Governo decide sonegar informações a Temer e enfiar a mão no caixa; é a política da terra arrasada
Reinaldo Azevedo - VEJA
O PT
tem uma essência golpista. Está na sua alma. Está no seu DNA. Está na
sua essência. O partido já sabe que não há mais como salvar o mandato da
presidente Dilma Rousseff. Então se organiza para as várias formas de
retaliação.
Há muito
escrevi aqui que a tese do “golpe” tem um propósito: poder organizar
ações de sabotagem como se fossem atos de resistência. E, obviamente,
não são.
Já sabemos
que os ditos movimentos sociais pretendem infernizar a vida do país.
Vamos ver até onde pretendem chegar. Dilma e seus assessores agora
tramam coisas ainda mais perversas.
Os
petistas já disseram que não haverá nenhuma forma de transição para a
gestão Michel Temer. A ideia é deixar o vice-presidente no mais absoluto
escuro, sem dados sobre a real situação do governo.
Mais:
também estudam acelerar a liberação de verbas para os ditos “programas
sociais”. Ou por outra: Dilma decidiu enfiar a mão do caixa e sonegar
informações.
É claro que isso caracteriza dois crimes: de responsabilidade e de improbidade.
Cabe
indagar onde anda o Ministério Público Federal a essa altura. Dilma vai
perder o mandato por ter violado o Inciso VI do Artigo 85 da
Constituição: atentado contra a Lei Fiscal. Desde, no entanto, que a
denúncia contra ela começou a tramitar na Câmara, já cometeu mais uma
penca deles.
E é evidente que isso não pode ficar impune.
Lembro
que, enquanto o Senado não aprova a julga a não a “impicha” de vez, ela
segue sendo presidente da República, só que afastada. E, como tal, tem
de responder por seu atos.
Dilma é hoje uma subversiva da ordem democrática.
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