Presidente do Conselho diz: “Não vamos deixar que toquem na EBC”. É mesmo? Eles privatizaram a empresa pública?
A coisa
era uma piada em si. Os ditos “debatedores” estavam, ora vejam, todos de
um lado só. Não havia ninguém favorável à reestruturação da empresa. Lá
estavam, por exemplo, o próprio Melo e Rita Freire, presidente do
Conselho. Também presente a representante de uma tal Frente de Defesa da
EBC, Bia Barbosa.
E todos
falavam em favor da chamada “comunicação pública”, um conceito curioso.
Em “esquerdês”, que é o idioma das pessoas destituídas de lógica, mas
com bastante amor pelas tetas do governo, isso quer dizer “comunicação
sem público”. Era patético ver toda aquela gente reunida em defesa dos
próprios interesses, mas fingindo falar em nome do povo brasileiro.
A tal Rita, presidente do Conselho, disse o seguinte:
“Nós confiamos que, nesta Casa, conseguimos fazer uma mobilização para barrar isso. Nós não vamos deixar que toquem na EBC. E, se tocarem, vamos estar juntos também para reverter. A não ser que a gente rasgue, mais uma vez, a Constituição”.
“Nós confiamos que, nesta Casa, conseguimos fazer uma mobilização para barrar isso. Nós não vamos deixar que toquem na EBC. E, se tocarem, vamos estar juntos também para reverter. A não ser que a gente rasgue, mais uma vez, a Constituição”.
“Nós”
quem, cara pálida? A EBC é intocável? É uma corporação acima da lei e
das instâncias democráticas? Sobre a mesa, havia um cartaz em que se lia
“Liberdade de expressão”. Que patético! A liberdade de expressão, na
EBC petista, consiste em contratar a peso de ouro jornalistas para
defender o PT, atacar seus adversários e agredir a imprensa independente
e parte do judiciário.
Quando dona Rita diz “não vamos deixa que toquem na EBC”, está querendo dizer o seguinte: “A EBC é do PT e continuará a ser”.
Melo não ficou atrás:
“Há um ataque político à democracia”. É mesmo? Ele chama de democracia o uso de dinheiro público para garantir o monopólio de um ponto de vista.
“Há um ataque político à democracia”. É mesmo? Ele chama de democracia o uso de dinheiro público para garantir o monopólio de um ponto de vista.
Para este senhor, é irrelevante saber ser a TV Brasil tem público ou não. E soltou esta pérola:
“A questão não é simplesmente de audiência. Se fosse por aí, a TV Globo estaria fechada, também a Folha, que vendia 1,5 milhão de exemplares na década de 90, quando trabalhei lá, e agora vende 300 mil exemplares. Mas a importância política desses órgãos de comunicação continua sendo inquestionável. Seja de que lado e de que posição eles estiveram.”
“A questão não é simplesmente de audiência. Se fosse por aí, a TV Globo estaria fechada, também a Folha, que vendia 1,5 milhão de exemplares na década de 90, quando trabalhei lá, e agora vende 300 mil exemplares. Mas a importância política desses órgãos de comunicação continua sendo inquestionável. Seja de que lado e de que posição eles estiveram.”
Hein?
Como? Melo compara a emissora de maior audiência do país com aquela que
ele comanda, que ninguém vê. Na década de 90, a Internet era ainda
incipiente, e não havia os produtos eletrônicos da Folha e de outros
veículos.
Eis a qualidade dos argumentos do que defendem que nada mude. Afinal, a EBC é deles, certo?
Que Temer não desista!
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