Eduardo sente-se confortável na companhia de Dilma, Lula e os filhos. Cobra igual tratamento para todos
Ricardo Noblat - O Globo
Temos de reconhecer o agudo senso de oportunidade de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados.
Sob o risco de perder o cargo e o mandato por quebra de decoro, e de
acabar condenado e preso por ter escondido no exterior dinheiro de
propina que envolveu negócios com a Petrobras, ele retribuiu, ontem à
noite, com muita sabedoria, o favor que Lula e o PT lhe fizeram ao não
engrossar o coro de “Fora, Cunha”.
E como ele retribuiu?
Assim, em entrevista à Folha de S. Paulo:
- Eu espero que ele [Lula] tenha o direito de defesa, o direito de não ser prejulgado, como também cobro para mim. E da mesma forma que estou falando do ex-presidente Lula, gostaria que não tivesse prejulgamento a todos, inclusive a ela [Dilma], naquilo que é colocado em relação ao seu governo, à sua atuação... A oposição também acusa a atuação dela, que era do conselho [da Petrobras], que era presidente, que era ministra.
Eduardo comentou o fato de o filho do ex-presidente, Luis Claudio Lula da Silva, ter sido intimado a depor pela Polícia Federal às 23h da última terça-feira.
“É muito estranho. Acho que pode até ser inconstitucional", observou. "Existe um horário regular no qual você pode ter acesso ao domicílio."
Eduardo sente-se confortável na companhia de Dilma, Lula e os filhos. Cobra igual tratamento para todos.
E como ele retribuiu?
Assim, em entrevista à Folha de S. Paulo:
- Eu espero que ele [Lula] tenha o direito de defesa, o direito de não ser prejulgado, como também cobro para mim. E da mesma forma que estou falando do ex-presidente Lula, gostaria que não tivesse prejulgamento a todos, inclusive a ela [Dilma], naquilo que é colocado em relação ao seu governo, à sua atuação... A oposição também acusa a atuação dela, que era do conselho [da Petrobras], que era presidente, que era ministra.
Eduardo comentou o fato de o filho do ex-presidente, Luis Claudio Lula da Silva, ter sido intimado a depor pela Polícia Federal às 23h da última terça-feira.
“É muito estranho. Acho que pode até ser inconstitucional", observou. "Existe um horário regular no qual você pode ter acesso ao domicílio."
Eduardo sente-se confortável na companhia de Dilma, Lula e os filhos. Cobra igual tratamento para todos.
Dilma, Lula e Eduardo Cunha (Foto: O Tempo)
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