sexta-feira, 3 de junho de 2016

Collor tinha operador de propinas de codinome 'Pânico'
Felipe Frazão - VEJA
O senador Fernando Collor de Melo durante sessão no Senado Federal, que vota o impeachment da presidente Dilma Rousseff - 11/05/2016Cerveró mencionou propina de R$ 6 mi a R$ 10 mi para Collor em negócio da BR Distribuidora(Evarista Sa/AFP)
Um dos principais alvos da delação premiada de Nestor Cerveró, ex-diretor da BR Distribuidora e da Petrobras, é o senador e ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTC-AL). Segundo Cerveró, Collor tinha um operador do PTB, seu antigo partido, de apelido "Pânico". Pânico "estava sempre na BR", relatou o delator. Segundo Cerveró, Collor arrecadava propina na compra de álcool de usineiros e também nos acordos para uso de "bandeira" das distribuidoras de combustível em postos de São Paulo. O ex-diretor da Petrobras afirmou que Collor levou entre 6 e 10 milhões de reais na negociação para que a rede de postos da DVBR - Derivados do Brasil SA se associasse à BR Distribuidora. A subsidiária da Petrobras pagou 150 milhões pelo negócio.

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