Funaro pede que Justiça de São Paulo proíba venda de empresas da J&F e bloqueie os bens do grupo
Velho conhecido No centro da disputa está o
empréstimo que, segundo delatores, teria servido de base para pagamento
de propinas ao corretor e ao ex-deputado Eduardo Cunha. Funaro alega que
prestou serviços lícitos à companhia.
Vão-se os anéis No processo, os advogados da firma
de Funaro citam a recente política de venda de ativos da J&F e
alegam que o bloqueio dos bens é necessário para garantir que haja
dinheiro para pagar o valor que o corretor reivindica.
Invicta Esta não é a primeira vez que a J&F é
alvo de uma tentativa de travar na Justiça a negociação de suas
empresas. Todas as iniciativas anteriores foram revertidas pelo grupo,
que concluiu nesta segunda (31) a venda de unidades na América Latina.
Longa data Funaro, preso pela Lava Jato, está finalizando as negociações para fechar delação premiada.
Livre escolha? Advogado de Aécio Neves (PSDB-MG),
Alberto Toron diz que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot,
“muda oportunisticamente” de posição ao pedir que o pedido de prisão do
senador seja analisado pela Primeira Turma do STF.
Histórico “Em outras duas oportunidades, Janot havia se manifestado pela decisão no plenário da corte”, afirma.
Deixe-me O diretor-geral da Polícia Federal, Leandro
Daiello, avisou a amigos que pretende tirar férias — vencidas há dois
anos. Há tempos ele se queixa de cansaço. Ainda assim, discute o melhor
momento para se ausentar com o ministro da Justiça.
Vice Daiello está à frente da PF há quase sete anos.
É o segundo dirigente mais longevo da corporação — só um coronel
nomeado durante a ditadura ficou mais tempo do que ele no cargo: 11
anos.
Pragmático Com discrição, para não melindrar os que
querem frear projeções sobre o placar da denúncia contra o presidente
Michel Temer, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tem dito que
seria importante o Planalto obter 257 votos — a maioria simples da
Câmara.
A quem importa Aliados do ministro dizem que um
desempenho mais modesto poderia fomentar clima de desânimo entre
investidores e agentes que viram com desconfiança a aprovação de
desconto de 99% para empresas com dívidas federais.
Chama acesa O ministro Gilberto Kassab
(Comunicações) disse, neste fim de semana, que caso a economia “continue
a dar sinais de recuperação”, vê “com naturalidade” a candidatura de
Meirelles, que é seu correligionário, à Presidência em 2018.
Como música Mantendo-se distante do embate sobre a
denúncia, o governador Geraldo Alckmin defendeu as reformas e condenou a
invasão de terras em discurso ao Conselho Superior do Agronegócio, na
Fiesp.
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