Enquanto o governo é comedido em suas respostas, a imprensa oficial chinesa joga para o público e pede por ações concretas de Pequim contra os Estados Unidos
VEJA
Enquanto a reação dos diferentes meios de imprensa oficiais é aguda e
incisiva, mais voltada para satisfazer o público interno, o governo
chinês tem sido mais cauteloso em suas respostas oficiais. Pequim se
limitou a declarações firmes em vez de ações concretas no Mar da China
Meridional. O Ministério das Relações Exteriores chinês afirmou nesta
quarta em seu site que o vice-ministro executivo Zhang Yesui declarou ao
embaixador Max Baucus que os EUA agiram em desafio às repetidas
objeções chinesas e que haviam ameaçado a soberania e a segurança da
China. Sem dar detalhes, Zhang afirmou que a manobra "provocativa" da
terça-feira também colocou pessoas e a infraestrutura das ilhas em
risco. O Departamento do Estado não quis confirmar o encontro do
embaixador nem comentar o assunto.
A indisponibilidade de Pequim em enfrentar os Estados Unidos tem gerado muita frustração para cidadãos nas redes de mídia social do país. "A China pode se conformar em reclamar?", questiona um usuário da rede social Weibo, antes de propor uma medida radical: "Vamos destruir qualquer navio americano que se aproximar!". "Os americanos estão às nossas portas. Não serve de nada voltar a denunciá-los", lamenta outro internauta.
A indisponibilidade de Pequim em enfrentar os Estados Unidos tem gerado muita frustração para cidadãos nas redes de mídia social do país. "A China pode se conformar em reclamar?", questiona um usuário da rede social Weibo, antes de propor uma medida radical: "Vamos destruir qualquer navio americano que se aproximar!". "Os americanos estão às nossas portas. Não serve de nada voltar a denunciá-los", lamenta outro internauta.
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