Lusa
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Suécia, Margot Wallstrom, foi proibida de entrar em Israel depois das declarações que fez sobre a morte de palestinianos pelas forças israelitas, divulgou hoje o governo hebraico.
Wallstrom solicitou na terça-feira inquéritos "aprofundados" às circunstâncias das mortes de palestinianos por forças israelitas nos últimos meses, em contexto de violência acrescida.
Hoje, ao fim da tarde, um porta-voz do Ministério dos Negócios
Estrangeiros israelita anunciou que o embaixador sueco em Israel,
Karl-Gustav Nesser, tinha sido convocado "de urgência" para o
Ministério, em Jerusalém.
"Foi apresentado um protesto ao embaixador, depois das afirmações agressivas da ministra sueca e, durante o encontro, foi-lhe transmitida a cólera do governo e do povo israelitas pela apresentação tendenciosa da realidade, que denota uma relação hostil para com Israel", disse o porta-voz.
Antes desta convocatória, a ministra ajunta dos Negócios Estrangeiros israelita, Tzipi Hotovely, afirmou que, depois das declarações de Wallstrom, "que constituem uma mistura de cegueira e estupidez política, Israel decidiu fechar as suas portas a visitas oficiais suecas".
Esta declaração da ministra israelita, difundia pela rádio pública, parecendo valer para todas as visitas oficiais suecas, causou aparentemente algum desconforto no governo de Israel.
Questionado pela AFP, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros especificou que apenas Margot Wallström "não era bem-vinda em Israel, mas os outros responsáveis oficiais suecos não são visados e são bem-vindos".
As afirmações de Hotovely foram consideradas "exageradas" pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, noticiaram os meios israelitas. Estes destacaram inclusive que uma das vice-presidentes do parlamento sueco, Esabelle Dingizian, está a fazer uma visita a Israel.
Netanyahu conserve o controlo da pasta dos Negócios Estrangeiros.
Wallstrom, social-democrata, foi questionada na terça-feira no parlamento pela polémica levantada no mês anterior, pelas suas declarações sobre a necessidade de evitar "execuções extrajudiciais" em Israel.
O debate apareceu depois de uma centena de palestinianos terem sido abatidos em dois meses, na sua maior parte quando faziam ou tentavam fazer ataques com arma branca em Israel e nos territórios palestinianos.
O número de mortos atingiu os 150 do lado palestiniano e 23 do israelita.
Desde a sua entrada em funções no outubro de 2014, e do anúncio quase imediato do reconhecimento do Estado palestiniano pela Suécia, que Wallstrom tem irritado com frequência a diplomacia israelita.
Hotovely pertence a uma nova geração de membros muito à direita do Likud, partido de Netanyahu, que rejeita a criação de um Estado palestiniano e defende a ideia de um "Grande Israel" que junte Israel e os Territórios Palestinianos.
"Foi apresentado um protesto ao embaixador, depois das afirmações agressivas da ministra sueca e, durante o encontro, foi-lhe transmitida a cólera do governo e do povo israelitas pela apresentação tendenciosa da realidade, que denota uma relação hostil para com Israel", disse o porta-voz.
Antes desta convocatória, a ministra ajunta dos Negócios Estrangeiros israelita, Tzipi Hotovely, afirmou que, depois das declarações de Wallstrom, "que constituem uma mistura de cegueira e estupidez política, Israel decidiu fechar as suas portas a visitas oficiais suecas".
Esta declaração da ministra israelita, difundia pela rádio pública, parecendo valer para todas as visitas oficiais suecas, causou aparentemente algum desconforto no governo de Israel.
Questionado pela AFP, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros especificou que apenas Margot Wallström "não era bem-vinda em Israel, mas os outros responsáveis oficiais suecos não são visados e são bem-vindos".
As afirmações de Hotovely foram consideradas "exageradas" pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, noticiaram os meios israelitas. Estes destacaram inclusive que uma das vice-presidentes do parlamento sueco, Esabelle Dingizian, está a fazer uma visita a Israel.
Netanyahu conserve o controlo da pasta dos Negócios Estrangeiros.
Wallstrom, social-democrata, foi questionada na terça-feira no parlamento pela polémica levantada no mês anterior, pelas suas declarações sobre a necessidade de evitar "execuções extrajudiciais" em Israel.
O debate apareceu depois de uma centena de palestinianos terem sido abatidos em dois meses, na sua maior parte quando faziam ou tentavam fazer ataques com arma branca em Israel e nos territórios palestinianos.
O número de mortos atingiu os 150 do lado palestiniano e 23 do israelita.
Desde a sua entrada em funções no outubro de 2014, e do anúncio quase imediato do reconhecimento do Estado palestiniano pela Suécia, que Wallstrom tem irritado com frequência a diplomacia israelita.
Hotovely pertence a uma nova geração de membros muito à direita do Likud, partido de Netanyahu, que rejeita a criação de um Estado palestiniano e defende a ideia de um "Grande Israel" que junte Israel e os Territórios Palestinianos.
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