Esquema de desvio de recursos em consignado pode ser muito maior
Severino Motta - VEJA
Muito além da Consist
O esquema de desvio de
recursos em contratos de crédito consignado a servidores, que levou à
prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, pode ser muito maior. Diversas
prefeituras e governos estaduais usam serviços de empresas semelhantes à
Consist, pivô da fraude no Ministério do Planejamento.
Como são remuneradas pelos bancos para gerenciar os empréstimos vinculados aos salários, não é preciso licitação. Quem
conhece o setor diz que a relação de prefeitos e governadores com essas
empresas não é nada republicana. Vem aí novo foco de investigação.
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