Fórum Econômico Mundial diz que automatização afetará especialmente trabalhos 'de escritório', mas fala em 2 milhões de novas vagas ligadas à indústria da tecnologia
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Robótica, inteligência artificial e outras áreas de pesquisa tecnológica devem criar 2 milhões de vagas até 2020, segundo o Fórum Econômico Mundial(Jianan Yu/Reuters)
Pelo menos sete milhões de empregos podem ser perdidos nos próximos cinco anos por causa das transformações que a economia mundial sofrerá. As mudanças são chamadas pelo Fórum Econômico Mundial de "quarta revolução industrial".
A dois dias do início do Fórum de Davos, a entidade que o organiza
apresentou nesta segunda-feira um relatório que analisa as
transformações que a economia mundial e o mercado de trabalho sofrerão
na próxima meia década. O estudo afirma que, por causa da automatização,
o mundo perderá sete milhões de empregos "de escritório".
A pesquisa prevê o desenvolvimento nas áreas de inteligência artificial, robótica, nanotecnologia e impressão 3D. Essa transformação tornará alguns empregos supérfluos e desnecessários, mas ao mesmo tempo abrirá a oportunidade para outro grande conjunto de atividades.
É por isso que os economistas que assinam o estudo advertem que a perda será compensada com a criação de dois milhões de novos empregos nas áreas de computação, engenharia, arquitetura e matemática. A entidade baseou sua análise em dezenas de entrevistas com diretores de recursos humanos de quinze países. Somadas, essas nações têm 65% do mercado de trabalho mundial.
"Sem uma ação urgente e específica para organizar a transição e contar com trabalhadores com a formação necessária, os governos terão que lidar com mais desemprego e mais desigualdade", afirma Klaus Schwab, diretor do Fórum.
A perda de empregos afetará de maneira praticamente igual mulheres (48%) e homens (52%). No entanto, uma análise mais específica mostra que para cada cinco empregos perdidos pelas mulheres, só um será recuperado por elas. Já para os homens, a cada três empregos perdidos, os homens obterão um.
A pesquisa prevê o desenvolvimento nas áreas de inteligência artificial, robótica, nanotecnologia e impressão 3D. Essa transformação tornará alguns empregos supérfluos e desnecessários, mas ao mesmo tempo abrirá a oportunidade para outro grande conjunto de atividades.
É por isso que os economistas que assinam o estudo advertem que a perda será compensada com a criação de dois milhões de novos empregos nas áreas de computação, engenharia, arquitetura e matemática. A entidade baseou sua análise em dezenas de entrevistas com diretores de recursos humanos de quinze países. Somadas, essas nações têm 65% do mercado de trabalho mundial.
"Sem uma ação urgente e específica para organizar a transição e contar com trabalhadores com a formação necessária, os governos terão que lidar com mais desemprego e mais desigualdade", afirma Klaus Schwab, diretor do Fórum.
A perda de empregos afetará de maneira praticamente igual mulheres (48%) e homens (52%). No entanto, uma análise mais específica mostra que para cada cinco empregos perdidos pelas mulheres, só um será recuperado por elas. Já para os homens, a cada três empregos perdidos, os homens obterão um.
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