Marcelo Odebrecht diz não fazer delação porque não tem “o que dedurar”
Reinaldo Azevedo - VEJA
Marcelo
Odebrecht, presidente do grupo que leva o nome da família, foi ouvido
em Curitiba pela CPI da Petrobras. Dispensou um tratamento respeitoso
aos deputados, desculpando-se por não responder a determinadas perguntas
em razão, disse, da estratégia abraçada por sua defesa, e foi
igualmente bem-tratado. E deixou claro que não há a menor hipótese de
aderir à delação premiada. Explicou assim a razão: “Para alguém dedurar,
ele precisa ter o que dedurar. Esse é o primeiro fato. Isso eu acho que
não ocorre aqui”. Foram ouvidos quatro outros executivos do grupo, que
optaram por ficar calados: Márcio Faria, Rogério Araújo, César Ramos e
Alexandrino Alencar — que deixou o grupo.
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