Silêncio é o maior inimigo dos médicos que têm depressão
Aaron E. Carroll - NYT
Getty Images
No meu primeiro ano de residência em medicina, eu sabia que havia algo
de errado comigo. Eu tinha problemas para dormir. Não conseguia sentir
alegria. Eu tendia a chorar em momentos inoportunos. Pior ainda, eu
tinha dificuldade de me relacionar com os pacientes. Eu sentia que não
conseguia agradar a ninguém, e fiquei suscetível a sentimentos de
desespero e pânico.
Eu sou um médico, e, se me permitem dizer,
muito bem treinado. No entanto, foi necessário um "grupo de apoio" e a
assistente social que o coordenava, amigos próximos e minha noiva (hoje
minha mulher) para me convencer de que eu precisava de ajuda. Embora eu
não reconhecesse, eles podiam ver que eu estava sofrendo de depressão.
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