Presidente avalia incorporar atribuições da CGU à Casa Civil ou distribuí-las para o Ministério da Justiça e para a futura pasta da Cidadania
VEJA
Fachada do prédio da Controladoria Geral da União (CGU), em Brasília(André Dusek/Estadão Conteúdo)
"O ministro confirmou que existe o estudo para um novo desenho da
CGU, mas que ainda não foi batido o martelo pela presidente Dilma",
disse o presidente do Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de
Finanças e Controle, Rudnei Marques, que participou do encontro.
Em meio à intensificação das negociações em torno da reforma ministerial e administrativa, Simão se reuniu ontem com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, outro cotado para deixar o cargo. O encontro não constava nas respectivas agendas oficiais de ambos até o fim do dia.
O Supremo Tribunal Federal decidiu, na semana passada, abrir um inquérito contra Mercadante para apurar suposto envolvimento em caixa dois durante sua campanha ao governo de São Paulo, em 2010.
Leniência - Na CGU, alguns técnicos argumentam que uma possível redistribuição das atividades da Controladoria poderá abrir brechas a novas interpretações a respeito dos acordos de leniência. A Lei Anticorrupção, que trata sobre o tema, determina expressamente a CGU como órgão competente para celebrar os acordos de colaboração no âmbito do Poder Executivo federal.
A Controladoria tem negociado com algumas empresas envolvidas na Operação Lava Jato, em troca de punições mais brandas, informações a respeito dos desvios e o pagamento dos danos causados à União. Somadas à UTC, comandada por Ricardo Pessoa, apontado como chefe do cartel das construtoras, outras cinco empresas buscaram um acordo de leniência com a CGU até julho deste ano.
Em meio à intensificação das negociações em torno da reforma ministerial e administrativa, Simão se reuniu ontem com o ministro-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, outro cotado para deixar o cargo. O encontro não constava nas respectivas agendas oficiais de ambos até o fim do dia.
O Supremo Tribunal Federal decidiu, na semana passada, abrir um inquérito contra Mercadante para apurar suposto envolvimento em caixa dois durante sua campanha ao governo de São Paulo, em 2010.
Leniência - Na CGU, alguns técnicos argumentam que uma possível redistribuição das atividades da Controladoria poderá abrir brechas a novas interpretações a respeito dos acordos de leniência. A Lei Anticorrupção, que trata sobre o tema, determina expressamente a CGU como órgão competente para celebrar os acordos de colaboração no âmbito do Poder Executivo federal.
A Controladoria tem negociado com algumas empresas envolvidas na Operação Lava Jato, em troca de punições mais brandas, informações a respeito dos desvios e o pagamento dos danos causados à União. Somadas à UTC, comandada por Ricardo Pessoa, apontado como chefe do cartel das construtoras, outras cinco empresas buscaram um acordo de leniência com a CGU até julho deste ano.
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