terça-feira, 21 de junho de 2016

Magno Malta canta samba de Bezerra da Silva: Dilma só voltará “quando saci cruzar as pernas”
Senador lembrou que Lindbergh também foi citado em delação. Quer tirar Temer por isso?
Felipe Moura Brasil - VEJA
Outros dois grandes momentos de Magno Malta (PR-ES) na sessão de segunda-feira (20) da comissão do impeachment:
1) O senador calou Lindbergh Farias (PT-RJ) lembrando os ministros de Dilma Rousseff investigados pela Lava Jato, que ficavam na barra da saia da petista, sem sair do governo.

Como tuitei noutro dia:
tuite edinho
2) Malta lembrou que petistas como o próprio Lindbergh foram citados em delação e que, se Michel Temer tem de deixar o governo por isso, como eles reivindicam, eles também têm de “esvaziar suas cadeiras”.
O senador pregou o respeito ao ordenamento jurídico brasileiro, distinguindo citação, investigação e condenação; e ridicularizou a tentativa do PT de atacar o PMDB por querer melar a Operação Lava Jato:
“Quem mais queria acabar com a Lava Jato era Lula.”
No fim, Malta aplicou o samba “Quando o morcego doar sangue”, do repertório de Bezerra da Silva, ao caso de Dilma Rousseff e cantou que ela só voltará “quando o saci cruzar as pernas”.
A testemunha de defesa da petista teve de esforçar para conter o riso.
Assista.

Relembro o samba completo na voz de Bezerra da Silva:

Para tirar…..meu Brasil dessa baderna
Para tirar…..meu Brasil dessa baderna

Só quando o morcego doar sangue
E o saci cruzar as pernas
Só quando o morcego doar sangue
E o saci cruzar as pernas
Toda nossa esperança é somente lembrança do passado

A alta cúpula vive contagiada….pelo micróbio da corrupção
O povo nunca tem razão, estando bom ou ruim o clima
Somente quem está por cima…..é a tal dívida externa
E o malandro que faz aquele empréstimo
E leva os vinte por cento dela……….para tirar!

Já não há alegria de noite e de dia a tristeza não pára
A vida custando os olhos da cara
E não temos dinheiro para comprar
Quem governa o país é muito feliz, não se preocupa
Tem tudo de graça, não esquenta a cuca
E o custo de vida só sabe aumentar

Antigamente governavam decente, sem sacrilégio
Hoje são indecentes, cheios de privilégio
É só caô caô pra cima do povo
Promessa de um Brasil novo
E uma política moderna
Mas só quando o morcego doar sangue

Nenhum comentário: