Informação consta em um laudo da Polícia Federal, finalizado em 14 de janeiro, segundo jornal
Os gastos de Collor com consumo são muito superiores à renda que ele
declarou em todo o período, de 700.000 reais. No laudo, os
investigadores destacaram, de acordo com o jornal, que o fato de Collor
ter usado parte do dinheiro da TV Gazeta com despesas pessoais é
relevante porque os valores não poderão ser recuperados, ao contrário do
que ocorre com bens que poderiam ser readquiridos por meio de venda.
"A TV Gazeta, além de conceder empréstimos a Collor sem observar sua capacidade de pagamento, não se preocupou com o fato de que ele despendeu pelo menos metade dos recursos recebidos em consumo - e o fez com o conhecimento da empresa, pois ela registrava isso na sua contabilidade", escreveu a perícia.
Depósitos - Documentos apreendidos na TV Gazeta e em outras duas empresas das quais Collor é sócio mostraram que a empresa recebeu 9,6 milhões de reais em dinheiro vivo. Outros repasses também foram feitos sem qualquer relação com a atividade de Collor. Do montante, 523.000 reais foram depositados pelo doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da Lava Jato, e Rafael Ângulo, que distribuía propina a mando do doleiro. Entre outubro de 2012 e janeiro de 2014, os dois fizeram dezessete depósitos.
Dos 9,6 milhões de reais que a TV Gazeta recebeu, 5,6 milhões de reais foram para Collor ou para sua mulher, Caroline. Desse total, 3,3 milhões de reais foram contabilizados pelas três empresas como sendo para abater uma suposta dívida do casal. Os investigadores descobriram, no entanto, que isso era uma operação simulada. "Em alguns casos, os depósitos foram transferidos imediatamente [de volta] para Collor."
"A TV Gazeta, além de conceder empréstimos a Collor sem observar sua capacidade de pagamento, não se preocupou com o fato de que ele despendeu pelo menos metade dos recursos recebidos em consumo - e o fez com o conhecimento da empresa, pois ela registrava isso na sua contabilidade", escreveu a perícia.
Depósitos - Documentos apreendidos na TV Gazeta e em outras duas empresas das quais Collor é sócio mostraram que a empresa recebeu 9,6 milhões de reais em dinheiro vivo. Outros repasses também foram feitos sem qualquer relação com a atividade de Collor. Do montante, 523.000 reais foram depositados pelo doleiro Alberto Youssef, um dos principais delatores da Lava Jato, e Rafael Ângulo, que distribuía propina a mando do doleiro. Entre outubro de 2012 e janeiro de 2014, os dois fizeram dezessete depósitos.
Dos 9,6 milhões de reais que a TV Gazeta recebeu, 5,6 milhões de reais foram para Collor ou para sua mulher, Caroline. Desse total, 3,3 milhões de reais foram contabilizados pelas três empresas como sendo para abater uma suposta dívida do casal. Os investigadores descobriram, no entanto, que isso era uma operação simulada. "Em alguns casos, os depósitos foram transferidos imediatamente [de volta] para Collor."
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