Pedro Ladeira - 11.nov.14/Folhapress | ||
José Mentor (PT-SP) em reunião sobre cassação de André Vargas |
A versão de Mentor contradiz o depoimento de Youssef prestado em acordo de delação premiada fechado com a Operação Lava Jato.
Em outubro de 2014, Youssef disse que entregara pessoalmente a Mentor, em janeiro ou fevereiro daquele ano, um total de R$ 380 mil em espécie, e não R$ 38 mil.
O doleiro afirmou que esses recursos foram obtidos da Arbor –uma empresa da contadora de Youssef, Meire Pozza–, com a emissão de notas fiscais pela empresa IT7 Sistemas, "indicada" por Leon Vargas, irmão de André.
Ainda segundo Youssef, o irmão do ex-deputado pediu a ele R$ 2 milhões, e parte dos quais foi entregue "em mãos" a Mentor em São Paulo.
André Vargas viria a ser preso pela Operação Lava Jato em 2015.
O depoimento de Youssef levou à instauração de um inquérito no STF, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para investigar a conduta de Mentor.
O petista disse, em seu depoimento no inquérito, que havia emprestado R$ 40 mil ao colega André Vargas. Tempos depois, o ex-deputado teria telefonado para dizer que uma pessoa iria procurá-lo para quitar a dívida.
CPI DO BANESTADO
No depoimento à PF, Mentor confirmou que havia estado uma vez com Youssef, por volta de novembro de 2003. Na época o deputado era relator da CPI do Banestado, e o doleiro, um dos interrogados na investigação.
O deputado, no entanto, disse que "não o reconheceu quando o viu pela segunda vez em seu escritório em 2014, assim como ele [doleiro] também não se apresentou".
Mentor afirmou que não sabe o motivo da menção de Youssef aos R$ 380 mil, e não R$ 38 mil, mas "pode imaginar ser uma retaliação à atuação do declarante [Mentor] na CPI do Banestado".
A Polícia Federal pediu mais tempo ao STF para continuar as investigações.
Em outubro de 2014, Youssef disse que entregara pessoalmente a Mentor, em janeiro ou fevereiro daquele ano, um total de R$ 380 mil em espécie, e não R$ 38 mil.
O doleiro afirmou que esses recursos foram obtidos da Arbor –uma empresa da contadora de Youssef, Meire Pozza–, com a emissão de notas fiscais pela empresa IT7 Sistemas, "indicada" por Leon Vargas, irmão de André.
Ainda segundo Youssef, o irmão do ex-deputado pediu a ele R$ 2 milhões, e parte dos quais foi entregue "em mãos" a Mentor em São Paulo.
André Vargas viria a ser preso pela Operação Lava Jato em 2015.
O depoimento de Youssef levou à instauração de um inquérito no STF, a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para investigar a conduta de Mentor.
O petista disse, em seu depoimento no inquérito, que havia emprestado R$ 40 mil ao colega André Vargas. Tempos depois, o ex-deputado teria telefonado para dizer que uma pessoa iria procurá-lo para quitar a dívida.
CPI DO BANESTADO
No depoimento à PF, Mentor confirmou que havia estado uma vez com Youssef, por volta de novembro de 2003. Na época o deputado era relator da CPI do Banestado, e o doleiro, um dos interrogados na investigação.
O deputado, no entanto, disse que "não o reconheceu quando o viu pela segunda vez em seu escritório em 2014, assim como ele [doleiro] também não se apresentou".
Mentor afirmou que não sabe o motivo da menção de Youssef aos R$ 380 mil, e não R$ 38 mil, mas "pode imaginar ser uma retaliação à atuação do declarante [Mentor] na CPI do Banestado".
A Polícia Federal pediu mais tempo ao STF para continuar as investigações.
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