Laryssa Borges - VEJA
Ex ministro dos governo Lula e Dilma, Paulo Bernardo(Marcelo Camargo/Agência Brasil)
A
Polícia Federal deve colher no fim do dia o depoimento do ex-ministro
Paulo Bernardo, preso nesta quinta-feira durante a Operação Custo
Brasil. O petista, que ocupou as pastas do Planejamento e das
Comunicações nos governo Lula e Dilma, foi preso na manhã de hoje em
Brasília e será levado para São Paulo, junto com os demais detidos, para
os primeiros esclarecimentos. Para o Ministério Público, Bernardo
"encabeçava" a organização criminosa tornada pública hoje com a Custo
Brasil. No esquema, segundo os investigadores, a empresa Consist
repassava 70% do faturamento líquido que tinha em contratos com o
Ministério do Planejamento para o pagamento de propinas. Entre 2010 e
2015, foram movimentados mais de 100 milhões de reais em dinheiro sujo e
distribuídos para diversos funcionários públicos e agentes políticos. O
ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto era responsável, por exemplo, por
definir o porcentual que cada um dos integrantes do propinoduto
receberia.
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