Partido da presidente Dilma Rousseff quer redução "na marra" dos juros e defende uso de reservas internacionais para bancar obras
No documento, o PT omite o fato de que está no poder e,
consequentemente, no comando da política econômica há treze anos, desde
2003, e apresenta 22 propostas para fazer o país voltar a crescer, como
se a grave recessão pela qual passa o país não tivesse sido gestada
pelos economistas do partido. O Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 deve
ter recuado quase 4%. O resultado será divulgado na próxima
quinta-feira, dia 3 de março. É esperada uma queda semelhante neste ano.
A primeira medida sugerida é a "forte redução da taxa básica de juros", hoje em 14,25% ao ano. O objetivo dos petistas é reduzir o gasto com o pagamento de juros da dívida e o custo do crédito, facilitando os investimentos. A ideia seria bem-vinda, não fosse o fato de que a inflação está em 10,7% e que as projeções da taxa para os próximos anos não cedem, o que alimenta a espiral de remarcação de preços e indexações entre os agentes econômicos (investidores, empresários e consumidores). O aumento dos preços prejudica principalmente as camadas mais pobres da população, aquelas que o PT dizia defender. Isso porque são pessoas sem acesso a aplicações financeiras que buscam compensar a inflação e cujo orçamento familiar depende mais de negociações salariais (que não repõem mais a alta dos custos).
A segunda medida proposta pelo PT é o uso de parte das reservas internacionais em moeda estrangeira para bancar obras de infraestrutura, saneamento e em outras áreas. O governo do PT, que já dilapidou o patrimônio dos brasileiros na Petrobras e nos recursos do Tesouro, agora quer avançar sobre riquezas ainda resguardadas. É o caso do FGTS, que tem bancado projetos duvidosos de infraestrutura, e agora das reservas, que servem como um seguro do país contra crises externas ou a queda abrupta da entrada de recursos de fora do país. A proposta não poderia vir em pior hora, em um momento em que o investimento estrangeiro começa a cair e o mundo testemunha um movimento de aversão ao risco que faz o dinheiro sair de países emergentes como o Brasil em direção a portos seguros como os Estados Unidos.
Outra proposta que ignora o bom senso é a expansão forçada dos empréstimos concedidos pelos bancos públicos, ignorando um fato admitido pelos próprios petistas não faz muito tempo, o de que o consumo como motor do crescimento se esgotou, dado o endividamento elevado e a estagnação da renda das famílias.
O documento ainda defende o aumento de tributos para uma série de setores, com o objetivo de reforçar a arrecadação do governo, sem que haja uma única menção ao corte de gastos da máquina pública e do funcionalismo. Ou seja, defende que o governo não faça nenhum sacrifício num momento de crise econômica.
A primeira medida sugerida é a "forte redução da taxa básica de juros", hoje em 14,25% ao ano. O objetivo dos petistas é reduzir o gasto com o pagamento de juros da dívida e o custo do crédito, facilitando os investimentos. A ideia seria bem-vinda, não fosse o fato de que a inflação está em 10,7% e que as projeções da taxa para os próximos anos não cedem, o que alimenta a espiral de remarcação de preços e indexações entre os agentes econômicos (investidores, empresários e consumidores). O aumento dos preços prejudica principalmente as camadas mais pobres da população, aquelas que o PT dizia defender. Isso porque são pessoas sem acesso a aplicações financeiras que buscam compensar a inflação e cujo orçamento familiar depende mais de negociações salariais (que não repõem mais a alta dos custos).
A segunda medida proposta pelo PT é o uso de parte das reservas internacionais em moeda estrangeira para bancar obras de infraestrutura, saneamento e em outras áreas. O governo do PT, que já dilapidou o patrimônio dos brasileiros na Petrobras e nos recursos do Tesouro, agora quer avançar sobre riquezas ainda resguardadas. É o caso do FGTS, que tem bancado projetos duvidosos de infraestrutura, e agora das reservas, que servem como um seguro do país contra crises externas ou a queda abrupta da entrada de recursos de fora do país. A proposta não poderia vir em pior hora, em um momento em que o investimento estrangeiro começa a cair e o mundo testemunha um movimento de aversão ao risco que faz o dinheiro sair de países emergentes como o Brasil em direção a portos seguros como os Estados Unidos.
Outra proposta que ignora o bom senso é a expansão forçada dos empréstimos concedidos pelos bancos públicos, ignorando um fato admitido pelos próprios petistas não faz muito tempo, o de que o consumo como motor do crescimento se esgotou, dado o endividamento elevado e a estagnação da renda das famílias.
O documento ainda defende o aumento de tributos para uma série de setores, com o objetivo de reforçar a arrecadação do governo, sem que haja uma única menção ao corte de gastos da máquina pública e do funcionalismo. Ou seja, defende que o governo não faça nenhum sacrifício num momento de crise econômica.
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