Rodrigo Constantino
A campanha da esquerda contra a Polícia
Militar é conhecida. Vemos diariamente uma intensa propaganda negativa,
que chega a retratar os policiais como a maior ameaça à paz. Alguns
chegam ao extremo de pedir o fim da Polícia Militar, como fez Gregorio
Duviver. Outros posam de mais “moderados”, e alegam desejar “apenas” a
“desmilitarização da PM”. O que estaria por trás disso?
O maestro Tom Martins fez um comentário cirúrgico que sintetiza com perfeição o verdadeiro objetivo oculto nessa campanha:
É claro
que a esquerda não quer “acabar com a polícia”. O que desejam é a
“desmilitarização”, ou seja, tornar a polícia uma força civil com
direito de greve, etc. Alguns falam em
centralização das polícias, algo que apenas colocaria o centro de
decisões muito mais longe da população, exatamente o oposto do modelo
americano. Mas o principal ponto é que as polícias trocariam a ordem
militar por um sistema de funcionários públicos civis.
E por que
os esquerdistas odeiam a Polícia Militar? Porque a polícia, sendo
militar, não está sob o jugo dos sindicatos. Num país onde grupos
comunistas dominam os sindicatos, desmilitarizar as polícias seria o
mesmo que controlá-las. A esquerda já domina as universidades, as
redações, a Igreja, o lumpesinato, o meio cultural e o ambiente
político-partidário. Falta apenas controlar os detentores do monopólio
do uso da força bruta do estado. Por isso o ponto urgente em sua agenda:
a “desmilitarização da PM”.
Na República Sindical que é nosso país,
sob domínio da esquerda, é simplesmente insuportável que a PM esteja
fora disso. O sonho desses esquerdistas é que cada policial fosse
exatamente como os “professores” do ensino público, em sua maioria
capachos dos sindicatos ou militantes disfarçados que fazem proselitismo
ideológico e lavagem cerebral nos estudantes. É uma questão de
controle. Como Bene Barbosa resumiu: “Tática de dominação e controle. Só
isso!”
Claro, falo dos líderes da esquerda, ou
seja, dos oportunistas safados que sabem muito bem o que estão fazendo e
possuem uma agenda por trás de cada ato pensado. Não entram nessa lista
os idiotas úteis, os românticos bobocas e infantis, que pintam unhas de
branco pela paz ou usam camisetas com a pomba que o comunista Picasso
eternizou como símbolo do pacifismo, desenhada em uma litografia de
presente para o assassino Stalin.
Esses “pensam” mesmo que policiais com
flores em vez de armas fariam muito mais pela paz, e nem o caos
anárquico no Espírito Santo é capaz de fazer tal crença balançar. É uma
questão de necessidade, pois essa turma vive no mundo da
estética, e imaginar seres humanos como figuras santificadas, cantando
de mãos dadas “Imagine”, faz parte da personalidade fraca e covarde
dessa gente, massa de manobra dos canalhas.
Mas a liderança não é nada boba. Sabe o
que está em jogo. Defende bandidos como “vítimas da sociedade” e
policiais como os “algozes da sociedade” porque querem fomentar o crime e
enfraquecer a lei, tomando o controle do monopólio da força pelo
estado. É tudo parte de um esquema totalitário de poder.
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