Depois de sair da rota definida, o Airbus A-320 que
inicialmente fazia a ligação entre a cidade de Alexandria e o Cairo
atravessou o Mediterrâneo e aterrou no aeroporto de Larnaca, em Chipre.
Algum tempo depois, o sequestrador começou a libertar os passageiros.
O primeiro-ministro egípcio, Sherif Ismail, afirmou que o sequestrador é de nacionalidade egípcia e que fez alguns pedidos confusos. “A certa altura, pediu para se encontrar com representantes da União Europeia, depois pediu para ir para outro aeroporto, mas nada em específico”, afirmou Ismail, citado pela Reuters.
O Presidente cipriota já desmentiu que o incidente – pouco frequente desde as apertadas medidas de segurança a bordo adoptadas após os atentados de 11 de Setembro de 2001 – tenha motivações terroristas. "Não é nada que tenha a ver com terrorismo", esclareceu Nicos Anastasiades.
Também o ministro dos Negócios Estrangeiros cipriota, Alexandros Zenon, descartou a possibilidade de estarem em causa motivações terroristas. "Aquilo que clarificamos é que não se trata de terrorismo. Ele [o sequestrador] parece ser uma pessoa instável, num estado psicológico instável e o problema está a ser tratado em conformidade com a situação", afirmou Zenon, citado pela Reuters.
No Cairo, o ministro da Aviação Civil egípcia confirmou que no voo entre Alexandria e o Cairo seguiam 55 passageiros "de várias nacionalidades". Num comunicado, o ministério da Aviação Civil afirmou que no avião estavam 21 passangeiros estrangeiros, entre eles oito norte-americanos, quatro britânicos, quatro holandeses, dois belgas, um francês, um italiano e um sírio.
As circunstâncias do sequestro e as motivações do sequestrador permanecem um mistério. Os órgãos de comunicação social cipriotas avançam, no entanto, que o desvio foi feito por motivos pessoais, adiantando que o sequestrador pretendia entrar em contacto com a ex-mulher, de nacionalidade cipriota. Contam que terá atirado uma carta para fora do avião e pedido para que aquela fosse entregue à ex-mulher. Há também informações de que teria pedido um tradutor e asilo político.
Ameaça a bordo
Inicialmente, acreditava-se que o avião teria sido desviado por vários piratas do ar, mas poucas horas depois, as autoridades avançaram que se tratava apenas de um homem. Uma fonte do Ministério da Aviação Civil egípcia disse à Reuters que o comandante do avião foi ameaçado por um passageiro que disse ter consigo um cinto de explosivos.
O sequestrador contactou a torre de controlo do aeroporto do Chipre às 8h30 (6h30 em Portugal continental) e o avião teve autorização para aterrar cerca de 20 minutos depois, informou a polícia. O Airbus A-320, que estabelecia a rota entre a cidade costeira de Alexandria e o Cairo, um voo doméstico, aterrou numa zona especial isolada e os outros voos foram desviados para outros aeroportos.
Inicialmente, não foram feitas reivindicações de qualquer tipo, senão que a polícia abandonasse a zona, de maneira a libertar mulheres e crianças que se encontravam a bordo do avião. Por volta das 8h (em Portugal continental), alguns passageiros começaram a ser libertados.
O primeiro-ministro egípcio, Sherif Ismail, afirmou que o sequestrador é de nacionalidade egípcia e que fez alguns pedidos confusos. “A certa altura, pediu para se encontrar com representantes da União Europeia, depois pediu para ir para outro aeroporto, mas nada em específico”, afirmou Ismail, citado pela Reuters.
O Presidente cipriota já desmentiu que o incidente – pouco frequente desde as apertadas medidas de segurança a bordo adoptadas após os atentados de 11 de Setembro de 2001 – tenha motivações terroristas. "Não é nada que tenha a ver com terrorismo", esclareceu Nicos Anastasiades.
Também o ministro dos Negócios Estrangeiros cipriota, Alexandros Zenon, descartou a possibilidade de estarem em causa motivações terroristas. "Aquilo que clarificamos é que não se trata de terrorismo. Ele [o sequestrador] parece ser uma pessoa instável, num estado psicológico instável e o problema está a ser tratado em conformidade com a situação", afirmou Zenon, citado pela Reuters.
No Cairo, o ministro da Aviação Civil egípcia confirmou que no voo entre Alexandria e o Cairo seguiam 55 passageiros "de várias nacionalidades". Num comunicado, o ministério da Aviação Civil afirmou que no avião estavam 21 passangeiros estrangeiros, entre eles oito norte-americanos, quatro britânicos, quatro holandeses, dois belgas, um francês, um italiano e um sírio.
As circunstâncias do sequestro e as motivações do sequestrador permanecem um mistério. Os órgãos de comunicação social cipriotas avançam, no entanto, que o desvio foi feito por motivos pessoais, adiantando que o sequestrador pretendia entrar em contacto com a ex-mulher, de nacionalidade cipriota. Contam que terá atirado uma carta para fora do avião e pedido para que aquela fosse entregue à ex-mulher. Há também informações de que teria pedido um tradutor e asilo político.
Ameaça a bordo
Inicialmente, acreditava-se que o avião teria sido desviado por vários piratas do ar, mas poucas horas depois, as autoridades avançaram que se tratava apenas de um homem. Uma fonte do Ministério da Aviação Civil egípcia disse à Reuters que o comandante do avião foi ameaçado por um passageiro que disse ter consigo um cinto de explosivos.
O sequestrador contactou a torre de controlo do aeroporto do Chipre às 8h30 (6h30 em Portugal continental) e o avião teve autorização para aterrar cerca de 20 minutos depois, informou a polícia. O Airbus A-320, que estabelecia a rota entre a cidade costeira de Alexandria e o Cairo, um voo doméstico, aterrou numa zona especial isolada e os outros voos foram desviados para outros aeroportos.
Inicialmente, não foram feitas reivindicações de qualquer tipo, senão que a polícia abandonasse a zona, de maneira a libertar mulheres e crianças que se encontravam a bordo do avião. Por volta das 8h (em Portugal continental), alguns passageiros começaram a ser libertados.
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