antigo expediente para defender o governo e o PT: culpar a oposição.
Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Wagner até ameaçou fazer mea culpa.
Comentando os frutos da Operação Lava Jato - que leveram para a prisão o
mensaleiro e ex-presidente da legenda José Dirceu e o ex-tesoureiro
José Vaccari -, o ministro-chefe afirmou que o partido usou "ferramentas
antigas", "reproduzindo metodologias", sem especificar quais. Depois,
porém, afirmou que o partido era uma espécie de réu primário no assunto,
e comparou: "Quem nunca comeu melado, quando come, se lambuza".
Parou por aí. Ao comentar a crise econômica - PIB negativo e inflação acima dos 10% -, Wagner retomou o antigo discurso petista/governista. Reconheceu que "as medidas contracíclicas tomadas produziram um problema fiscal que ela [a presidente Dilma Rousseff] se impôs consertar". Enfim, emendou: "O erro para mim é muito mais da oposição, que fez uma agenda do 'impeachment tapetão'".
Adiante, Wagner diz que o país não volta a crescer em 2016 e garante que o governo vai enterrar o impeachment. "Não tenho dúvida de que a gente vai a 250, 255 votos", disse. Para barrar a abertura do processo de impedimento na Câmara, o governo vai precisar de 171 votos".
Parou por aí. Ao comentar a crise econômica - PIB negativo e inflação acima dos 10% -, Wagner retomou o antigo discurso petista/governista. Reconheceu que "as medidas contracíclicas tomadas produziram um problema fiscal que ela [a presidente Dilma Rousseff] se impôs consertar". Enfim, emendou: "O erro para mim é muito mais da oposição, que fez uma agenda do 'impeachment tapetão'".
Adiante, Wagner diz que o país não volta a crescer em 2016 e garante que o governo vai enterrar o impeachment. "Não tenho dúvida de que a gente vai a 250, 255 votos", disse. Para barrar a abertura do processo de impedimento na Câmara, o governo vai precisar de 171 votos".
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